Fanfic: Vida Bandida

Poncho: Any não. Se vc voltar, o Tony vai fazer alguma coisa contra vc... por favor, não.
Any: (se levantando do sofá) Poncho, entenda... isso tudo está acontecendo por minha culpa. A Maite morreu no meu lugar. Derrick está quase morto... ninguém vai deter o Tony. Ele vai continuar matando meus amigos até eu voltar.
Poncho: Mas se vc voltar... ele vai matar vc!
Any: Eu sou difícil de matar Poncho... amo a vida e razões para viver não me faltam. Eu só vou voltar porque é injusto deixar meus amigos morrerem e não fazer nada. Espero que vc entenda.
Poncho: Eu realmente entendo... (ele se levantou e a abraçou)
Any: Bom... então eu vou arrumar minhas malas. (dando um beijo nele)
Poncho: E eu vou arrumar as minhas.
Any: Do que vc está falando?
Poncho: Não é óbvio? Eu vou com vc.
Any: Não vai não.
Poncho: Vou sim.
Any: Não vai não! (em um tom de voz mais alto)
Poncho: Eu vou com vc e ninguém vai me impedir.
Any: Vc só pode estar doido... Poncho raciocina: eu forjei a minha morte e vc é meu cúmplice. Se alguma coisa der errado na minha volta, se descobrirem que eu estou viva eu vou ser presa. Se descobrirem que vc me ajudou, vc acabará preso também. Sem contar que nós dois vamos acabar mortos pelo Tony... é isso o que vc quer?

Poncho: A situação é simples Any: ou eu vou com vc ou vc não vai a lugar algum. Estamos nessa juntos, sempre estivemos juntos.
Any: Poncho...
Poncho: Não quero que essa seja nossa quinta briga Any. (ele deu um sorriso fofo) Eu já disse: eu vou com vc.
Any: Poncho... eu não quero que aconteça nada com vc... eu morro se acontecer.... o problema disso tudo sou eu, então... é melhor só eu me arriscar.
Poncho: Infelizmente Any, temos um problema: eu também tenho medo que algo aconteça com vc. E se acontecer... bom, a minha vida perde o sentido.
Any: (dando um sorrisinho) Vc está sendo exagerado Poncho.
Poncho: Vc sabe que eu estou sendo sincero.
Any: Eu sei... e isso é um problema.
Poncho: Isso não é um problema. Vamos juntos e pronto. De qualquer maneira, eu não poderia deixar vc enfrentar essa barra sozinha.
Anahí se aproximou mais de Poncho e lhe deu um beijo intenso e lento. Ele abraçou as costas dela e a puxou para mais perto. Os dois se beijaram até que o ar faltou e Anahí acariciou o rosto de Poncho, enquanto ele a abraçava pela cintura.
Any: (tom de voz baixo) Vem... vamos arrumar as malas.

Capítulo 6

Dois dias depois

Florianópolis, 15:20

Poncho e Anahí estavam sentados dentro de um avião rumo aos EUA. Como Anahí usava documentos falsos e seu rosto era conhecido no México, eles deveriam ir até os EUA e de lá iriam de carro até a Cidade do México. Anahí estava deitada no ombro de Poncho enquanto ele olhava pela janela do avião. Era um dia quente e ensolarado, a viagem seria tranquila.
Eles haviam arrumado tudo muito rápido. Poncho designara um funcionário de confiança para cuidar da Lan House e pedira para a empregada abrir e limpar a casa em Blumenau uma vez por semana. Anahí pedira uma licença da universidade, alegando que sua mãe estava entre a vida e a morte. Os dois estavam quietos, pensando em tudo o que estavam deixando para trás e nos problemas que iriam enfrentar. Anahí deu um suspiro e Poncho a olhou.

Poncho: Está tudo bem?
Any: Não tenho nada... apenas estou pensando nesses dois anos que passamos aqui... foram muito bons.
Poncho: Foram mesmo... mas anime-se, vc vai poder rever o México.