Fanfic: Vida Bandida

Any: Eu estou me sentindo igual aquelas velhas chatas que nunca se satisfazem... falei tanto que sentia falta do México que agora que estou voltando, penso na vida que tínhamos aqui...
Poncho: Devido as circunstâncias... é compreensível. (acariciando o ombro dela)
Any: Será que vamos conseguir enfrentar o Tony, Poncho?
Poncho: Fomos mais espertos que eles uma vez... nada nos impede de sermos mais espertos novamente...
Any: Vc tem razão... (ela deu um sorriso que o animou)
Poncho: Fique tranquila. Vamos lá desbancar o Tony e depois voltamos para a nossa casa... quer dizer, eu não sei se vc considera Blumenau a sua casa.
Any: Claro que é... vc sabe que é... eu simplesmente adoro aquele lugar, meu emprego o seu negócio... e principalmente, adoro vc.
Poncho: Eu não te adoro, eu te amo. (dando um selinho nela)
Any: Ah tá, adoro, amo, gosto... é tudo a mesma coisa.
Poncho: Não é não... (se fazendo de brabo) a gente diz eu te adoro para fingir um eu te amo... vem cá, nos seus tempos de boêmia vc não usava esses truques de palavras?
Any: Claro que sim... eu sabia dizer um eu te adoro como ninguém... o cara ficava tão embasbascado que esquecia que era adoro e não amo... (dando uma risada) bons tempos...
Poncho fez uma cara de poucos amigos e Anahí se apressou em consertar o que disse.
Any: Mas não melhores do que esses que eu tenho vivido com vc. (ele fez uma cara estranha e ela riu) Não me saí bem no improviso?
Poncho: Eu quase acreditei...
Any: Deixa de ser bobo Poncho... vc sabe que eu falei sério.
Poncho: Eu quase acreditei que vc realmente estava falando sério e não sendo irônica com aquele “bons tempos”.
Any: Convencido.
Poncho: Eu tenho razão para ser convencido. (dando uma risada)

Anahí deu uma risada e voltou a ficar séria. Poncho não disse nada, apenas brincava com os cabelos dela.
Any: (depois de uma pausa) Por que a vida fez isso com a gente Poncho?
Poncho: Porque a vida sempre é bandida com as pessoas Any... (fechando os olhos e encostando a cabeça dele na dela, enquanto o avião decolava)

Cidade do México, mesma hora que no Brasil

Christian: Nada? Absolutamente nada?
Claúdia: Nada ainda vc quer dizer. Mandei um e-mail para ela ontem e ela não me respondeu. Sem contar que hoje eu liguei para o Brasil, a fim de ver como estavam as coisas e o funcionário da loja do Poncho me disse que os dois viajaram.
Christian: Vai ver que eles estão apenas curtindo uma lua de mel ou algo assim... não é motivo para tanta preocupação Claúdia... enquanto a Any não aparecer na nossa porta, não temos que nos preocupar...
Claúdia: Claro... não precisamos nos preocupar enquanto, porque ela vai aparecer...
Christian: Me diz uma coisa Claúdia... vc não tem medo?
Claúdia: Do que?
Christian: De ser morta pelo Tony assim como a Maite foi... pelo mesmo motivo.
Claúdia: (pensando um pouco) Eu mentiria se disesse que não tenho medo de ser assassinada pelo Tony... mas nem mesmo com todo esse medo, eu iria querer que a Any voltasse. Todos nós sabíamos no que estávamos nos metendo quando aceitamos aquele plano do Poncho.
Christian: Eu sei... mas a Any tem o mesmo sentimento em relação a nós meu amor... se ela souber que um de nós está em perigo... ela vai voltar... e quem pode culpá-la por isso? Hoje foi a Maite e o Derrick... amanhã pode ser eu ou vc...
Claúdia: Eu não quero que a morte da Maite seja em vão Christian... mas se a Any voltar o que podemos fazer? Apenas apoiá-la... e ajudá-la e para os mais religiosos rezar, porque só com ajuda divina para impedir a fúria do Tony... aliás, é uma idéia, vou ir em um vudu para ver se essa mala nos deixa em paz...

Christian: Até nas horas mais desesperadoras vc tem idéia para fazer piada... (dando uma risada e abraçando Claúdia)