Fanfic: Vida Bandida

Any: Isso é golpe baixo. Vc sabe que eu não resisto quando vc sussura no meu ouvido.

Poncho: Estamos na rodoviária... eu não posso falar seu nome em voz alta.
Any: Tem razão... vamos então pegar um táxi e ir para o hotel... estou morta Poncho... e amanhã será um longo dia.
Poncho: Vc está tão cansada assim? (voltando a caminhar com ela)
Any: Estou. (ela o olhou divertida) Por quê?
Poncho: Ahhh não, por nada. (se fazendo de desentendido)
Any: Vc não está pensando que eu vou perder a chance de estrearmos a nossa volta ao México com uma noitada não é?
Poncho: Pelo nível do seu cansaço... vai saber?
Any: Alguma vez nesses dois anos eu neguei fogo por acaso? (parando e encarando ele)
Poncho: Não, mas sabe como é... para tudo tem uma primeira vez.
Any: Eu vou fazer de conta que não ouvi isso... vc se esqueceu com quem vc está ajuntado?
Poncho: Não me esqueci não... mas sabe como é, dois anos...
Any: Ahhh é? Então vc vai ver que nem em cinquenta anos vc vai me ver negando fogo. Agora vamos rápido.
Poncho: Tá bom, tá bom. (indo com ela para um táxi)

Anahí se sentou no banco traseiro do táxi e deu o endereço de um hotel para o motorista. Depois se sentou no banco e fechou os olhos. Poncho se sentou também e deu um sorriso. A noite iria ser boa. Adorava provocar Anahí. Geralmente quando ela estava irritada e querendo colocar seu fogo a prova, eram as noites em que eles tinham as melhores noitadas.

Capítulo 7

Dulce e Christopher chegaram na Cidade do México as 11 horas da noite. Dulce estava cansada e Christopher esgotado. A tribo de ciganos começou a procurar um terreno baldio onde pudessem montar acampamento. Cassandra foi quem avistou um local interessante.
Cassandra: Acho que esse terreno serve... não serve Dulce?
Dulce: (observando) Acho que serve sim Cassandra. Está completamente desocupado e o local é bom. Vamos erguer o nosso acampamento aqui.
Os ciganos começam a erguer o acampamento. Cassandra como sempre está atrapalhada para montar a sua barraca. Christopher, que estava beijando Dulce na frente da barraca, parou ao ver a cena.

Chris: Amor, aquela menina está de novo atrapalhada... vou lá dar uma mãozinha para ela.
Dulce: Chris, ela é uma cigana... tem que aprender a se virar. Vc não estará lá para ajudá-la sempre...
Chris: Eu sei amor mas... eu morro de pena dela... tadinha, ela me disse que não sabe fazer nenhum tipo de trabalho manual... acho que vou ensiná-la a montar a barraca, para não depender mais dos outros.
Dulce: (suspirando) É uma idéia... (um pouco magoada por Chris preferir ficar com Cassandra do que com ela)
Chris: (que havia se dado conta do ciúme de Dulce) Tá com ciúme? (dando um sorrisinho)
Dulce: O pior é que eu estou morrendo de ciúmes Chris... (dando um sorriso culpado)
Chris: Que fofa. (beijando ela) Dulce, vc sabe que vc é a única mulher na minha vida... vc sabe que eu só amo vc... e se não sabe... se lembra de tudo que aconteceu há dois anos atrás... acha mesmo que pode haver outra?
Dulce: Eu sei que não... é que eu te amo tanto Chris... liga para mim não.
Chris: Ligo sim. Eu te amo muito Dulce... amo mesmo. (dando um beijo doce e lento nela)
Dulce: Eu sei que eu estou sendo boba... vc só está tentando ser legal com ela e eu ficando desconfiada... liga não Chris...
Chris: Eu gosto que vc sinta ciúmes de mim... prova que ainda não enjoou de mim.
Dulce: Como se eu fosse capaz de enjoar de vc...