Fanfic: Vida Bandida

Any: Claúdia...
Claúdia: Any, por favor, confie em nós. Vc tem que sair daqui e logo. Visite o túmulo da Maite, veja como o Derrick está e depois vá embora daqui. Prometa que vai fazer isso. E se não prometer, eu vou fazer o Poncho te dopar e te enfiar no avião, nem que seja a força.
Poncho: E pode acreditar que eu faço isso. (muito sério)
Any: Certo. Vamos providenciar as passagens para o EUA já. Se tudo correr bem, amanhã já iremos embora.
Christian: E eis que veio a luz. Ainda bem que vc nos entendeu prima.
Any: Entendi, mas não quero saber mais de omições. Se acontecer alguma coisa, eu quero saber.. ou já sabem, apareço aqui novamente. E se precisarem se esconder do Tony... vcs sabem onde estamos e como nos encontrar.
Christian: Duvido que isso seja necessário. Tony está perdendo o seu poder a cada minuto. A ânsia de se vingar de vc está fazendo muito mal para ele. Já não inspira mais a confiança de antes.
Poncho: Vamos torcer para isso ser verdade. E que esse desgraçado não nos incomode mais.
Any: Certo, tudo resolvido. Agora vamos. (ela se levantou) Quero visitar o túmulo da minha prima e amiga.

Tony já estava com tudo pronto. Ele já mandara revelar algumas fotos de Anahí. Agora, com tudo pronto ele se prepara para sair quando houve uma batida na porta. Logo em seguida, seu superior e amigo, Eduardo, entra na sala. Tony o cumprimentou rapidamente e se sentou.
Eduardo: Tony.
Tony: Eduardo. A que devo a honra?
Eduardo: Mandaram-me vir aqui. Aparentemente vc está com problemas.
Tony: Problemas? Eu? Do que vc está falando Eduardo?
Eduardo: Vc anda perdendo a influência Tony. Não está mais tão envolvido no negócio, já não tem o mesmo poder de antes... o que anda acontecendo com vc?
Tony: Não anda acontecendo nada de mais... apenas ando ocupado.
Eduardo: VC ainda pensa na vingança contra aquela promotorazinha, não pensa?

Tony: Penso. Acho que vou morrer pensando nisso. Estava em paz, acreditando que Anahí Giovanna estava morta. Mas as notícias que eu recebi me fizeram mudar de idéia.
Eduardo: Vc estava perdendo a concentração mesmo enquanto acreditava que ela estava morta.
Tony: O que está insinuando Eduardo?
Eduardo: Não estou insinuando nada. Apenas vim lhe avisar que se continuar decaindo, perderá o seu posto e sua imunidade. É meu último aviso. Vc nos deu um prejuízo enorme perdendo o nosso ponto de drogas da última vez.
Tony: Eu sinto muito Eduardo. Não vai mais acontecer. E se acontecer, vc terá todo o direito de me destituir do cargo. Não vou me opor nem vou incomodar. Apenas quero me vingar e só terei paz quando conseguir isso.
Eduardo: Diga-me Tony... se vingar da promotora é tão importante assim? De verdade?
Tony: Vingar-me dessa mulher é o meu propósito nessa vida.
Eduardo: Mas vc está melhor agora que descobriu que ela está viva. Tony, vc tem realmente certeza que odeia essa mulher?
Tony: Claro que tenho. Eu a odeio e a quero ver morta. Por quê?
Eduardo: Por nada. Foi apenas um comentário. Bem Tony, eu preciso ir. Tenho assuntos para tratar gente para atormentar e matar. O recado está dado. Então, tome cuidado.
Tony: Vou tomar. E até logo Eduardo.
Eduardo: Até logo Tony. E pense no que eu te falei.

Eduardo saiu e deixou Tony sentado na sala. Tony franziu a testa: no que ele deveria pensar? Anahí Giovanna era a mulher que ele odiava. Ele queria a cabeça dela, a todo o custo. Eduardo estava confuso, queria garantir que Tony não se distraísse do trabalho. Tony tinha certeza daquilo. Ele deu um breve sorriso enquanto pegava o telefone e separava as fotos de Anahí. Ligando para um determinado número, ele esperou até ouvir a voz do outro lado da linha. Quando