Fanfic: Vida Bandida

fugir.
Poncho: VC não teve escolha. Vc sabe disso. Vc teria sido morta. A prova disso é que o Tony ainda te procura.
Any: Talvez o melhor teria sido eu morrer Poncho... se o Tony tivesse me matado, meus amigos nunca teriam passado por isso.
Poncho: (ele estava incrivelmente sério, virou Any de frente para ele e fez ela o encarar) Nunca mais repita isso. Eu te proíbo de dizer isso.
Any: É a verdade. (baixando a cabeça)

Poncho: Escute bem: vc acha que morrer seria a solução para tudo? Pois se é, estamos no trigésimo andar. (ele apontou para uma janela) Se joga e acaba com a sua vida se vc acha que isso resolve.
Anahí apenas balançou a cabeça e chorou com mais força.
Poncho: Isso seria a atitude de uma pessoa fraca, coisa que vc nunca foi nem nunca será. A culpa não foi sua. Não se pode mandar no destino. Se Maite estava destinada a morrer, vc poderia ter feito o que fizesse isso não ia mudar. Agora não se culpe por ter lutado. Nem se culpe por estar viva. Seus amigos acreditavam e acreditam em vc, assim como eu. Por favor, não nos desaponte.
Any: Eu... eu estou cansada Poncho... se ponha no meu lugar, eu não consigo mais ser a mesma de antes depois disso tudo.
Poncho: Vc vai ser sim. Vai superar essa fase e vai ser como sempre foi: forte, que não chora por nada e ri das piores situações.
Any: Eu nunca vi ninguém morrer Poncho... confesso que a experiência é nova.
Poncho: Eu sei, por isso eu estou aqui tentando botar a sua cabeça no lugar. Esqueceu que de morte eu tenho phd?
Any: Poncho cala a boca. Eu to sensível e vc me lembra disso. (abraçando ele e escondendo o rosto no peito dele) Eu preciso voltar a ser eu mesma, eu vou pirar se continuar uma babaca sentimental...
Poncho: Vc vai voltar a ser vc logo, logo, palavra. (ele deu um selinho nos lábios dela e a apertou com força) Quando meus amigos morreram, eu também fiquei assim... vc sente como o seu mundo fosse desabar... é horrível.
Any: Eu só quero que a dor passe... apenas isso.
Poncho: Vai passar. Acredita em mim, vai passar. Vc é forte, vc é a mulher mais corajosa que eu conheci. É normal vc estar assim... só não repita mais que preferia estar morta, por favor... eu não suporto ouvir vc falando assim.
Any: Me desculpe. Eu não digo mais. Agora que esclarecemos tudo aqui... vamos voltar para Blumenau e levar a nossa vida juntos. Como deve ser.
Poncho: Isso inclui casamento?
Any: Não. (ela ergueu o rosto)
Poncho: Valeu a tentativa.

Any: Eu pensei que vc tinha entendido.
Poncho: Eu nunca vou entender... mas mesmo assim eu confio em vc.
Any: Isso é bom. Eu também confio em vc. Eu não quero me casar, mas acredite, farei algo melhor para nós dois.
Poncho: Como eu disse, eu confio em vc. Eu te amo. VC sabe disso.
Any: Eu também te amo Poncho... mais do que eu pensava. Eu te amo muito.
Claúdia: Que lindo. (aparecendo abraçada com Christian) Marcela declarando o seu amor.
Christian: Nunca pensei que viveria para ver este dia.
Any: Minha ironia continua a toda com vcs dois, dupla CC. Então, me deixem quieta que hoje o dia está tenebroso.
Claúdia: Para vc ter crise de sentimentalismo, ver o Derrick em coma te afetou e muito. Não se preocupe Marcela. Nós vamos ficar bem.
Any: Eu sei. Acho que eu estou subestimando vcs. Tenho certeza que vcs poderão se cuidar e se livrar do Tony.
Christian: Pode acreditar. Agora vamos embora. Já vimos o Derrick, já fizemos o que tinha que fazer. Agora vamos para a casa e providenciar sua passagem de volta.
Any: Vcs querem se livrar de mim?
Claúdia: Claro que sim. Vc é a nossa bomba relógio. Vc sabe que te amamos, mas vcs precisam sair daqui. E já.
Poncho: Se conseguirmos iremos embora hoje de noite. A viagem nos matou, mas podemos descansar nos EUA. Tudo bem para vc Marcela?