Fanfic: Vida Bandida

Any: Sim. Vamos para o hotel arrumar as nossas coisas. Já vi o que eu tinha que ver, já fiz o que tinha que fazer. Devemos voltar. E gente... (ela encarou todos) muito obrigada. Por tudo.
Claúdia: De nada. E minha amiga, estou aguardando vc voltar para a velha forma.
Any: Acredite, eu também. Sentimentalismo barato não é comigo. Acreditem, daqui a uma semana estarei rindo e brincando como sempre. Foi só o choque, acreditem.

Eles acreditavam. Saindo do hospital, Claúdia e Christian deixaram Anahí e Poncho no hotel. Nada mais havia a ser dito. As coisas simplesmente aconteceram. Cabia agora a todos eles superarem e seguirem em frente.

A delegacia de polícia estava cheia naquele dia. Parecia que a Cidade do México estava tendo um surto de assaltos, morte e violência. Tony entrou no prédio e se sentou em uma das cadeiras, esperando para ser atendido. Ele tinha amigos na polícia, então foi atendido logo. Apesar das crises, Tony ainda inspirava respeito por onde passava. Mesmo que estivesse no fundo do poço, ele ainda seria respeitado e conhecido.

Policial: Em que posso ajudá-lo? (quando Tony se aproximou)
Tony: Eu vim aqui fazer uma denúncia.
Policial: Por favor, preencha essa ficha para fazermos um boletim de ocorrência...
Tony: (o interrompendo) É uma denúncia grave. Eu poderia, por favor, falar com o delegado?
Policial: Sim. Aguarde um minuto, por favor.
Tony: Claro.
Ele esperou um pouco, sentado mais uma vez nas cadeiras. O policial foi até a sala. Falou baixinho com o delegado, apontando para Tony. O delegado disse algo que Tony não pôde ouvir e dispensou o policial.
Policial: O delegado está esperando por vc.
Tony: Obrigado.

Tony deu um sorriso e entrou na sala. Aquele delegado era um dos seus contatos na polícia. Se sentando na cadeira, Tony teve certeza que as coisas iam ocorrer mais fácil do que planejara.

Algumas horas depois

Dulce e Christopher estavam deitados dentro da barraca. Já havia escurecido e os dois estavam descansando. Christopher ainda não sabia o que Dulce havia ido fazer na Cidade do México. Na realidade nem mesmo Dulce sabia o que havia ido fazer ali. Ela só tinha certeza que algo muito ruim estava prestes a acontecer, e que ambos deveriam esperar calmamente os acontecimentos. Dulce estava de costas para Christopher. Christopher começou a acariciar as costas dela de leve. De repente, a mão começou a se tornar mais ousada, começando a tocar os seios dela de leve, mas Dulce afastou a mão de Christopher.

Chris: O que foi?
Dulce: Nada.
Chris: Por que está me rejeitando?
Dulce: Não estou afim Chris.
Chris: Mas por quê? Dulce, faz mais de um mês que a gente não faz amor... vc tem se afastado cada vez mais de mim. O que está acontecendo?
Dulce: Eu não sei. (sem encarar Chris)
Chris: Eu sei. A nossa relação está em crise. Estamos dois anos juntos, as coisas estão mudando. Perdemos uma filha, e apesar de vc ter superado, vc ainda sente dor.
Dulce: Sim, talvez seja isso. Que bom que vc entende, assim não preciso dar desculpas.
Chris: Dulce olha para mim. (Dulce se virou para Chris e o encarou) Toda essa crise é normal, acontece com todo mundo. O que nós dois temos que fazer é superar. Mas eu preciso da sua ajuda para isso.
Dulce: Eu sei. Juro que eu vou te ajudar. (dando um beijo nele)

Os dois começaram a se beijar com mais paixão, com mais amor. AS mãos de