Fanfic: Vida Bandida

Christian: Pelo visto a nossa amiga está recuperando o humor de sempre.
Any: Eu sou um ser humano volátil... vamos Poncho, daqui a pouco o ônibus sai e ficaremos aqui.

Os dois se despedem mais uma vez e vão até o motorista entregar as passagens. Naquele momento, dois policiais chegam na rodoviárea. Eles carregam uma foto na mão e percorriam rapidamente a rodoviárea, parando para ver os rostos das pessoas. Anahí e Poncho já haviam entregado as passagens e já estavam subindo no ônibus quando os policiais avançaram para eles. Claúdia e Christian observaram os policiais cutucarem Anahí, que se voltou.
Policial 1: Com licença.
Any: Sim? (descendo do ônibus e se aproximando dos policiais)
Policial 2: A senhora atende pelo nome de Marcela Carvalho?

Um pressentimento tomou conta do corpo de Poncho. Anahí também teve o pressentimento, mas sabia que mentir seria fatal. Os policiais pediriam sua documenação e tudo estaria perdido. Torcendo para estar errada, Anahí encarou os policias séria. Poncho também já havia descido do ônibus, enquanto o motorista esperava a situação se resolver.
Any: Sim, sou ela.
Policial 1: Podemos ver a sua documentação?
Any: Claro que sim. (ela abriu a bolsa e retirou a identidade) Algum problema?
Policial 2: Ainda não sabemos. (comparando a identidade com alguma coisa que trazia na mão)

Anahí e Poncho mal podiam respirar. Claúdia e Christian apenas observavam. Claúdia, que era mais esperta, se afastou um pouco dos dois. “Que eu esteja errada, que eu esteja errada” era o pensamento que povoava sua mente. Christian abraçou Claúdia pelos ombros e viu que ela tremia. Ele começou a se dar conta da situação. O policial devolveu a identidade para Anahí que guardou ela na bolsa. Encarando Anahí séria, os policiais se postaram cada um do lado dela, atentos e profissionais.
Policial 1: A senhora está presa Srta. Portillo. (enquanto a alegemava)

A cena transcorreu lentamente para Anahí. Ela se lembrou de ter sido algemada. Poncho tentou se aproximar dos policiais, mas Claúdia e Christian o seguravam. Toda a rodoviarea olhava para ela. Os policias seguiam com ela, cada um de um lado. Um segurava o seu ombro, o outro mantinha as pessoas afastadas. Claúdia e Christian seguravam Poncho, que estava ficando fora de si.
Claúdia: Poncho se acalme. Ela precisa de vc agora. Não faça besteiras.
Poncho: Estão prendendo a Any Claúdia... eu tenho que impedir.
Claúdia: Tenta impedir que vc vai acabar preso também. Poncho, vc não ouviu como eles chamaram ela?
Poncho: (depois de uma pausa) Portillo... chamaram ela pelo verdadeiro nome.

Claúdia: Isso mesmo. Que bom que se tocou. Eles estão prendendo ela por forjar a sua própria morte. Se eles desconfiarem que sabíamos disso, vamos todos ser presos também e acredite, a Any não precisa de nós três na cadeia.
Christian: O que vamos fazer?
Claúdia: Será que só eu penso por aqui? Christian, vc e o Poncho vão para a casa. Eu vou ligar para o Patrício. A Any precisará de um advogado, assim que eles liberarem ela para telefonar, se eu a conheço, ela vai me chamar. Digam para ela que eu estou providenciando tudo.
Poncho: Claúdia... a Any vai passar a noite na cadeia. Eu não posso deixar ela sozinha, não posso.
Claúdia: Poncho pensa! (ela andava de um lado para o outro) Se vc for até lá, estará se condenando. VC, o Christian e eu só podemos visitá-la depois que isso não for mais segredo. Temos que agir como se não soubéssemos de nada. Eu sei que vc a ama e queria estar com ela e sei que ela precisa de vc. Mas ser preso não vai ajudar em nada. Por favor, se acalme. Vai para a casa, descansa. Eu vou conversar com o Patrício.
Poncho: Certo. Vamos sair daqui. (ele pegou as malas que estavam no chão)
Christian: (falando baixinho para Poncho não ouvir) Ele está completamente acabado.