Fanfic: Vida Bandida

conheço.
Claúdia: Eu sou discípula da Anahí Giovanna. Se vc me acha inteligente, vc vai conhecer a mestra. (se sentando no sofá e segurando o celular na mão)

Capítulo 12

Anahí estava sentada de frente para um delegado. Ela estava anormalmente calma. Parecia que os acontecimentos haviam lhe devolvido a energia e a frieza de sempre. O único medo de Anahí era que um dos amigos acabasse se denunciando na tentativa de ajudá-la, em especial Poncho, mas, Claúdia sem dúvida havia percebido e cuidado da situação.
O delegado olhava para as fotos e de novo para Anahí. Ela não parecia apressada, ansiosa ou nervosa, parecia simplesmente uma pessoa que esperava as coisas acontecerem. Intrigado com o comportamento dela, o delegado resolveu parar com o jogo da espera e ir direto ao assunto. Aparentemente, Anahí não iria ficar nervosa e a confissão de culpa não sairia facilmente.

Delegado: Acho que agora posso interrogá-la, Srta. Portillo, ou será que posso chamá-la de Anahí?
Any: Como preferir. Eu não tenho direito a um advogado?
Delegado: Conhece bem o procedimento... já esteve por aqui antes?
Any: Não, eu sou formada em direito, então acho que conheço um pouco de leis.
Delegado: Ah sim, esqueci que a senhorita foi uma promotora famosa... sabe, muitos dos seus condenados passaram pelas minhas mãos.
Any: A vida realmente é engraçada... posso chamar o meu advogado?
Delegado: Ah sim, claro que pode. Vc tem direito a um telefonema. (apontando o telefone) Se seu advogado não puder vir hoje, terá que chamá-lo amanhã.
Any: Sei disso. (pegando o telefone e discando)
Delegado: Tem cinco minutos.
Any: Certo. (enquanto esperava atenderem o telefone)
Claúdia estava ainda com o celular na mão enquanto Patrício a encarava. Os dois não haviam trocado uma palavra desde que Claúdia havia tirado o celular da bolsa. O toque do celular assustou os dois.

Claúdia: Alô?
Any: (da delegacia) Alô? É vc minha amiga?
Claúdia: Não pode falar, não é? Sim, sou eu Any. Já providenciei um advogado para vc.
Any: E quem é?
Claúdia: Meu sócio, Patrício Borghetti. Ele é competente e não sabe de nada, o que sem dúvida é vital para o nosso caso. Já está indo para aí. Está na delegacia do centro?
Any: Exato. O... (Anahí ia perguntar por Poncho, mas se refreou na hora) Está tudo ok?
Claúdia: Sim. Não se preocupe com nada. Temos tudo sob controle, entendemos perfeitamente a situação.
Any: Isso me acalma.
Delegado: Seus cinco minutos acabaram.
Any: Preciso desligar. Estou esperando. E obrigada por tudo. (ela colocou o telefone no gancho)
Claúdia: (depois de desligar o celular) Ela está na delegacia do centro e já estão querendo interrogá-la. Então...
Patrício: Já estou indo Claúdia. (ele começou a arrumar uma pasta rapidamente) Devo agir como se não soubesse de nada?
Claúdia: Exatamente. Um pio a mais do que o necessário e estaremos todos ferrados. Mas confio em vc meu amigo... por favor, cuide da Any por nós.
Patrício: Não se preocupe. Farei de tudo para tirá-la desta situação. Bom, agora estou indo. Uma cliente está me esperando.
Claúdia e Patrício saíram. Patrício foi para a delegacia e Claúdia chamou um táxi para ir para a casa. Para ela, a noite já havia sido muito desgastante, mas para Poncho, Patrício e Anahí, ela estava apenas começando. Claúdia pensou em pedir para Christian vir buscá-la, mas mudou de idéia. Poncho estava frágil e não podia ficar sozinho.