Fanfic: Vida Bandida

Poncho havia tomado um banho. Estava vestido apenas com um calção e caído na cama. Ele tentava dormir, mas não conseguia conciliar o sono. Queria muito ver Anahí, saber como ela estava, como estava reagindo a tudo aquilo. Poncho se prometeu que no dia seguinte falaria com o advogado para visitar Anahí.
Ele se levantou e foi até a cozinha. Christian estava sentado em uma mesa, olhando para o relógio. Claúdia ainda não havia chegado. Poncho não queria falar com ninguém, então tomou sua água e voltou para a cama. Ele se lembrou de quando ele e Anahí chegaram em Blumenau...

Flashback

Any: (descendo do táxi e encarando a casa) Uau.
Poncho: Gostou? (apontando para a casa)
Any: Se eu gostei? Eu amei. Casinha rosa, jardim grande... jasmins... vem cá Poncho, como vc conseguiu arrumar tudo isso em tão pouco tempo?
Poncho: Vc sabe... eu tinha que sumir de qualquer maneira, matando ou não vc, então... essa casa já estava comprada há algum tempo, só estava desabitada.
Any: Ahhhh, por isso vc queria vir para cá.
Poncho: Eu sempre gostei dessa cidade. Claro, pensei que ia vir sozinho mas... (ele a puxou pela cintura) Acabei vindo muito bem acompanhado.
Any: Bota bem acompanhado nisso. Mas vem cá, casa rosa... não acha meio gay não?
Poncho: Eu gostei da casa e a cor nem me chamou a atenção. Claro, eu ia pintar ela de branco mas agora que vc está aqui deixo ela assim.
Any: Olha o machismo...
Poncho: Quer mudar de cor?
Any: Mudar não, tá tão bonitinha rosa... deixa assim mesmo, dá menos trabalho...
Poncho: Depois eu é que sou machista...
Any: É machista sim. E agora esse papo está ficando chato e nós temos coisas melhor para fazer.
Poncho: Como o que?
Any: Como assim, “como o que”? Como me beijar Alfonso Herrera, estamos há exatamente quinze minutos e quarenta e cinco segundos sem nos beijarmos. E agora são 16 minutos. E depois, eu quero estrear essa casa nova em alto estilo, se é que vc me entende.
Poncho: Entendi e muito bem sua tarada.

Any: Obrigada. (puxando ele pelo colarinho da camisa e lhe tascando um beijo)
Poncho: (depois que o beijo terminou) De nada...

Fim do flashback

Poncho deu um sorriso ao se lembrar daquele episódio. E, com aquela lembrança na cabeça, ele finalmente pegou no sono.

Capítulo 13

Anahí já estava dormindo quando Patrício finalmente chegou. Ele ficara preso no trânsito e acabara demorando uma hora para chegar. Quando ele finalmente chegou, o guarda o conduziu até a cela onde Anahí estava. O guarda bateu nas grades, fazendo Anahí acordar subtamente.

Guarda: Visita para vc. Seu advogado. (abrindo a cela)
Any: (meia dormindo) Quem?
Patrício entrou dentro da cela. O guarda a trancou novamente. Anahí se sentou na cama e encarou Patrício. Ela não o conhecia e ele só ouvira falar dela.
Patrício: Bom... eu sou seu advogado, Patrício Borghetti. Sou sócio da Claúdia Schimidt.
Any: Certo. (o observando atentamente)
Patrício: Devo dizer que a sua situação é bastante incomum Srta. Portillo.
Any: Por favor, me chame de Anahí, ou Any. Vc vai ser meu advogado de defesa.
Patrício: Certo. (ele sorriu) Acho que vc está encrencada Any. As acusações são