Fanfics Brasil - Vida Bandida

Fanfic: Vida Bandida


Capítulo: 124? Capítulo

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graves.
Any: Eu imagino. Do que estão me acusando?
Patrício: Acusação de forjar a própria morte, falsificação de identidade, passaportes, cartão de crédito e semelhantes, falsificação de currículo...
Any: A lista é grande. E pelo que eu sei, ela tende a crescer.
Patrício: Não parece nervosa com isso. Vc é advogada, sabe quantos anos pode pegar?
Any: Pelas minhas contas de 10 a 15 anos de prisão. Com bom comportamento, a pena pode cair para de oito a 12 anos. A perspectiva não é boa.
Patrício: Exatamente. E mesmo assim vc não está nervosa, não está ansiosa?
Any: Vou ganhar alguma coisa ficando nervosa?


 


Patrício: Não.
Any: Foi o que eu pensei.
Patrício: Eles vão nos chamar para depor daqui a pouco. Fiquei sabendo da sua situação através da Claúdia, mas preciso saber por vc de algumas coisas.
Any: Não há muito para saber. Eu não tenho opção: vou ir a julgamento. Se forjei a minha morte, foi para salvar a minha vida. Qualquer um sabe disso. Tony Dalton me perseguia, ainda me persegue. Ele quer me ver morta, ou, pelo menos destruída.
Patrício: A justificativa pode ser boa perante um júri, afinal Tony Dalton é conhecido como um criminoso.
Any: Exatamente. O júri popular pode me inocentar. Vc tem que basear a sua defesa nisso Patrício: apenas eu, e mais ninguém, forjei minha morte para fugir de um assassino. Não estou mentindo e isso pode garantir o apoio popular. Não vamos trabalhar no depoimento, eu não posso declarar nada que vá me ajudar.
Patrício: Nunca defendi uma promotora antes. (ele sorriu) Confesso que estou gostando da experiência. É mais fácil aconselhar e cuidar de um caso quando o acusado sabe o que o espera e como o procedimento funciona.
Any: (rindo apesar da situação) Já eu acusei muitos advogados antes. A experiência é boa. Então estamos combinados. Vamos trabalhar o julgamento já que o depoimento é caso perdido. Mas uma pergunta: e quanto as visitas?
Patrício: Dependendo do curso do interrogatório, amanhã vc poderá receber visitas. De qualquer maneira, vou trabalhar nisso. Alguém em especial?
Any: Meu namorado. (ela sorriu) Meu quase marido.
Patrício: Prometo fazer o possível para liberar as visitas. Estão todos muito preocupados com vc. Claúdia me disse que vc era inteligente, mas não pensei que fosse tanto.
Any: A Claúdia diminui o meu potencial...
Patrício: Ela também me falou da sua prepotência... (dando uma risada para descontrair)
Any: E exagera nos meus defeitos. Isso é fato.
Guarda: Acabou o tempo de visita. O delegado está chamando vc para depor, Portillo.


 


Any: Vamos lá. (se levantou) Quatro anos de faculdade mais anos de profissão para no fim ser apenas mais uma na prisão... deprimente. (sendo algemada)
Patrício: É com isso que vc se preocupa?
Any: Não, muitas coisas me preocupam. Essa me deprime. (enquanto os dois caminhavam para a sala de interrogatório)

Claúdia chegou na casa de Christian. Ela abriu a porta com a chave que Christian lhe dera quando fizeram um ano de namoro e se jogou no sofá logo em seguida. Estava esgotada. Ela fechou os olhos quando sentiu que alguém estava beijando seus lábios. Abriu os olhos e se deparou com Christian, que estava de pé só de calção.

Christian: Vc demorou...
Claúdia: O papo foi longo. (ela se sentou e Christian se atirou no sofá do lado dela) Explicar a situação para o Patrício não foi fácil... mas deu tudo certo. E aqui?
Christian: O Poncho está arrasado, mas aguentou firme. Acho que ele dormiu agora.
Claúdia: Coitado. Ele realmente ama a Any, deve estar sendo complicado vê-la naquela situação e ficar completamente calado... (ela balançou a cabeça) a impotência deve ser a pior coisa do mundo... em todos os aspectos.
Christian: Tem razão... mas nós, o que vamos fazer?
Claúdia: Esperar. É isso que devemos fazer. (ela se deitou no colo dele) É isso que sempre fazemos.
Christian: O que quer dizer com isso?
Claúdia: Vc sabe exatamente o que eu quero dizer com isso.
Christian: Vc acha que agora é a hora de discutirmos a nossa relação Claúdia?
Claúdia: (dando um sorriso e encarando Christian) Nunca é a hora. É esse o nosso problema. Ou estamos atarefados demais, ou estamos sem tempo, ou a hora não é boa... as desculpas são muitas Christian. Confesso que já estou cansada. (e se levantou do colo dele)
Christian: Claúdia...


 


Christian: Claúdia...
Claúdia: Não quero ouvir desculpas Christian. Estou cansada e esgotada. Estou triste pela Any e ela precisa de nós firmes e fortes. Na realidade ela não precisa, mas temos que ajudá-la como pudermos. Eu vou para a casa descansar. Agora que o Patrício vai trabalhar no caso da Any, eu e a Clarisse vamos ter que assumir os casos dele. (ela se levantou do sofá) Nos falamos amanhã.

Claúdia pegou a bolsa e estava chegando na porta quando Christian a puxou pelo braço. Ele a puxou contra si e a manteve perto do seu corpo, enquanto acariciava o rosto dela.
Christian: Claúdia... vc sabe que eu te amo, não sabe? (e lhe deu um longo e profundo beijo)
Claúdia: (depois do beijo) Eu sabia Christian... mas agora... não tenho certeza.
Ela se desvencilhou dele e saiu dali. Christian a observou se afastar enquanto ela caminhava. Claúdia morava perto, então estava indo a pé para casa. Ele queria ir atrás dela, queria dizer para ela que ela estava sendo burra, que ele a amava e que tudo ia se resolver, mas, algo que nem mesmo Christian sabia o que era, o impedia.

Anahí estava mais uma vez sentada na cadeira, observando Lisardo. Patrício estava do lado dela, com uma pasta em cima do colo, apenas observando. Lisardo tentou agir profissionalmente, mas algo o fazia se sentir mal. Ele não sabia o porquê, mas Anahí o deixava extremamente nervoso.

Lisardo: Acho que agora posso fazer o interrogatório.
Patrício: Claro que sim. Agora minha cliente está legalmente amparada.
Lisardo: Srta. Portillo, a senhorita está sendo acusada de diversos crimes, todos eles ligados ao fato de ter forjado a sua morte e falsificação de documentos. A Srta. Já confirmou ser Anahí Giovanna Portillo. Como justifica as acusações que foram feitas à senhorita?
Any: Bom, acho que eu não tenho defesa não é mesmo? Todos leram no jornal sobre a minha morte, meu atestado de óbito e até mesmo um velório foi feito. Preciso realmente responder um interrogatório?


 


Lisardo: A senhorita está se declarando culpada das acusações?
Any: Não estou declarando absolutamente nada. Apenas declaro, para todos os fins, que eu sou Anahí Giovanna.
Lisardo: Vc foi presa portando a identidade de Marcela Carvalho. Inclusive foi chamada e respondeu como Marcela Carvalho.
Any: Então se vc me chamar de Creusa, e eu responder, eu sou automaticamente Creusa?

Lisardo olhou para Anahí com cara de poucos amigos. Patrício achou melhor se meter. Anahí era espontânea demais, até mesmo naquela situação absurda. Ele pigarreou.
Patrício: O que a minha cliente quer dizer é que vcs fizeram uma associação apenas baseados em suposições. Anahí poderia estar apenas brincando e portar os documentos dessa tal de Marcela por alguma coincidência.
Lisardo: Senhor advogado, as fotos da sua cliente aparecem na identidade de Marcela. Isso não é uma suposição.
Patrício: O senhor já viu Marcela Carvalho em sua vida, delegado?
Lisardo: (estranhando a pergunta) Claro que não.
Patrício: Então o senhor não pode provar que Marcela Carvalho fosse parecida com a Anahí. Simples.
Lisardo: Então vc não se declara culpada, Srta. Portillo?
Any: Exatamente.
Lisardo: Isso é ridículo. A sua culpa é evidente. Pelo menos está provado que a senhorita forjou a sua morte.
Patrício: Isso é para um juíz decidir, delegado. Não o senhor.
Lisardo: Correto advogado. Mas enquanto o juíz não der o veredicto, Anahí Giovanna ficará presa. Foi presa em flagrante se passando por Marcela Carvalho e isso é o bastante para mantermos ela aqui. Podem levá-la.

Um guarda se adiantou para pegar Anahí. Patrício a observou ser algemanda novamente. Anahí lhe lançou um sorriso enigmático, que o deixou um pouco zonzo. “Ela é mais bonita pessoalmente.”


 


Patrício: (para Any) Não se preocupe. Amanhã mesmo eu tentarei pedir um hábeas corpus para vc.
Any: Não estou preocupada. E Patrício, se não conseguir me tirar daqui, ao menos consiga a visita que lhe pedi.
Patrício: Prometo tentar Any. Não se preocupe. Vai dar tudo certo.
Any: Quem está preocupado?
Patrício observou o guarda se afastar com Anahí para a cela. Ela não sabia, mas Patrício já estava preocupado. Muito mais do que a sua profissão exigia.

Capítulo 13

Dia Seguinte

Era manhã. Patrício e Claúdia estavam conversando no escritório. Claúdia estava incrivelmente séria. Patrício estava confiante com o caso. Ele estava contando para Claúdia a estratégia que ele e Anahí haviam adotado.

Patrício: Então foi isso.
Claúdia: A estratégia é arriscada.
Patrício: Eu sei, mas é a melhor que temos. Contamos totalmente com o coração popular.
Claúdia: O povo nem sempre é piedoso Patrício. Achei sensato ela não ter se declarado culpada para o delegado. É fato que todos têm direito a um julgamento, independente de se declarar culpado ou inocente, mas a declaração de culpa conta vários pontos para a promotoria. Any sabia disso e resolveu deixar tudo incerto.
Patrício: Exato.
Claúdia: E o que vai fazer agora?
Patrício: Estou indo para o tribunal, tentar conseguir um habeas corpus. (ele se arrumou) Ela é ré primária, promotora e conhecida. Não será difícil.
Claúdia: Não tenha tanta certeza. (se escorando na mesa)
Patrício: Por que diz isso?
Claúdia: Por nada. Sou uma pessimista nata.

Claúdia não ia falar para Patrício sobre os problemas que Tony poderia causar para Anahí. Na realidade ela nem tinha certeza se Tony faria algo, apenas estava receosa. Ela balançou a cabeça e observou Patrício se arrumar para sair, com uma papelada na mão.
Patrício: Me deseje sorte.
Claúdia: Boa sorte. (ela o viu sair) Para todos nós.


 


Dulce estava caminhando pelas ruas da cidade. Sentia-se tão mal... se sentou em um banco em um calçadão e ficou pensando no que havia acontecido na última noite.
Christopher havia sido gentil e atencioso, mas mesmo assim de alguma maneira ele havia feito ela se sentir culpada pelo andamento da relação dos dois. Afinal o que ela estava fazendo? Por que estava deixando o homem que amava, que fizera de tudo para ficar com ela se distanciar cada vez mais dela?
Christopher, decidido a dar um tempo para Dulce pensar e refletir, havia se afastado dela e se aproximado de Cassandra. Os dois acabaram virando bons amigos. Dulce sentia ciúme. Sabia que Christopher a amava, mas mesmo assim... não podia vacilar.
Ela estava sentada de frente para uma banca de revistas. Continuou refletindo e pensando como ajeitaria a sua união com Christopher. Mais decidida, ela se levantou do banco e decidiu fazer alguma coisa para salvar seu relacionamento.
Ela passou na frente da banca de revistas. Na parte externa da banca havia alguns pôsters de revistas e manchetes, afim de atrair consumidores. Dulce ia passar reto, mas uma foto em um dos pôsters chamou a sua atenção. Era de uma revista famosa. Aparecia a foto de uma moça loira, no meio de dois policiais. Ela encarava as câmeras fixamente e não parecia estar envergonhada da situação. Dulce observou a foto melhor e gelou. Embaixo da foto, estava escrito: “Ela não morreu” em letras grandes e garrafais e embaixo do título “A promotora que tanto acusou, agora está sendo acusada”, em letras menores.

Dulce: Meu Deus... eles... eles descobriram que a Anahí está viva. E se ela foi presa aqui... ela e o meu sobrinho voltaram. Mais uma vez o Poncho corre perigo. Preciso dizer isso ao Chris.
E ela volta para o acampamento, rapidamente, já pensando no problema que os aguardava.


 


Christian já estava de pé e tomando café quando Poncho levantou. Christian encarou Poncho e levou um susto. Poncho estava com olheiras, o rosto muito inchado, os olhos vermelhos.

Christian: Não vou dar bom dia nem perguntar se dormiu bem porque isso soaria idiota.
Poncho: Tem toda razão. Dormi mal, estou mal e o dia está péssimo. Alguma notícia?
Christian: Claúdia ligou faz pouco tempo. Disse que o Patrício está otimista. Se tudo der certo, a Any pode sair da cadeia hoje mesmo. Ou, na pior das hipóteses, ela terá visitas liberada.
Poncho: (mais animado) Sério? Então... eu vou vê-la hoje?
Christian: (sorrindo) Vai. Então acho melhor tratar de se ajeitar. Se a Any sair hoje, vc tem que estar alegre e sorridente para recebê-la. Se ela não sair, vc tem que ir lá e dar força para ela.
Poncho: Tem razão... vou tratar de melhorar minha cara... a que horas ela sai? Que horas podemos vê-la?
Christian: Calma aí afobado. Quanto a sair, não sabemos de nada ainda. Só teremos notícia daqui a pouco. De acordo com a Claúdia, o Patrício já está no tribunal. Calculo que daqui a uma hora, ou uma hora e meia nós já saibamos alguma coisa.
Poncho: Certo. Estou nervoso... talvez hoje esse inferno acabe?
Christian: Talvez sim. Poncho, eu preciso trabalhar. Tenho uma reunião importante hoje. Toma. (ele passou uma cópia da chave) A chave extra da casa. Assim que a Claúdia ligar, vá para lá. Qualquer coisa me liga. (ele passou um número para Poncho) Meu celular estará desligado, mas mandarei a secretária passar a ligação.
Poncho: Certo. Até mais cara.
Christian: Até logo. Se cuida.


 


Algumas Horas depois (mais ou menos 14:00)

Anahí e Patrício estavam sentados mais uma vez na sala de visitas. Anahí estava escorada na cadeira, brincando com um risco na mesa. Patrício estava sentado sério e compenetrado. Anahí levantou a cabeça o encarou. Ele deu um sorriso. Se sentia tímido perto dela e não sabia o motivo.

Any: E então? Novidades?
Patrício: Bom, odeio colocar as coisas assim, mas tenho boas e más notícias. Qual vc quer primeiro?
Any: As más. Odeio sentir alegria por antecipação. Vamos ao sofrimento.
Patrício: Certo. (ele a olhou sério) Não consegui o hábeas corpus.
Any: Já era de se esperar. Não questiono sua capacidade profissional, mas era óbvio que o Tony ia dar um jeito de impedir que eu saísse daqui. Vou ficar aqui até sair o resultado do julgamento.
Patrício: O que me leva a segunda má notícia: o julgamento será fechado. Estarão presentes apenas um juiz, a promotoria, o pessoal para acessoria, e eu, como advogado.
Any: Que? Não vai ter opinião popular?
Patrício: Não. O delegado recomendou ao juiz que o julgamento fosse fechado. Disse que o júri poderia ser influenciado pela subversão e falsos depoimentos do caso.
Any: Desgraçado. Falsos depoimentos... quem vai depor são apenas pessoas dizendo que eu de fato sou Anahí Giovanna... como vou me defender perante um juíz? O que eu fiz não tem justificativas legais. Apenas convencendo o povo de que fiz isso para salvar a minha vida, eu tinha alguma chance. Agora... o juíz sequer vai me ouvir, vai apenas perguntar se eu sou Anahí Giovanna e deu. E sequer precisa ser subornado. Droga.
Patrício: A boa notícia...
Any: Esqueci que tem boa notícia. (se deitando em cima da mesa)
Patrício: Bom, a boa notícia é que eu já consegui que vc recebesse visitas. E a propósito, tem uma esperando por vc.
Any: Jura? (ela sorriu) E quem é?
Poncho: (aparecendo naquela hora) Quem mais seria? Claro que eu né?
Any: Ponchooooooooo. (ela se levantou da cadeira e o abraçou com força)


 


Patrício: Bom, vou deixar vcs sozinhos. (ele olhou para o relógio) VCs tem 20 minutos. Anahí, conversamos amanhã sobre o detalhe do processo. Agora preciso ir. (ele acenou para um guarda e saiu da sala)

Patrício saiu e deixou Poncho e Anahí sozinhos. Os dois se olharam por um momento e começaram a se beijar com muita paixão. Poncho já estava prensando Anahí na parede, mas ela o separou com delicadeza.

Any: Adoraria que pudéssemos transar aqui, mas além de termos pouco tempo, o guarda ali fora se divertirá um bocado. E acho que isso é contra lei, mas não tenho certeza.
Poncho: Eu sei. (ele se sentou no chão e ela se sentou do lado dele) Estava morrendo de saudades e preocupação Any... como vc está?
Any: Nada mau. Estou em cela especial. Tenho TV, cama boa, pego sol... podia ser pior. Parece um pequeno apartamento. Estou bem.
Poncho: Anahí... (com cara de sério)
Any: Estou péssima. Não aguento mais ficar trancada. Estou morrendo de medo e preciso demonstrar força e segurança... e o pior... e o pior é que o julgamento será fechado, eu vou ser condenada. Isso é certo.
Poncho: Primeiro, deixa de ser pessimista. O julgamento não aconteceu e vc ainda não foi condenada.
Any: Eu vou ser. (se abraçou a ele) Vou pegar 10 anos de prisão Poncho. Tony finalmente conseguiu. Vou ficar presa, enclausurada. Vou perder anos da minha vida, vou perder um futuro, uma carreira, vc...
Poncho: Vc nunca vai me perder.
Any: Claro, 10 anos na cadeia e vc vai ficar me esperando por acaso?
Poncho: Se vc for condenada, eu ajudo vc a fugir e nos mandamos daqui. Já tenho até um plano. (apertando ela)
Any: (rindo) Claro... e aí vc vira meu cúmplice duas vezes... “Alfonso Herrera ajuda Anahí Giovanna a fugir da cadeia e os dois fogem para além do horizonte...” daria uma boa manchete nos noticiários.
Poncho: Não acha que eu sou capaz de te ajudar a sair daqui?
Any: Não.


 


Poncho: Pois eu fui capaz de forjar a sua morte, enganar o Tony, fugir com vc e um milhão de dólares e entrar no Brasil. Tem certeza que eu não sou capaz?
Any: Eu sempre me esqueço disso... claro que vc é capaz. Mais uma para a sua ficha criminal... (rindo) Credo, eu só te meto em confusão.
Poncho: E eu entro nelas com o maior prazer.
Any: Poncho... eu nunca precisei de ninguém antes. Sempre consegui me virar sozinha, sempre saí sozinha de todo e qualquer problema. Vc é a primeira pessoa que eu preciso. Por favor, me promete que não vai me deixar sozinha nessa.
Poncho: VC está louca? É claro que eu não vou te deixar sozinha, eu nunca vou te deixar sozinha. (beijando cada uma das mãos dela) Não importa a situação ou a encrenca. Sempre vamos resolver os problemas juntos.
Anahí não respondeu. Poncho a puxou para outro beijo.

Capítulo 14

Os dois se beijaram mais uma vez e ficaram abraçados. Anahí de súbito se lembrou.
Any: o Tony ainda não apareceu? Não mostrou a cara?
Poncho: Não. Acho que ele quer apenas vc. Se ele me colocar na cadeia, sabe que eu posso testemunhar contra ele e falar da tentativa de assassinato. É óbvio que ele não vai me deixar chegar perto de um tribunal.
Any: Tem razão... vc pode prejudicá-lo e muito.
Poncho: Ainda acho que eu deveria denunciar ele, mesmo que isso implicasse em eu parar na cadeia.
Any: Nem pense nisso Alfonso Herrera. Já não basta eu estar presa? Além do Tony conseguir fugir da cadeia, como semore, vc pegaria 10 anos de prisão também. Deixem as coisas como estão.
Poncho: Eu sei, mas me sinto na obrigação de fazer alguma coisa. Acho que somente assim ele pararia de nos incomodar.
Any: Pense assim: se vc for preso, quem vai me ajudar a sair da cadeia? Está querendo fugir da responsabilidade?
Poncho: Tem razão. (rindo)


 


Naquele momento o guarda bateu na porta. Poncho e Anahí se levantaram do chão.
Guarda: O tempo acabou.
Poncho: Bom... tenho que ir.
Any: Eu sei. (ela o abraçou)
Poncho: Já ia me esquecendo: (ele passou para ela uma bolsa) roupas, utensílios pessoais e etc. Achei que ia precisar.
Any: Obrigada. Vou precisar.
Poncho: Eu volto para outra visita assim que liberarem. E Any, nunca se esqueça: eu te amo e vc nunca estará sozinha.
Anahí apenas sorriu e deu um abraço forte em Poncho. Os dois se beijaram mais uma vez, com toda a força e o desejo que conseguiam reunir. Poncho e Anahí se separaram, mas ainda ficaram com os rostos colados.
Poncho: Tenho que ir.
Any: Vai logo, antes que me de outro ataque de sentimentalismo.

Poncho apenas riu, deu outro selinho nela e saiu da sala. Anahí desabou na cadeira quando ele sumiu. O guarda a acompanhou até de volta a cela. Ela se deitou na cama. A visita a fizera se sentir melhor. Estava mais confiante.
Any: Eu não posso desistir. No momento em que eu desistir estará tudo perdido. Mesmo que eu perca, vou perder lutando. Tony nunca vai me ver arruinada. Nunca!

Lisardo: (no telefone) Fiz o que me pediu Tony. Aconselhei que o julgamento de Anahí fosse fechado.
Tony: E vai ser fechado ou sua sugestão não deu certo?
Lisardo: Já disseram que o julgamento será fechado. E recusaram o pedido do advogado de hábeas corpus.
Tony: Perfeito. Quem será o juíz?
Lisardo: Investiguei com os meus contatos e me disseram que é provável que o juíz provavelmente será o Juan Ferrara.
Tony: Juan Ferrara? Ninguém que eu possa subornar. Uma pena. O destino da Anahí ficará completamente nas mãos da justiça.
Lisardo: Não se preocupe. Esse caso não requisita suborno. Anahí esta encrencada. No momento em que ela disser que é Anahí Giovanna, ela será condenada. Não há como ela reverter a situação sem apoio popular.


 


Tony: Então ela ficará presa?
Lisardo: Por uns 10 anos, talvez mais. A menos que algo completamente inesperado ocorra, Anahí Giovanna está com a sua passagem pela cadeia garantida.
Tony: O que poderia acontecer? Acho que nada. Obrigado Lisardo.
Lisardo: Espero que cumpra com o que me prometeu Tony...
Tony: Não se preocupe. Sua dívida será perdoada como combinamos. Não precisa mais se preocupar.
Lisardo: Certo. Foi um prazer fazer negócios com vc. Até mais Tony.



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Autor(a): puumy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • LuanaFernandes Postado em 23/12/2010 - 23:44:39

    n acredido q vc parou de postar

  • leticia Postado em 08/07/2009 - 22:42:45

    oi fofis bom ñ sou muito fãm de los''AS'' mas adoro web do rbd de todos ja li a sua web mas vc aida ñ terminou entã oposta que estou abciosa pra ler obg pelo comentario fiz a minha hj

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:52

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:52

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:50

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:50

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