Fanfic: Vida Bandida
apaixonei, jamais me chamaria de covarde. Eu quero ela de volta. Não quero essa Dulce que apenas rejeita os outros e fica presa na própria dor.
Dulce: Eu vou voltar a ser eu mesma, eu juro que vou. Eu te prometo. Eu acho que... acho que a morte da nossa filha me abalou mais do que eu gostaria Chris. Por favor, me perdoa. Eu te amo, eu juro que vou parar com isso. Por favor...
Dulce começou a chorar, escondendo o rosto com as mãos. Christopher não resistiu ao vê-la chorar. Ele a abraçou com força e a apertou contra si. Ela chorou no peito dele, soluçava sem parar.
Dulce: Por favor, me perdoa. Por favor...
Chris: É claro que eu te perdôo. Eu te amo Dulce... mas honestamente, eu não aguento mais. Vc tem que superar essa fase, vc tem que deixar eu te ajudar.
Dulce: Eu vou superar. Vc vai ver, eu vou superar.
Chris: Assim espero. (ele deu um beijo nela e se levantou)
Dulce: Onde vc vai?
Chris: Eu vou dar uma volta... acho que vc precisa ficar sozinha. Sei lá, colocar a sua cabeça no lugar, pensar... vc precisa disso.
Dulce: Mas está tudo bem entre nós? Quer dizer... vc me entende, vc não vai me deixar?
Chris: Não. Apenas acho que vc precsisa penasr um pouco, organizar seus sentimentos, só isso. Entenda Dulce, eu nunca vou te deixar. Mesmo que vc queira.
Dulce: Jura?
Chris: Juro. (ele abraçou ela e deu um selinho nela) Agora vou deixar vc sozinha. Descansa.
Ele já ia saindo mas Dulce o puxou e lhe deu um beijo. Já fazia algum tempo que os dois não se beijavam daquele jeito. Eles se beijaram até que o ar acabou. Christopher acariciou os cabelos de Dulce e deu outro selinho nela.
Chris: Estou vendo que vc está começando a voltar ao seu estado normal. Espero que não demore muito. (se levantou e saiu dali rapidamente, deixando Dulce confusa)
Dulce: (pensando) Acho que eu realmente estou sendo muito chata... preciso voltar ao meu estado normal e rápido... ou, por mais que ele diga que não vai me deixar e que me ama, eu vou perder o Chris... e eu não suporto viver sem ele. A cada dia que passa eu o amo mais. Agora me dei conta disso.
Dulce se levantou e deu um sorriso. Finalmente conseguiria colocar a sua cabeça no lugar. De algum ponto não muito distante dali, Cassandra apenas os observava, os lábis bastante apertados.
Madrugada
A enfermeira observava Derrick deitado na cama. Ninguém tinha esperança de que Derrick acordaria do coma. Ela havia passado ali para trocar o soro e verificar os aparelhos, como fazia de 6 em 6 horas, todos os dias. Suspirou ao ver aquele homem deitado, quase morto, todo cheio de tubos naquela cama. Era um desperdício. Ela verificou as sondas e outros equipamentos e já estava fechando a porta da sala da UTI quando ouviu um barulho de algo que parecia uma mão roçando o lençol.
A enfermeira voltou para o lado de Derrick e o observou atentamente. Teria sido apenas uma impressão? Esperou um pouco e no momento seguinte, viu claramente a mão de Derrick se movendo pela cama. Se movia devagar, é claro, mas mesmo assim era um movimento. Ela saiu correndo em busca do médico.
Capítulo 15
Dia Seguinte
Era de manhã. Mais uma vez, Anahí e Patrício estavam mais uma vez na área de visitas da prisão. Anahí estava anormalmente calma, como sempre. Patrício parecia preocupado
Patrício: O seu julgamento é daqui a duas semanas.
Any: Pouco tempo. Conveniente. Não querem nos dar a menor chance de encontrar uma defesa convincente.
Patrício: Isso não te desespera?
Any: Minha situação muda se eu me desesperar?
Patrício: Não.
Any: Então não, não estou desesperada. (ela suspirou) Não sinto sentimentos desnecessários.
Patrício o encarou.
Patrício: Como vc consegue?
Any: Consigo o que?
Patrício: Ficar tão fria em relação ao seu futuro? Afinal, é a sua vida. (perplexo)
Any: Patrício, vc acompanhou meu último julgamento?
Patrício: Sim. Vc foi humilhada perante uma corte.
Any: Exato. Nem mesmo naquele dia eu me desesperei. Eu sou assim. O futuro é apenas o futuro. Se desesperar pelo que vai acontecer é perda de tempo. Eu sinto o necessário para me ajudar a sair da fossa, não algo que me faça afundar nela. Entendeu?
Patrício: Na realidade eu não entendo, mas a admiro. (ele sorriu) Eu gostaria de ser assim. Vc é única.
Any: Já me disseram isso. (ela sorriu com a lembrança) Bom, mas voltando ao julgamento...
Patrício: Ah claro. (distraído) Claudia já está no fórum conseguindo sua documentação, afinal vc precisa voltar ao mundo dos vivos. Quanto ao seu processo estou tentando organizar a sua defesa, mas será difícil.
Any: Quem será o juíz?
Patrício: Juan Ferrara. (ele suspirou) O cara que segue o manial dos leis até a última linha. Faz tudo dentro do protocolo, não se comove por nada. Mas não aceita subornos, o que pode ser muito bom.
Any: Que ótimo, um juíz insensível. Que mais falta acontecer?
Patrício: Acho que mais nada. Bom, acho que já fiz tudo o que eu podia. Agora vamos nos encontrar apenas para nos organizarmos, mas nada de mais. E... vc tem suas visitas liberadas. Seus amigos podem te visitar três vezes por semana.
Any: E as visitas íntimas? (ela deu uma risada baixa)
Patrício ergueu uma sombrancelha.
Any: Ei, não é porque eu sou mulher que a minha carne não é fraca.
Patrício: (rindo) Certo. Vou tentar ver isso. Mas não garanto nada em duas semanas.
Any: Ao menos tente.
Patrício: Claro. Bom Any, eu tenho que ir. Nos vemos outro dia, para falarmos do julgamento. Qualquer coisa me ligue.
Any: Pode deixar. Até logo.
Poncho e Claúdia estavam no fórum. Claúdia carregava dúzias de pastas. Além de ter pego toda a documentação para Anahí, ela havia aproveitado para pegar documento para os outros casos. Poncho estava ajudando ela, mais para ter o que fazer do que por qualquer outra coisa. Ele se sentia entediado em ficar o dia inteiro sem fazer nada, então se ofereceu para ajudarno escritório, afim de se ocupar um pouco. Claúdia não se fez de rogada: fez Poncho acompanhá-la até o fórum e ajudar ela a procurar pastas e mais pastas de identidades, documentos e outras coisas. Agora os dois saíram carregados de coisas.
Poncho: Nunca mais me ofereço para te ajudar.
Claúdia: Tava achando o que bonitão? Que eu ia pedir para vc trocar lâmpada por acaso? Abrir vidro de palmito? Nem pensar, vai me ajudar no pesado. (rindo enquanto os dois caminhavam para a saída)
Poncho: Abusada.
Claúdia: Abusada nada, precavida. Bom, acho que peguei tudo. Agora é só me deixar no escritório que eu te dou um vale refeição pela ajuda de hoje.
Poncho: Claúdia, vc não presta. Tenho até pena do Christian.
Claúdia: Nem me fale desse... desse protótipo de salada. (bufando)
Poncho: Ainda brigados?
Claúdia: Ainda muito brigados vc quer dizer. Se vc fizer com a Any o que ele fez
Autor(a): puumy
Este autor(a) escreve mais 5 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
comigo, ela manda vc pastar no carpete da sala na hora. Queria ser como ela, mas o pouco sentimentalismo que me resta consegue me atrapalhar. Poncho: (rindo) No dia em que vc chegar a ser como a Any, terei medo de vc.Claúdia: Ah é? Tem medo da Any por acaso?Poncho: Eu até teria, mas ela eu consigo domar. Vc pelo visto vai fazer gato e sapato dos ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 23
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LuanaFernandes Postado em 23/12/2010 - 23:44:39
n acredido q vc parou de postar
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leticia Postado em 08/07/2009 - 22:42:45
oi fofis bom ñ sou muito fãm de los''AS'' mas adoro web do rbd de todos ja li a sua web mas vc aida ñ terminou entã oposta que estou abciosa pra ler obg pelo comentario fiz a minha hj
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mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:52
POSTA MAIS!!!!!
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mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:52
POSTA MAIS!!!!!
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mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51
POSTA MAIS!!!!!
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mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51
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mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51
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mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51
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mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:50
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mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:50
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