Fanfic: Vida Bandida

onde eles transaram pela primeira vez, o local onde ele entregou a carta para eles fugirem do México... ele se sentou no banco onde ele e Anahí se sentaram diversas vezes antes e começou a pensar. O que faria? Como desistiria de Anahí? Como conseguiria ficar sem ela? E ao mesmo tempo como não desistir e deixar ela presa por mais de 10 anos? Não sabia mesmo o que fazer.
E o pior é que não podia falar do assunto. Poncho ficou refletindo. Sabia o que tinha de fazer, já tinha toda uma idéia na sua mente. O problema é que não sabia como iria fazer aquilo.
Seus pensamentos foram interrompidos por um vulto todo vestido de vermelho que sentou do seu lado. Ele nem precisou olhar duas vezes para saber quem era. Sabia quem era e também fora para aquele local na esperança de encontrá-la.

Dulce: Poncho. Até que enfim te encontrei. Já fazia dias que eu estava te procurando.
Poncho: Dulce.
Dulce se sentou do lado de Poncho e sentiu que ele tremia. Sentia que ele estava mal. O que estava acontecendo?
Dulce: Poncho, o que faz aqui? Por que voltou? E a Anahí?
Poncho: É... é uma longa história Dulce. Só posso te dizer que... Tony descobriu que o enganamos e matou a prima da Anahí para nos forçar voltar aqui. E agora, ela está presa.
Dulce: Nossa. (ela parecia preocupada) E como vcs estão?
Poncho: Eu não sei como ela vai ficar, ela talvez não saia dessa... ela tem grandes chances de ser condenada Dulce.
Dulce: Não há nada que possamos fazer?
Poncho: Há algo... mas somente eu posso fazer. E é algo difícil, algo complicado... não sei como vou fazer isso.
Dulce: Não é nada ilegal né? (abraçando Poncho de lado, afim de passar força e segurança)
Poncho: (pensando) É em parte... mas não da minha. Não, não é ilegal.

Dulce: Pois então faça. Poncho, se essa é a chance de tirar a Any da cadeia, faça o que tem de fazer. Vc não vai deixar ela na cadeia, não vai perder a única mulher que vc ama por medo... ou vai?
Poncho: O problema Dulce é que para tirar ela dessa, eu vou ter que deixá-la. Eu sei que eu vou fazer isso, eu sei que eu tenho que fazer isso, eu simplesmente não consigo. Não tenho forças. E preciso arranjá-la até amanhã. O que eu faço Dulce? O que?
Dulce: Faça o que tem de fazer Poncho. Apenas isso.

Poncho desabou completamente e Dulce o abraçou, afim de consolá-lo. Naquele momento, ela entendeu por que havia voltado. Não estava lá para salvar a vida de alguém, resgatar o sobrinho, enfrentar perigos ou resolver coisas graves. Ela estava lá apenas para ser amiga, tia, irmã e conselheira de Poncho, a pessoa que iria ajudá-lo a fazer o que tinha de ser feito. Ela estava ali apenas para consolá-lo e ajudá-lo.

Capítulo 22

Claúdia observava Derrick. Ele havia melhorado muito nos dias em que havia passado. Estava falando e estava praticamente recuperado. Apenas estava fazendo um pouco de fisioterapia e se submentendo a alguns exames para ver se não havia ficado nenhuma sequela. Estava completamente fora de perigo. Ele se sentia levemente entediado no hospital e sua única distração era passar os canais de Tv.

Derrick: Não vejo a hora de sair desse hospital... não aguento mais ficar deitado nessa cama sem fazer nada.
Claúdia: Há alguns dias atrás vc não reclamava tanto Derrick... dormia como um anjinho e tudo estava bem.
Derrick: As pessoas são mais legais quando estão em coma. (ele parou de apertar as teclas do controle, deixando no canal de notícias) Os médicos me mandam repousar e ficar descansando, sendo que eu fiz isso em excesso nos últimos dias.
Claúdia: Os médicos são assim Derrick... eles sempre nos mandam fazer o contrário do que temos vontade. Mas logo logo vc sairá desse hospital, vc vai ver