Fanfic: Vida Bandida

Claúdia: Christian Chávez, abra essa porta.
Christian: Eu não. (rindo sem parar)

A depressão dos dois fora completamente esquecida. Sempre que brigavam, os dois mais se divertiam do que qualquer outra coisa. A menos claro, quando a briga era verdadeiramente séria.
Claúdia: Vc sabe muito bem que eu tenho um curso básico de defesa pessoal Christian. Se não quer entrar nesse hospital, abra essa porta.
Christian: Eu sei como desarmar as suas defesas.
Claúdia: Uma ova que sabe. A última vez que vc tentou me mostrar o quão macho era, acabou machucado.
Christian: Eu não usei a minha arma secreta.
Claúdia: Que era...
Christian: Essa...

Ele a puxou com uma certa brutalidade, fazendo assim Claúdia se render completamente e lhe deu um beijo intenso. Claúdia o agarrou pela camisa enquanto ele a envolveu com um dos braços e com o outro acariciou o rosto dela. O beijo estava selvagem, quente, desejoso. Fazia tempo que os dois não se beijavam com tanto fogo. Os dois estavam tão foguentos que poderiam fazer sexo ali mesmo, se o beijo tivesse durado mais alguns segundos.

Christian: Nossa, estava morrendo de saudades de vc Claúdia.
Claúdia: Menos né Christian? Estamos separados há menos de um dia. (um pouco ofegante)
Christian: E já foi tempo o suficiente. Não acha que já me castigou demais? (ficando de testas coladas com ela)
Claúdia: (fazendo gestos amplos com a mão) Christian vc tá dramático demais para o meu gosto. Para um indeciso que achava que o nosso relacionamento deveria ficar em stand by, vc está muito decidido para o meu gosto.
Christian: Vc sabe como são os homens... a gente só começa a pensar depois que tomamos um pé na bunda.
Claúdia: Oh céus jura? Nem me dei conta disso. (segurando o riso e pensando nas palavras de Any)
Christian: Claúdia, eu te amo. Eu ajo como um otário, mas eu te amo. Volta para mim... eu já enlouqueci sem vc, e olha que estamos apenas um dia separados.

Claúdia deu um sorriso suave.
Claúdia: Sinto muito Christian, mas vc teve a sua chance. Deveria ter aproveitado melhor o nosso relacionamento... quando vc me tinha. Agora não adianta chorar. (ela disse isso tão calma que Christian se assustou)
Christian: Quer dizer... quer dizer que vc nunca vai me perdoar? Nunquinha mesmo?
Claúdia: Nunca diga nunca Christian. Apenas vamos dizer que vc precisa tentar com mais vontade. Valeu por ter passado aqui, me fez muito bem, acredite. Acho que agora já posso dirigir.
Christian: Não, eu te levo.
Claúdia: Não se preocupe Christian. Eu estou bem. E... obrigada. Sério.

Ela deu um selinho nele e saiu do carro. Christian ficou abobado. O que precisava fazer para reconquistar Claúdia? O que ela queria exatamente? Ele precisava pensar e rápido. Seu tempo se esgotava. Claúdia cada vez o esquecia mais e mais e isso ele não queria.
Já Claúdia saiu do carro dando risada. Um dia se passara e Christian já corria atrás do prejuízo. Ela se sentia realizada. Então Christian se importava... apenas precisava descobrir o quanto ele se importava.
Claúdia: Bravo Anahí... essa vc previu, só pode. (disse dando uma risada alta enquanto entrava no carro)
Ela quase cedera aos encantos dele mas usara toda a sua força de vontade e lhe dissera um não. Claúdia queria ver até o quão longe Christian iria chegar para reconquistá-la. E pela sua intuição, ele diria o que faria logo, logo.

Algumas horas depois