Fanfic: Vida Bandida

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Eles se calaram por um momento. Cada um pensando se Anahí e Poncho teriam oportunidade de reviverem os velhos tempos. Claúdia resolveu tocar no assunto. Anahí precisava dizer o que pensava da situação.
Claúdia: Any... vc está estranhando essa súbita mudança na sua sorte, não está?
Any: Claro que estou.
Claúdia: E...?
Any: Sei que isso não é normal, sei que tem algo errado mas... eu estou com um pé na cadeia. Tudo tem dado errado na minha vida. Prefiro não pensar no assunto. Se pretendem fazer alguma chantagem... bom é melhor eu não me preocupar com ela até ela chegar. Se não, minha vida será uma paranóia constante. E eu não quero isso. Como diria o Patrício... vamos acreditar, mesmo por um momento que está dando tudo certo.
SilÊncio.
Claúdia: (depois de uma pausa) Vc está precisando urgemente de sexo Any... essa uma semana te deixou extremamente sentimental.
Any: Concordo cem por cento... mas isso vai ser resolvido hoje de noite. Tem que ser resolvido hoje de noite. Ainda bem que vai ser resolvido hoje de noite.

Capítulo 28

Karla e Poncho estavam sentados em um banco na praça. Karla observava as crianças brincarem enquanto Poncho tinha sua mente na noite daquele dia. A última noite que passaria com Anahí. Como se lesse sua mente, Karla desviou o rosto do parquinho e fitou Poncho.
Karla: Então hoje é a noite de despedida... (irônica)
Poncho: Exatamente. (sua mente não estava ali)
Karla: Fiz tudo o que me mandou Poncho. Agora espero que cumpra a sua parte. Quando vai terminar com ela?
A mente de Poncho voltou para a realidade naquele momento.
Poncho: Depois de amanhã. Faltará pouco para o julgamento. Tenho toda uma história em mente. Anahí acreditará que eu... que eu apenas a usei ou que me cansei dela.
Karla: Se ela te ama tanto quanto vc diz, por que iria acreditar nisso?
Poncho: Porque eu a conheço bem e sei as palavras que podem machucá-la e fazer ela acreditar que eu não a amo.
Karla: Espero que realmente seja assim. (ela se aproximou mais dele afim de beijá-lo) Ou vc sabe o que acontece.
Poncho: Minha memória é boa Karla. (ele se afastou dela) Assim como a sua. Lembre-se do acordo: eu não toco em vc enquanto a Any não sair da cadeia.
Karla: Certo. (ela se afastou e voltou a observar as crianças) Me diga Poncho... vc gosta de crianças? Pensa em ter filhos?
Poncho: Não sei se eu daria um bom pai. Mas já pensei no assunto quando eu estava com a... não importa.
Karla: Acho que agora vc devia começar a repensar no assunto. Quero dizer daqui um tempo é claro... eu adoro crianças.
Poncho entendeu onde Karla queria chegar.
Poncho: Quando a hora chegar, discutiremos o que vc quiser, quando vc quiser. No momento nada mais tenho para falar com vc. Até logo. (e saiu dali, andando a passos rápidos)

Karla: (sem se alterar) Aproveite seus últimos dias longe de mim Poncho... depois seremos o casal que nunca fomos. Vc vai acabar se apaixonando por mim, vc vai ser o marido que eu sempre quis e um ótimo pai. Por bem ou por mal. (ela ficou contemplando as crianças mais um momento e depois foi embora também, já que precisava acertar tudo com o pai)

Derrick estava dormindo quando abriram a porta do quarto. Os médicos traziam Cassandra, que estava com a perna engessada e parecia cansada. Ela estava acordada, havia acabado de sair da sala de tratamento e ficaria uns dias internada até o gesso ser tirado. O médico fitou Derrick preocupado. Não sabia qual seria a reação dele.

Médico: Vc terá que ficar uns dias internada. Tem algum amigo ou parente que