Fanfic: Vida Bandida

Any: Sabe? Não acho que me conheça tão profundamente Patrício. E não se inspire apenas no que a Claúdia diz. Não me subestime. Eu consigo sair de qualquer buraco.

Ele não disse nada. Apenas a abraçou, pegando Anahí desprevinida. Ela correspondeu timidamente, mas com frieza. Ele a soltou em seguida.
Patrício: Apenas quero que saiba que... tem um amigo se precisar. Eu gosto muito de vc Anahí. Se precisar de mim, seja muito mais do que apenas como advogado, pode contar comigo.
Any: Obrigada. Se quer me ajudar Patrício, não toque nesse assunto. Me tire daqui e eu ficarei bem.
Patrício: Certo Anahí. Vou respeitar o seu silêncio. Sei que me conhece pouco e não confia muito em mim.
Any: Não é questão de confiar ou falar. É uma mera questão de deixar o assunto ser esquecido. Nada mais do que isso.
Patrício: Eu entendi Anahí. Perfeitamente.

Eles mudaram de assunto. Voltaram a falar do julgamento. Pouco tempo depois, Patrício foi embora. Se despediu dela e disse que a esperava para o julgamento.
Anahí se despediu e se deitou na cama. As horas custaram a passar. Não via a hora de ver o inferno terminar e ter seu destino definido.

Algumas horas depois

O guarda a despertara com os seus passos. Anahí se levantou e passou a escova rapidamente pelos cabelos.
Guarda: Está na hora Anahí Giovanna.
Ele abriu a porta e a algemou. A maior humilhação para ela era usar as algemas. Anahí suspirou e foi conduzida pelo guarda. Fora da delegacia, um carro a aguardava. Ela fitou Lisardo mais uma vez. Ele estava de braços cruzados e a fitava de cima a baixo. Anahí manteve o olhar no rosto de Lisardo e entrou no carro. O que quer que acontecesse com ela, não voltaria aquela delegacia.
Motorista: Vamos embora.
O veículo começou a se mover. Anahí olhava pela janela do carro. Estava quieta, silenciosa. Ouviu o tumulto que aumentava a medida que se aproximava do tribunal.
Ela saiu do carro, ainda acompanhada dos guardas. Passou pela multidão de repórteres e de pessoas que estavam lá para ver a estrela da promotoria ser julgada por falsificação e por forjar a sua morte. A polícia controlava o avanço popular e os guardas de prache acompanhavam Anahí.
Ela foi acompanhada até a sala de audiências. Como o julgamento era fechado, Anahí não ia ser julgada com todas as pompas de um tribunal. O guarda tirou as algemas, abriu a porta e a fez entrar. Dois guardas armados se postaram um de cada lado da porta.
A sala era composta de uma mesa par ao juíz, um banco para o réu e duas mesas para os advogados. Anahí foi conduzida ao banco dos réus onde se sentou. Patrício já estava em sua mesa e o promotor, cujo nome era Leonardo, já estava fitando Anahí, avaliando suas chances.
Ela não demonstrava medo, ansiedade, raiva, nada. Apenas calma e resignação. Não parecia se importar. Ela se sentou e ficou observando o relógio no outro ponto da sala. A qualquer minuto o juiz chegaria.
Alguns minutos depois, apareceu o funcionário de praxe.
Funcionário: Todos de pé.

Todos se levantaram. Juan chegara e se sentara em seu lugar. Ele fitou Anahí no banco de réus e o resto da sala. Assim que Juan se sentou, o tribunal fez o mesmo.
Juan: O tribunal está em sessão.
O julgamento começara.

Claúdia estava no meio da multidão. A audiência era fechada então ela não podia entrar. Mesmo assim, ficou no meio de toda a população que viera apoiar ou xingar Anahí. Ela estava no meio do empurra-empurra e tentava a todo custo ver alguma coisa. Vira quando Anahí chegava e agora esperava com a mesma ansiedade que a amiga pelo que aconteceria. Se Anahí saísse dali algemada... seria por muito