Fanfics Brasil - Vida Bandida

Fanfic: Vida Bandida


Capítulo: 167? Capítulo

476 visualizações Denunciar


tempo. Ela suspirou, mas o suspirou virou um grito quando sentiu uma mão na sua cintura. Se virou e já foi metendo o tapa no rosto da pessoa.

Christian: Aiii.
Claúdia: Christian. Quer me matar do coração? Pensei que fosse o tarado da esquina. (respirando aliviada)
Christian: Estou bem meu amor, que bom que vc me encontrou também. Credo Claúdia, dá um beijo no seu noivo pelo menos.
Claúdia: Dois. (ela deu dois beijos nele e se afastou) Que faz aqui? Pensei que estava com Derrick.
Christian: E estava. Mas ele disse que ia acompanhar tudo pelo noticiário e me mandou ver como vc estava.
Claúdia: Entendo. E como ele está?
Christian: Muito bem. Está saindo cada vez mais do buraco. Cassandra, aquela moça que ele conheceu está com ele. Ele pediu para que ela fosse morar com ele.
Claúdia: Derrick sendo impulsivo? Quem diria. E depois, ele já esqueceu a Maite?
Christian: Derrick nunca vai esquecer a minha irmã. Ele convidou a Cassandra para morar com ele porque ela faz bem para ele e é sozinha no mundo. Ela aceitou. Os dois afirmam que é apenas uma amizade... mas eu acho que isso vai dar rolo. Cassandra é um doce de pessoa, lembra a Maite em certos pontos... e entende os sentimentos do Derrick, o que é muito importante.


 


Claudia: Fico feliz por ele. Então ele está bem, todos estamos bem... exceto a Any que além de ter perdido o Poncho pode ser presa. Mundo injusto.
Christian: O julgamento já começou?
Claudia: Deve estar começando agora. Não vai demorar muito. Não há muito a ser dito.
Christian: (abraçando claúdia) Então só podemos esperar e torcer.
Claúdia: E apoiar se o resultado for ruim. (ela se recostou nele)
Ele ficou abraçado a ela. Só a soltou quando passou a mão de leve no rosto, no local onde ela tinha batido quando havia pensado que ele era um tarado.
Claúdia: Te machuquei? (zombeteira)
Christian: Sua direita é poderosa Claúdia. (gemendo de dor)
Claúdia: Foi a esquerda. (dando uma risada abafada)
Christian ia dar uma resposta mas o alvoroço da população fez ele se calar. Claúdia observou o tribunal.
Claúdia: Começou.


 


Capítulo 33

Juan estava nervoso. O que ia fazer era errado e antiético. Queria voltar atrás, mas a filha pedira tão suplicante... ao mesmo tempo os anos de trabalho, sua reputação seu nome... perderia tudo em prol de um capricho de Karla. As solenidades já haviam sido feitas e agora os advogados começariam as suas aberturas. Como era previsto, não havia nenhuma testemunha para o caso, exceto a própria acusada. Todos alegavam que Anahí estava morta. Nada mais havia para ser dito. Era apenas questão de ouvir a própria Anahí e dar o veredicto.
Juan: (pensando) Sua reputação ou a felicidade da sua filha, sua reputação ou a felicidade da sua filha? Eu não sei o que fazer. Não sei mesmo.
O caso seria um verdadeiro dilema para Juan. Não pelo caso em si, mas pela batalha de sentimentos dentro dele.
Funcionário: Senhor juiz?
Juan despertou. Estava mergulhado em seus próprios pensamentos. Pigarreou.
Juan: Que os advogados comecem com a apresentação.

O promotor Leonardo se levantou.
Leonardo: Um julgamento sempre é algo sério. Os culpados devem ser punidos e os inocentes devem ser soltos. Devo confessar que esse julgamento para mim é estranho. Uma colega, uma grande promotora sendo acusada de fraude e falsificação. É um desapontamento para a nossa justiça e uma decepção para muitos. Mas se Anahí for culpada, mostraremos que mesmo com o seu brilhantismo e as suas boas ações do passado, a justiça não será cega em relação a ela.
Ele se sentou. Patrício tomou a sua posição.
Patrício: Realmente meu colega tem razão. O dia de hoje é vergonhoso. É uma vergonha que a justiça julgue uma mulher como Anahí. Essa mulher, que colocou os maiores bandidos na cadeia, essa mulher que sempre deu prova de caráter e honra. Meu colega nem tem certeza da culpa dela, até utilizou um “se”. Pois eu vou provar que Anahí é vítima de toda essa situação e que ela merece viver livre e continuar fazendo o seu trabalho.
Ele se sentou também. Leonardo se levantou de novo.


 


Leonardo: A promotoria chama a única testemunha do caso: Anahí Giovanna, a acusada.

Anahí se levantou e foi para o banco de testemunhas. Estava tão calma que exasperava os presentes. Não parecia se importar nem queria causar pena. Parecia apenas entediada. Como aquilo era possível?
Funcionário: Jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade?
Any: Juro.
Juan: Pode começar.
Leonardo: Senhorita Portillo, a senhorita é de fato Anahí Giovanna Portillo?
Any: Sou.
Leonardo: A senhorita apareceu após tomar conhecimento do atestado de óbito em seu nome?
Any: Não.
Leonardo: A senhorita passou dois anos utilizando identidade, cartão de créditos e documentos semelhantes com o nome de Marcela Carvalho?
Any: Sim.
Leonardo: Não tenho mais perguntas meritíssimo.

Sem questionamentos nem protestos. Eram perguntas simples e claras que condenavam Anahí. Juan encarou Patrício.
Juan: A testemunha é sua.
Patrício se levantou e caminhou até Anahí.
Patrício: Acho que o meu estimado colega já perguntou tudo o que interessava. Exceto a pergunta chave. Anahí, por que fez isso? Por que fraudou a sua morte, por que fugiu com identidade falsa? Vc era uma promotora famosa e...
Leonardo: Protesto. Isso não é relevante.
Patrício: Como não é relevante? O motivo da acusada não interessa ao caso?
Juan: Negada. Continue Sr. Borghetti.
Patrício: Obrigada Meritíssimo. Então Anahí? Por que fez isso?
Any: Apenas uma razão para mim fazer isso. Eu, como todos sabem, coloquei diversos bandidos na cadeia. Um deles queria me matar... eu forjei a minha morte para fugir dele.
Leonardo: Protesto. Isso é especulação.
Patrício: Ela está sob juramento. Não pode especular.
Juan: Negada. Pode continuar respondendo Srta. Portillo.
Any: Foi tudo armado... para parecer que eu havia morrido. O atentado no Centro Comercial Mañana fora feito para matar apenas a mim. Mas eu enganei o mandante do crime. E fugi. Apenas isso.


 


Leonardo: Vc teve um cúmplice.
Juan: Vc já interrougou a testemunha Sr. Delaura. Prossiga Sr. Borghetti.
Patrício: Por que voltou?
Any: Pelos acontecimentos que abalaram o México depois que eu fui embora. A morte da minha prima, meu amigo em coma... sabia que isso era obra da pessoa que queria me ver morta. E voltei para ele parar com isso. E paguei caro. Mas não me arrependo.
Patrício: Como é o nome do homem que vc acredita que quer matá-la?
Any: Não posso falar isso. Não tenho provas e nem pretendo causar choque no tribunal.
Patrício: Não tenho mais perguntas meritíssimo.
Juan: Certo. O tribunal entrará em recesso de 15 minutos. Nenhum de vcs poderá sair dessa sala. Voltarei em 15 minutos com a sentença. ( e saiu da sala)

Anahí se sentou do lado de Patrício. Leonardo cochichava com o seu companheiro.
Patrício: Vc se saiu bem.
Any: Obrigada. Acha que tenho chance?
Patrício: Mais do que nunca eu acredito que sim. Vem, sente-se aqui. Falta pouco agora. Mais 15 minutos de agonia.
Any: Mais 15 horas vc quer dizer.
Patrício riu.

Os minutos transcorreram devagar. Quase horas como disse Anahí. Mas finalmente terminara. O juiz havia voltado e todos se levantaram e seguida se sentaram. Anahí estava de volta ao seu lugar. O juiz suspirou.


 


Juan: Não vou negar. Foi um caso difícil. Não sei o que pensar nem o que dizer depois de ouvir as palavras da Srta. Portillo. Alguns podem julgar minha decisão incorreta, talvez sentimental ou tendenciosa mas é o preço. Farei o que acho certo. E acho que a promotora que livrou a capital dos seres mais vis e marginais, não forjaria a sua morte por prazer, nem falsificaria documentos para se divertir. Eu declaro Anahí Giovanna inocente.

Any: Então eu...
Juan: Vc está livre desse momento em diante. (ele ficou sério) Sua papelada já está sendo providenciada.
Juan: (pensando) Por vc filha acabo até com a minha reputação... mas a menina era inocente... talvez foi melhor assim mesmo.
Any: Eu estou... eu estou livre!!!!!!!! Patrício!!!!!!!
Ela abraçou Patrício com carinho. Estava livre. O martírio havia acabado. Poderia viver em paz, recuperar e reconstruir a sua vida... estava tudo terminado.
Patrício: Sim Any, vc está livre... claro que está livre.
Any: Obrigada, obrigada, obrigada! (beijando o rosto dele)
Patrício: Vem... precisamos comemorar. Claúdia e Christian devem estar doidos querendo saber o que aconteceu.

Os dois saíram da sala muito felizes. Anahí teria que ir para a delegacia organizar a papelada mas isso era apenas uma burocracia que ela faria depois. Ela se sentia livre. Pela primeira vez conhecia o significado daquela palavra. Agora estava em paz. Sua mente se voltou para Poncho por um momento... queria que ele estivesse lá com ela, que estivesse comemorando aquilo com ela. Mas afastou o pensamento da cabeça. Aquele era um dia feliz para ela perder tempo com quem não merecia.


 


Claúdia e Christian já estavam agoniados. Os dois pulavam que nem doidos tentando ver como Anahí saia.
Claúdia: Tá vindo alguém?
Christian: Não.
Claúdia: Tá vindo alguém?
Christian: Não. (dando risada)
Claúdia: Tá vindo al...
Christian pegou Claúdia e a calou com um beijo intenso. Tão intenso que ela chegou a respirar fundo quando se separou.
Christian: Não. (rindo)
Claúdia: Entendi. Muito bem dito.
Naquele momento uma voz na multidão berrou.
Voz: Ela está vindo, ela está vindo!
Claúdia: Eu falei que tá vindo alguém. (se separando do abraço e começando a empurrar afim de se aproximar)
Os dois se aproximaram mais um pouco. Eles viram Anahí caminhando lado a lado com Patrício. Ela não usava algemas e estava sorridente. Pousava para as fotos com naturalidade e espontâneidade.
Claúdia: Ela não está usando algemas?
Christian: Não.
Claúdia: Está sorrindo?
Christian: Está...
Claúdia: Isso quer dizer que...
Christian e Claúdia: QUE ELA ESTÁ LIVRE.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): puumy

Este autor(a) escreve mais 5 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

(a música dá um clima especial para a cena, aconelho a ouvir)http://www.youtube.com/watch?v=Zx3m4e45bTo Bittersweet Symphony (The Verve)`Cause it`s a bittersweet symphony, this lifeTrying to make ends meetYou`re a slave to money then you dieI`ll take you down the only road I`ve ever been downYou know the one that takes you to the placeswhere all the veins meet ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • LuanaFernandes Postado em 23/12/2010 - 23:44:39

    n acredido q vc parou de postar

  • leticia Postado em 08/07/2009 - 22:42:45

    oi fofis bom ñ sou muito fãm de los''AS'' mas adoro web do rbd de todos ja li a sua web mas vc aida ñ terminou entã oposta que estou abciosa pra ler obg pelo comentario fiz a minha hj

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:52

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:52

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:50

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:50

    POSTA MAIS!!!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais