Fanfic: Vida Bandida

Ele a penetrou de uma só vez, fazendo sair um gemido alto dos lábios dela. Os dois chegaram a se assustar quando ouviram ruídos no cascalho, mas era apenas um gato que passava. Nem mesmo assim o clima terminou. Com uma mão, Poncho segurava os punhos de Anahí e com a outra, traçava um caminho contínuo que ia do pescoço dela até os seios, onde a mão parava para dar leves apertões. Anahí fechou os olhos e se deixou conduzior por ele. Poncho beijava a pele macia do pescoço e outras vezes beijava os seios dela por cima da blusa, e a parte descoberta pelo degote.

O clímax chegou ao mesmo tempo para os dois. Foi um orgasmo quente, intenso e repentino. Os dois suspiraram exaustos e se separaram. Olhando para os lados a fim de ver se ninguém os havia visto, eles se arrumaram. Anahí recolocou a calcinha e Poncho colocou de novo o short e a cueca.

Any: (olhando para os ônibus) Se o motorista estivesse dentro do ônibus, teria sido o mico do ano.
Poncho: Agora vc pensa nisso? (olhando para os lados)
Any: Eu não penso quando o assunto é sexo Poncho. (ela respirou e se acalmou)
Poncho: Nem eu. A barra está limpa. Vamos?
Any: Por que a pressa? Estou precisando respirar um pouco. Me dá um tempo.
Poncho: Infelizmente não posso.
Any: Como?
Poncho: Depois desse aquecimento, preciso de mais. Quero chegar em casa logo e fazer isso direito.
Any: Aqui não foi bem feito?
Poncho: Claro que foi. Mas foi muito rápido. Quero com direito a preliminares longas e repetições.
Any :E depois a tarada, safada ninfomaníaca sou eu. Vc tá que tá heim Alfonso?
Poncho: É a convivência. A menos claro que vc já tenha se cansado e precise dormir depois dessa rapidinha.
Any: Nem nos seus sonhos. (ela se arrumou rápido) Vamos?
Poncho apenas riu.

Fim do flashback

Anahí suspirou. Não adiantava viver de passado. Precisava seguir em frente. Ela deu um suspiro e voltou a trabalhar. Nunca mais havia visto Poncho... por mais agradecida que estivesse, se perguntou como ele estaria, como era sua vida, se Karla havia completado ele da maneira que não podia... não, não podia pensar naquilo. Poncho era seu passado. Patrício o seu presente e havia um futuro incerto que ela nem ousava pensar. Afastou as lembranças da mente como um raio e voltou a se concentrar no caso que estava cuidando. Amaldiçoou mil vezes as lembranças e se perguntou, pela última vez, se Poncho pensava nela, embora imaginasse a resposta.

Capítulo 4

Poncho estava recostado em um andar qualquer no fórum. Karla havia dito que precisava conversar com o pai e pedira para ele acompanhá-la. Depois de ter cumprimentado o sogro, Poncho deixou os dois sozinhos em sua conversa particular e fora esperar por Karla. Resolveu tomar um café. Sabia que Karla costumava demorar em suas conversas e fazia isso porque sabia que ele a esperava sem reclamar nem contestar.
Ele tomou o café e sorriu ao caminhar pelo lugar. Se lembrava das vezes em que estivera ali rindo com Claúdia, das vezes em que ele e Anahí se alfinetavam antes deles descobrirem que estavam apaixonados. Ele estava caminhando lentamente quando seu olhar se deparou em uma moça que estava lendo alguns processos na área criminal. Ela lhe parecia estranhamente familiar.
A curiosidade vencendo o receio, Poncho entrou na sala e se aproximou. Não havia dúvidas. O cabelo podia estar um pouco diferente e ela podia ter ganhado um pouco de peso. Mas os resmungos e a mania de bestemar enquanto trabalhava não havia mudado.

Poncho: Depois de tanto tempo reencontrá-la é no mínimo interessante Claúdia