Fanfic: Vida Bandida

Claúdia que estava de costas para ele estremeceu ao ouvir a voz. Poncho? Seria ele? Ela nunca mais o tinha visto desde então. E como Anahí reagiria? Afastando as perguntas da sua cabeça, ela se voltou para ele.
Claúdia: Não fui eu quem sumi Alfonso. Estamos sempre aqui e os cartões do nosso escritório estão em todos os lugares. Quem sumiu foi vc.
Poncho: Sim Claúdia, é bom revê-la e eu estou bem obrigado. Como vc está?
Claúdia: Não é bom revê-lo. Jamais seria bom revê-lo. Eu estou bem também, mas tem gente que por sua culpa ainda não está.
Ela se calou. Anahí a mataria se soubesse que ela havia dito aquilo.

Claúdia: Como está a Sra. Herrera?
Poncho: Está bem. E corte as hostilidades Claúdia. Não é porque a Anahí me odeia que vc precisa seguir o exemplo.
Claúdia: Eu não o odeio, eu o desprezo. A última vez que eu o vi foi quando saí da delegacia e vi vc, com toda a cara de pau no mundo terminar com a Anahí no pior momento da vida dela. Pode apostar que eu não sou simpática a sua causa.
Poncho: Como ela está?
Claúdia: A Anahí?
Poncho: Quem mais?
Claúdia: Anahí está bem. Seguindo em frente. (suspirou) Por que vc fez aquilo com ela Alfonso?
Ele não respondeu.
Poncho: E vc como está? Li que se casou com o Christian. No fim vcs se acertaram.
Claúdia: De fato. E temos uma filha de 4 meses. Mas duvido que minha saúde te interesse. A de Anahí muito menos.
Poncho: Vc não sabe o quanto a Any me interessa Claúdia... vc nem faz idéia.
Claúdia: Acredito que quando vc a abandonou poucos dias antes do julgamento, eu pude ter um parâmetro interessante. Agora... vá embora. Anahí tem razão quando agradece por nunca mais ter te visto. Vc desperta nojo, nos desperta raiva Alfonso. Siga a sua vida com a sua mulher e não se aproxime mais de nós. Muito menos de Anahí.
Poncho: Entendo. Prometo que não irei mais incomodar nem a vc nem a ninguém Claúdia. E... diga a Any que eu sinto muito.
Claúdia: Como se isso fosse mudar alguma coisa. E mesmo assim... não pretendo mencionar do nosso encontro Alfonso. Ela tem muita coisa para comemorar do que ficar se preocupando com vc.
Poncho: O que ela teria para comemorar?
Claúdia: Coisas do processo dela e coisas na vida pessoal. Mas isso não te interessa, não é verdade?

Ao ouvir a palavra processo, a mente de Poncho funcionou como um turbilhão. Ele se deu conta que Claúdia estava em uma sala de processos criminais mais antigos. Se perguntou o que raios Anahí poderia ter para comemorar em relação ao processo dela, já que ele não prescreveria e continuaria a atormentando durante muito tempo.

Poncho: Claúdia, sem grosserias: o que a Anahí poderia comemorar em relação ao processo dela?
Claúdia: (boquiaberta) Vc não soube? Com as mudanças de leis o processo dela...
Karla: (aparecendo naquele momento) Poncho finalmente te achei. E... quem é a sua amiga?
Claúdia fechara a boca ao ver Karla. Poncho bufou.
Poncho: Perdão amor. Essa é Claúdia, a minha amiga e antiga advogada. A estava cumprimentando enquanto te esperava.
Karla: Prazer.
Claúdia: O prazer é todo meu querida. Bem Alfonso, foi um reencontro feliz. Esperamos que ele se repita mais vezes não é mesmo? Até logo para os dois.

Ela saiu dali rapidamente e deixou os dois sozinhos. Poncho olhou para Karla, um pouco em alerta.
Poncho: Karla, houve algumas mudanças nas leis recentemente?
Karla: Não que eu saiba. Estive conversando com o meu pai e tudo parece normal. Por que a pergunta?
Poncho: Por nada... besteira minha. Pronta?