Fanfic: Vida Bandida

Any: Tá bom gostosão... vc beija bem, tenho certeza que qualquer mulher no meu lugar já estaria na sua cama mas... vc me agarrou contra a minha vontade. Eu não pedi por essa situação.
Poncho: Não pediu mas gostou... vem cá, que a gente pode repetir...
Any: Sai pra lá. Vc se esquece quem sou eu por acaso? Nunca mais ouse se aproximar de mim ou eu juro que te processo por danos morais e mais qualquer coisa que venha na minha mente.
Poncho: (rindo) Sem dúvida eu te causei algum dano meu bem... mas não foi bem moral.
Any: Me faz um favor? Cala a boca! (dando a volta e começando a sair dali)
Poncho: Calo sim Srta. Portillo... ou melhor Anahí. Depois desse momento, acho que já possuímos intimidade suficiente não acha? (olhando-a com uma expressão muito divertida)
Anahí sequer se dignou a responder a provocação. Ela simplesmente ergueu os braços em direção ao céu, como se pedisse misericóridia.

Anahí viu Maite e Christian conversando e tomando umas cervejas. Usando todos os seus recursos para disfarçar a ansiedade, ela foi em direção a eles, torcendo para parecer convincente.

Any: Mas o que que é isso? Eu sei que eu sou liberal e tudo, mas nem mesmo eu aprovo o incesto. Desde quando irmãozinhos bebem juntos em festa? Vcs piraram?
Maite: Ai Any eu não sirvo para essas coisas... sei lá, me sinto mal em sair beijando o primeiro que aparece, acho estranho. O único homem que eu tive foi o meu marido.
Any: Tá bom santa Maite, vc eu estou tentando compreender. Mas e vc priminho querido, que está fazendo aqui? Vai virar santo também?
Christian: Claro que não... bom, eu cantei a menina errada... ela tinha namorado...
Any: Meu primo está criando consciência? Antigamente isso não te impedia...
Christian: Ei, ela me deu o fora tá?
Maite: Gente, vamos embora? Estou achando isso aqui um porre... Any, se vc quiser vc pode voltar mais tarde...
Any: Não, essa festa tá parada... vamos embora.
Christian e Maite se olharam.
Maite: Quem é vc e o que fez com a minha prima?
Christian: Any... vc não é a Any, é um ET invadindo a terra!
Any: (rindo) A irônica aqui sou eu e apenas eu. Não tenho nada priminhos, apenas não vi ninguém do meu agrado e não estou afim de ficar sozinha... algum problema?
Maite: Claro que não, apenas estranhei... vc é tão festeira...
Any: Eu sei, mas essa não é a minha noite... amanhã poderá ser, quem sabe?
Christian: Então vamos embora.
Os três pedem a conta, pagam e vão embora.

Poncho saiu em direção ao bar depois que Anahí ergueu os braços e sumiu na boate. Ele se sentou em uma mesa e a localizou conversando com Maite e Christian. Poncho ainda estava revivendo aquele momento que teve com Anahí. Ele era um galinha nato, nunca tinha tido um relacionamento que durasse mais de um mês, mas tinha a sensação de que Anahí era uma pessoa boa demais para servir apenas como mais de um dos seus casos. Ele pediu uma tequila e bebeu, contemplando Anahí pagar a conta e sair com os outros dois. Logo após a saída de Anahí, uma mulher se aproximou dele e começou a assediá-lo, mas ele a dispensou. Não estava interessado em ninguém naquela noite, exceto na jovem promotora que jurara colocar ele na cadeia.

Capítulo 11

Anahí se despediu de Christian e Maite e ao chegar no seu apartamento caiu no sofá e ligou o som para ouvir uma música. Ela começou a pensar naquele beijo meio roubado, meio correspondido que teve há pouco tempo atrás. Seus lábios e seu rosto estavam quentes, mas não era de febre e sim de ansiedade pelo toque de Poncho. Anahí começou a se irritar consigo mesma. Já sentira atração por outros homens, mas nenhum a afetara tanto quanto Poncho.

Any: (falando sozinha) Que é isso Anahí tá com tesão por presidiário? Isso definitivamente não faz o seu estilo. Mas se for só tesão, tudo bem isso vc controla... mas se não for... claro que é, vc não tem mais esse sentimento que está pensando por um bom tempo... e depois vc não faria vc sabe o que por um homem acusado de homicídio... ainda mais amigo do Tony.