Fanfic: Vida Bandida

Ladrão: Fica quieta e me acompanhe.
Any: (pensando) Inferno... hoje definitivamente não é meu dia... mas se esse cara quer é um corpo ele vai ver só... prefiro morrer do que ficar a mercê de bandido.
Any: (voltando a falar) Eu não vou a lugar nenhum.
Ladrão: Me acompanhe lindinha ou essa bala vai fazer um furo na sua cabeça.
Any: Pois se pretende me matar as 16:00 da tarde no centro com testemunhas, fique à vontade. (com uma frieza calculada na voz)
Ladrão: (exitando) Vc vai me acompanhar, querendo ou não. (começando a empurrá-la)
Any: Ahhh não vou não... (começando a preparar para se defender)
Poncho: É ela realmente não vai não. (aparecendo do nada)

Anahí suspirou aliviada apesar da pessoa ser Poncho. Ela ainda tinha a arma apontada na sua nuca, por isso não se ousava se mexer. Poncho parecia bem calmo apesar da situação crítica.

Any: (pensando) Putz, e agora ele é que me aparece... se eu sair viva e intacta dessa juro que vou no mercado comprar meu pé de alho... que dia mais ruim.
Ladrão: (exitando mais ainda) Não se mexa ou eu mato ela.
Poncho: E planeja matar como? Com essa arminha de brinquedo?
Ladrão: Ela não é...
Any: De brinquedo? E agora vc me avisa? (ela se solta com uma fúria repentina e consegue tirar a arma do cara) Obrigada por me deixar nesse stress por mais tempo. (enquanto o ladrão saia correndo)
Poncho: A propósito, de nada.

Any: (olhando-o com raiva) Obrigada. Bem ou mau saí bem dessa com a sua ajuda. (ela apontava a arma para todas as direções)
Poncho: Ei, cuidado para onde aponta essa coisa. (se esquivando)
Any: (distraída) Por quê? Não é de brinquedo?
Poncho: Não. (rindo) É bem verdadeira, pode conferir.
Anahí empalideceu e se sentou. Poncho se sentou ao seu lado.
Any: (se encurvando e falando com mais calma) Obrigada...
Poncho: (sem saber se ria ou se a consolava) De nada... sabia que se estimulasse o seu lado raivoso, vc poderia se sair bem nessa.
Any: Eu podia ter morrido, isso sim. (olhando-o com uma cara estranha) Por que me ajudou?
Poncho: Eu não tenho nenhum interesse em vê-la morta... por que não deveria ajudá-la?
Any: Porque eu vou te colocar na cadeia?
Poncho: Seria um motivo justo... mas eu prefiro confiar na minha advogada.
Any: Fico feliz por isso. (se recostando o banco, ainda pálida)
Poncho: De qualquer maneira vc teve sorte... vim procurar uma amiga minha por aqui... mas acho que ela já foi.
Any: (pensando) Até imagino que tipo de amiga... mas por que vc se preocupa com isso Anahí?
Poncho: (preenchendo o silêncio de Anahí) Acho que vou embora... antes que vc se lembre quem sou eu e comece a me atacar.
Any: Não se preocupe, não estou com disposição para discutir com vc ou manter a pose. Fique a vontade.
Poncho: Já que eu salvei a sua vida, vc poderia me responder uma pergunta...
Any: Sim, posso... mas só porque vc salvou a minha vida.
Poncho: Por que vc me odeia tanto? (com um olhar dividido entre a fofura e a zombaria)

Poncho: Por que vc me odeia tanto? (com um olhar dividido entre a fofura e a zombaria)
Any: (suspirando de cansaço) Não o odeio... nem nada do gênero...
Poncho: (rindo) Não? Mas me despreza, me detesta... ou algo assim.
Any: Na realidade não... (lhe olhando de lado) não tenho nenhum sentimento negativo por vc...
Poncho: Sei... (não acreditando) mas vc me trata... como dizer... vc me trata muito mal sempre que me encontra.
Any: Considerando que vc é acusado de homicídio, que eu sou a promotora, que vc é amigo de uns caras que querem me ver morta, eu te trato muito bem. A verdade Sr. Herrera, é que eu não posso manter uma relação cordial com um homem cuja vida, de alguma maneira eu vou destruir. É apenas isso.
Poncho: Então vc admite que vai destruir a minha vida?