Fanfic: Vida Bandida

Any: Mesmo que vc seja um assassino, no momento em que te declararem culpado, sua vida será destruída. (ela deu um sorriso triste) E eu serei a responsável. É apenas isso.
Poncho: No fim vc me evita ou me trata mal porque tem uma crise de consciência...
Any: Se vc prefere ver por esse lado... (ela deu uma risada) é isso mesmo.
Poncho: (se aproximando dela) Eu adoraria que vc acreditasse em mim quando eu digo que eu sou inocente...
Any: Não convença a mim, convença aos jurados... minha opinião não importa.
Poncho: Para mim importa...

Any: (ficando nervosa) Pois não deveria... e depois, vc mal me conhece para se importar com o que eu penso.
Poncho: Mal a conheço mas já lhe dei um beijo... e talvez vc não queira admitir, mas devo lhe dizer... foi um dos melhores beijos da minha vida... (sussurando no ouvido dela)
Any: (estremecendo) Pare com isso... vc está tentando apenas me enlouquecer para eu abandonar o caso... que técnica mais barata...
Poncho: (ainda sussurando no ouvido) Vc só pensa nesse julgamento?
Any: Também estou pensando que vc é amigo do Tony... e que sendo amigo dele, meu bem vc não deve querer.
Poncho: (a encarando nos olhos) Um dia eu poderei lhe explicar tudo... na hora certa, que não é agora.Vc não iria acreditar nem eu poderia dizer. E depois, eu não pensei que teria outra oportunidade de...
Any: De? (um pouco desligada)
Poncho: De beijá-la é claro.
Any: E quem disse que vc vai... (tentando recuar)

Anahí sequer pôde terminar o que ia dizer, porque Poncho a puxou e lhe deu um beijo, segurando a sua nuca com ambas as mãos para impedí-la de fugir. As mãos começaram a percorrer os cabelos molhados com suavidade, fazendo uma leve carícia ao mesmo tempo que a mantinham perto dele, tornando o beijo mais intenso e mais apaixonado. Anahí acabou desistindo de resistir e o abraçou, fazendo com que ele tirasse as mãos dos seus cabelos. Ele pousou a mão em seu rosto com delicadeza. A chuva, que havia diminuído, apenas aumentava a leve carícia que os dois trocavam. Os dois continuaram se beijando e pararam, apenas quando não conseguiam mais arrumar o fôlego. Ambos sentiam que alguém os observava. Eles se viraram e se depararam com Dulce, de pé na frente do banco, olhando a cena sem conseguir segurar o riso.

Dulce: Me desculpem... (segurando a risada) não tive coragem de interromper...

Tony estava com os seus companheiros. Eles estavam discutindo sobre o preço das drogas, novas garotas para usarem como prostitutas e outras trapaças. Tony estava longe dali. Ele estava realmente desconfiado do comportamento de Poncho. Tony não acreditou na história que Poncho estava querendo se divertir com Anahí. O tom de voz de Poncho, a maneira como ele falava de Anahí eram muito estranhas. Ele estava precisando conversar com alguém sobre o assunto, mas nenhum dos seus companheiros de crime eram confiáveis.

Tony: (pensando) Alfonso foi muito bem recomendado.... além de ele ter sido um atirador no exército, é um homem cujos sentimentos são confusos... sem contar que a soma que ele receberá é vantajosa, uma fortuna e tanto. Mas por que eu não acredito na fidelidade dele? Por que acho que ele está me traindo? Ele não tem nenhum motivo para isso, nem é tolo o bastante para se arriscar a me trair... acho que isso é coisa da minha cabeça. É melhor eu me concentrar nos negócios e deixar o Alfonso cuidar da Anahí a sua maneira.

Tony se libertou dos seus pensamentos e voltou mais uma vez a pensar somente nos negócios.

Maite estava sentada no sofá ao lado de Derrick quando Christian apareceu. Ele entrou na casa de Maite, e ao ver quem estava lá não pôde esconder a insatisfação.

Christian: Mana, cadê a Any? Eu acabei de passar no apartamento dela e ela não está lá.
Maite: Oi para vc também maninho... e vc não vai cumprimentar o Derrick?
Derrick: Oi, tudo bem?
Christian: Oi. (com frieza) E então Maite, cadê a Any?
Maite: Não sei... caso vc não se lembre, a Any não fala mais comigo...
Christian: Por culpa dele. (apontando para Derrick)