Fanfic: Vida Bandida

Maite: Christian! (se voltando para Derrick) Desculpa Derrick, meu irmão está realmente em um mau dia.
Derrick: Tudo bem. Ele não deixa de ter razão...
Christian: Ainda bem que admite... (bufando de raiva)
Maite: Christian, pare. Volte daqui a pouco e fale o que quiser com a Any... mas pare de atacar o Derrick...
Christian: Me surpreende que vc Maite, o defenda sabendo o que a Any sofreu por culpa dele...
Maite: Eu sei. (ela estava cansada) Mas não há sentido em massacrar o Derrick porque a Any não consegue superar o que aconteceu há mais de três anos... maninho, não é porque vc tem uma queda pela Any que precisa encobrir os erros dela né? (ela parou de falar de sopetão) Droga.
Derrick: (engasgando) Vc tem uma queda pela Any?
Christian: Obrigado Maite, valeu. Vai contar para a Any também?
Maite: Desculpe. Dessa vez escapou, eu juro.
Christian: Que legal Maite, vc realmente não é confiável. Primeiro vc trai a Any, agora fica espalhando os segredos que eu te contei para esse cara... se vc me dá licença...
Maite: Christian, espera. Foi sem querer, eu não tive a intenção... não pare de falar comigo também, já não basta a Any estar me tratando assim, vc também...
Christian: Vc não precisa de nós... vc tem o Derrick... (com voz desdenhosa)
Derrick: Calma... não se preocupe, eu não vou falar sobre isso com ninguém... (constrangido)
Christian: (debochado) Obrigado... me devo a sua vida... agora se vcs me dão licença, eu tenho mais o que fazer. (saindo e batendo a porta)

Derrick: (após Christian sair) Maite, me perdoe... eu nunca devia ter te procurado, eu só te fiz mal, me desculpe...
Maite: Não se preocupe. Derrick, estou precisando ficar um pouco sozinha.
Derrick: Sim... eu entendo... mas lembre-se do que conversamos...
Maite: Eu vou lembrar... mas Derrick, por favor...
Derrick: Já entendi. (ele deu um sorriso triste) Estou indo. (e saiu também)
Maite: (pensando) Ótimo... definitivamente ótimo... primeiro um divórcio e agora briga em família... Maite, Maite, o que mais falta acontecer hoje?

Capítulo 14

Dulce, Poncho e Anahí se olharam. Anahí ainda estava abraçada à Poncho. Ela se desvencilhou e ele lhe lançou um olhar de curiosidade e zombaria. Anahí manteve o olhar, não querendo discutir nada naquele momento. Dulce entendeu por alto o que estava acontecendo e se fez de desentendida.

Any: Por favor, por favor, por favor, me diga que vc não conhece ele. (apontando para Poncho)
Dulce: (sem conter a risada) Conheço e muito bem. Pelo menos agora eu entendi o que está acontecendo...
Any: Está decidido... vou comprar uma plantação de alho, porque um pé não vai ser suficiente.
Poncho: Ei, agora quem está perdido sou eu. Da onde vcs duas se conhecem?
Dulce: Nos topamos... mas não nos conhecemos de fato.
Poncho: (brincando com a corrente no pescoço) Entendo... estranha coincidência...
Any: (olhando de Poncho para Dulce) Essas correntes que vcs usam... (ela olhou novamente) agora entendi da onde eu tinha visto esta corrente. O Sr. Herrera tem uma igual... (falando para si mesma)

Dulce: Sr. Herrera? Não acha que é formal demais pela maneira como vcs dois estavam grudados nesse banco?
Poncho: Por mim ela me chamava de Poncho.
Any: Calem a boca os dois... (irritada e olhando mais uma vez de um para o outro) Bonitinhas as correntes... e idênticas.
Poncho: Ahhh essas correntes? É uma história engraçada se vc quiser ouvir.
Any: Não pedi explicações... (ao mesmo tempo pensava) Se conhecem bem demais? Sei. Será que essa cigana poderia ser testemunha no julgamento? Esse galinha, eu sabia que ele não prestava... Anahí, controle a sua mente antes que vc enlouqueça.
Poncho: Eu estou afim de explicar...