Fanfic: Vida Bandida

Ele chegou na rua onde havia sofrido o acidente e deu um sorriso. Se lembrou de Dulce e como ela havia surgido em sua vida. Ele pensou no beijo que haviam trocado e sorriu.
Chris: (pensando) Um beijo sincero... alguém que não liga para o que eu tenho e sim quem eu sou... uma completa desconhecida... o que tudo isso significa?

Ele avistou Dulce caminhando ali perto. Ela estava distraída, parando pessoas, oferecendo para ler a mão. Christopher sentiu uma sensação estranha ao ver Dulce. Um misto de saudade, necessidade, desejo, vontades invadiram o seu corpo. Ele queria ir até lá, falar com ela, mas se lembrou das palavras de Dulce no último encontro.
Chris: (pensando) Não, não devo incomodá-la. Ela sabe que eu escolhi essa vida, ela sabe que o dinheiro para mim é mais importante do que fazer o que eu quero. Se ela me ver, apenas vou causar dor... é melhor eu ir embora... uma vida respeitável me espera. (irônico)
Christopher se virou e começou a fazer o caminho de volta. Logo depois, Dulce se voltou para o local onde ele esteve pouco tempo atrás. Ela deu um suspiro resignado e continuou o seu caminho. Ela sabia que Christopher ainda não estava pronto para enfrentar o seu destino.

Anahí olhou para Tony e soltou um suspiro longo. Aquilo era tudo o que lhe faltava na véspera de um julgamento.

Any: Que surpresa agradável... não ofereço água nem café porque a vontade de envenená-lo seria imensa Tony...
Tony: Vc e suas gracinhas Anahí... (se sentando na cadeira)
Any: Véspera de julgamento... mais um comparsa seu irá para a cadeia. Mas o que quer aqui? Veio me ameaçar, me jurar de morte ou algo do gênero? Tem mais 4 querendo fazer isso, então seja rápido.
Tony: Não vim jurá-la de morte... apenas vim ver o último dia de glória de Anahí Giovanna.
Any: O que quer dizer com isso?
Tony: Nada de mais... (ele lhe lançou um olhar malvado) apenas que o seu reinado como promotorazinha de quinta, está prestes a terminar.
Any: Jura? Para mim ele parece estar no auge...
Tony: Apenas parece... vc vai me pagar por ter me colocado na cadeia Anahí, isso eu lhe garanto. E pagará caro.
Any: Estou morrendo de medo. (bocejando) Mais alguma coisa? Tenho coisas para rever aqui...
Tony: Mais nada. (ele se levantou) Apenas quero que saiba, que estarei assistindo a sua destruição Anahí... de camarote ainda por cima. Não se esqueça disso.
Any: Não me esquecerei. (outro bocejo indicando ironia)
Tony: Ótimo. (ele foi em direção à porta) Até logo Senhorita Portillo.
Any: Não tenciono vê-lo novamente Tony. Adeus.
Tony: Não tencionava... (breve pausa) mas verá. (e ele vai embora)

Anahí esperou ele sair e bateu a porta. Ao menos, a visita de Tony a havia ajudado. Depois daquele encontro, ela se lembrou de quem Poncho era amigo, com quem ele andava. Anahí tencionava prendê-lo a todo custo, a despeito do que estava sentindo ou poderia vir a sentir por ele. Ele era um criminoso e Anahí provaria isso.

Tony saiu e deu um sorriso. Anahí jamais desistiria de prender um cúmplice seu, ele sabia disso. Ele foi para o seu carro, entrou e mandou o motorista dirigir para a sua casa. Tudo estava armado. O fim de Anahí estava próximo.

Capítulo 17

Depois que Tony saiu, Anahí voltou aos seus documentos. Mais uma vez, se esqueceu de tudo e voltou a se concentrar no trabalho que tinha de fazer. A tarde transcorreu lentamente, todos aos poucos foram embora, até que apenas ela ficou no escritório. Ela estava sentada, tomando um café quando mais uma vez a porta bateu. Ela olhou para o relógio e se assustou. Eram quase nove horas da noite, naquele horário apenas os guardas ficavam no Fórum. Se perguntando quem era, abriu a porta. Quando abriu, deu uma bufada logo de cara. Aquela visita era tudo o que faltava para completar o seu dia.

Any: Era só o que me faltava... o que vc quer aqui? (com a porta quase fechada)
Poncho: Eu preciso falar com vc. É urgente.
Any: Se veio me ameaçar... seu chefe já fez isso por vc, não se preocupe. (tentando fechar a