Fanfic: Vida Bandida

Maite: (após fechar a porta) Então a Any é sexy demais heim?
Derrick: (beijando Maite) Vc fica linda com ciúmes...
Maite: Não estou com ciúmes... estaria vc tendo uma recaída?
Derrick: (rindo) Imagina se estivesse... não Maite, eu nunca trocaria vc pela Any... vc é a mulher da minha vida, até ela sabe disso, por isso aceitou numa boa a nossa relação.
Maite: Eu sou a mulher da sua vida? Jura?
Derrick: É sim. (a beijando no pescoço)
Maite: Assim nem eu resisto... (se derretendo toda)
Derrick: Não resista... ceda... (começando a beijar os ombros)
Maite: Pensei que vc tivesse que acordar cedo amanhã... (suspirando)
Derrick: Nada que um bom café preto não resolva. (a pegando no colo) Hoje vc vai ver que é a mulher da minha vida... de vinte maneiras diferentes...
Maite: Promessa é dívida Derrick James... vc disse vinte maneiras...
Derrick: Eu cumpro as minhas promessas. (falou isso enquanto a jogava na cama)

Capítulo 18

Poncho acordou e suspirou. Finalmente havia chegado o dia do julgamento. Ele se arrumou, colocou um terno e foi em direção ao tribunal. Estava saindo de casa quando se deparou com um carro já conhecido. Tony abriu a porta e indicou que ele deveria entrar... Poncho olhou para aquilo encucado. Se Tony descubrisse que ele esteve falando com Anahí no dia anterior, estaria com problemas.

Tony: Então Alfonso... chegou o grande dia.
Poncho: Pois é... (com os pensamentos longe dali)
Tony: Está tudo bem com vc? (estranho)
Poncho: Estou sendo julgado por um crime Tony... é claro que eu estou nervoso.
Tony: É apenas isso? Nada mais aconteceu?
Poncho: O que mais poderia ter acontecido Tony?
Tony: Estive ontem com a Anahí... na sala no fórum... (cortando o assunto)
Poncho: Não acha que é se arriscar muito ao provocá-la? Ela é esperta....
Tony: Ela é, mas o ódio dela pela minha pessoa cegou a sua esperteza. Eu fiz isso para me certificar que ela não abandonaria o caso, de maneira nenhuma.
Poncho ficou em silêncio.
Tony: Sempre temi que ela resolvesse desistir de participar desse caso, embora acredite que ela jamais faria isso... mas sabe como são as mulheres... sempre podem mudar de idéia...
Poncho: Não é o caso dela. Ela é uma garota determinada...
Tony: Eu sei, apenas quis ter certeza. Não sei se sabe, mas assistirei o seu julgamento.
Poncho: Me parece justo que vc assista... afinal, vc deve querer saber como andam as coisas... se a "testemunha" dirá tudo corretamente e se o Jack fará as perguntas certas... Claúdia não gostou nada dessa testemunha...
Tony: Sim, eu soube. Jack me comentou. Claúdia pode vir a se tornar um empecilho... mas resolveremos isso com o tempo... agora, tudo o que devemos fazer é seguir com o plano...

Os dois chegaram no tribunal.
Tony: Boa sorte no julgamento... embora saiba que não vai precisar. (ele sorriu e se afastou)

Poncho: (pensando) Ao contrário, precisarei de muita sorte... e Anahí também... teria sido mais fácil se ela tivesse abandonado o caso mas... bom, seja o que os deuses quiserem... (e ele entra no tribunal fugindo dos repórteres)

Anahí acordou, se arrumou e ficou sentada na cama. Finalmente o dia pelo qual tanto ansiara chegara. Colocaria mais um criminoso na cadeia. Ela foi para a cozinha, tomou um café e ficou esperando Derrick. Cinco minutos depois, a campainha tocou e Derrick apareceu na porta com uma cara de sono e de quem tinha ficado acordado a noite inteira.

Any: (sem parar de rir) Pelo visto a noite foi boa heim bonitão?
Derrick: Bom dia para vc também Any... (bocejando)
Any: Boa ex noite para vc Derrick... pelo visto vc não dormiu nada... quem diria, minha prima, que vivia me acusando de safada estava tirando o atraso...
Derrick: Any, fica quietinha, destila o seu veneno na frente do juíz tá? (sem reprimir mais um bocejo)
Any: Está certo, mas só porque vc está me dando carona...
Derrick: Vamos então? Também preciso chegar cedo, ver se consigo arrancar algumas entrevistas... a sua eu já sei que está garantida...
Any: Sim, sim, como se eu tivesse escolha... da última vez que eu me neguei a ser entrevistada por vc, vc acabou namorando a minha prima... melhor dar a entrevista...

Os dois chegaram no tribunal e se separaram, para evitarem perguntas constrangedoras. No momento em que chegou, Anahí viu Poncho entrando rapidamente no tribunal, andando a passos firmes sem olhar para trás. Ela ficou cinco minutos parada, olhando para ele, pensando que em breve ela poderia colocá-lo na cadeia e nunca mais vê-lo em liberdade. Balançou a cabeça para tentar tirá-lo do pensamento, mas não conseguiu. A conversa do dia anterior voltava à sua memória, incomodando-a, dizendo que algo estava errado, ao mesmo tempo que acreditava que Poncho apenas queria confundi-la. No fim, Anahí resolveu agir normalmente: iria dar o melhor de si, não importa o que acontecesse.

Christopher estava sentado lendo uns relatórios quando Maite entrou. Ela pigarreou para anunciar a sua presença e deu um leve sorriso quando ele a olhou. Quando descobriu que o motoqueiro era na verdade o seu chefe, Maite sentiu simpatia por Christopher. Ela sabia que ele não gostava da vida que levava, e sentiu pena dele por estar submetido à vontade do pai. Como Christopher nunca lhe dera intimidade, Maite guardava suas opiniões para si mesma, mas tinha uma enorme vontade de ser amiga de Christopher.

Maite: Com licença Senhor. (entrando)
Chris: Toda Maite. O que deseja?
Maite: O senhor Mário pediu para que o senhor fosse ao julgamento de hoje. O senhor sabe, o julgamento de Alfonso Herrera.
Chris: Mas por quê? Somos do ramo da Informáticam nada temos a ver com o direito.
Maite: Sim, mas ele disse que a sua presença pode trazer boa publicidade para a empresa. O julgamento será televisionado para rede nacional, e ele disse que a presença do presidente pode dizer que a empresa se preocupa com o dia a dia das pessoas.
Chris: Isso me parece besteira... mas por que ele mandou vc me avisar? Não é a contadora?
Maite: Sou, mas como a promotora é a minha prima, ele me pediu que eu o acompanhasse.
Chris: Certo. (ele pegou o casaco) Está de carro Maite? Ou quer que eu a leve?
Maite:Estou de carro sim. E não se preocupe, apenas precisamos estar os dois lá, mas não precisamos ser vistos juntos.
Chris: Certo. Então vamos. (e os dois saem)

Dulce estava em pânico. Ela queria a todo custo entrar e assistir ao julgamento de Poncho, mas de acordo com o guarda, não haviam mais lugares.

Dulce: Mas eu sou parente... eu tenho o direito de ver esse julgamento.
Guarda: Moça, está na cara que vc não é parente coisa nenhuma. Saia já daqui, não tem mais lugar.
Dulce: Isso é mentira. Vc está dizendo isso porque eu sou uma cigana, e não quer me deixar entrar no tribunal. Eu quero entrar, eu também tenho direitos, o acusado é o meu sobrinho e eu exijo...

Guarda: Moça, vc não pode exigir nada! Fique quietinha e saia, antes que eu mande prendê-la.
Dulce já estava quase chorando quando sentiu uma mão no seu ombro. Ela se voltou para trás e se deparou com Christopher, que a olhava gentilmente. Ele a segurou pela mão e olhou desdenhosamente para o guarda.
Chris: O que aconteceu Dulce? Este homem estava lhe incomodando?

Chris: O que aconteceu Dulce? Este homem estava lhe incomodando?
Guarda: Quem é vc?
Chris: Christopher Uckermam, presidente da Empre Uckerman. (disse iso rudemente) Por acaso estava impedindo a minha companheira de assistir ao julgamento do sobrinho?
Guarda: Claro que não senhor (ele sabia muito bem quem era Chris), eu apenas pensei que sendo ela uma cigana...
Chris: Ela tem todo o direito de estar aqui, ela é uma cidadã e a sua ideologia ou método de vida não lhe diz respeito. E depois, ela está acompanhada por mim, e acho que isso é suficiente.
Guarda: Mas senhor, eu pensei...