Fanfics Brasil - Vida Bandida

Fanfic: Vida Bandida


Capítulo: 47? Capítulo

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Chris: Está me desafiando?
Guarda: Imagina senhor. Se ela está em sua companhia... pode passar. (envergonhado)
Dulce: (entrando junto com Chris) Obrigada.
Chris: Era o mínimo que eu podia fazer por vc. (sério) Ele é realmente o seu parente?
Dulce: Sim... meu sobrinho... (deixando cair umas lágrimas)
Chris: Ele não é cigano?
Dulce: Não. Minha irmã é desertora, abandonou a tribo. Ele não é aceito pelos ciganos... estou indo contra todas as regras da tribo para estar aqui.
Chris: (se sentando na cadeira) Sinto muito. (lhe dando um abraço leve)
Dulce: Obrigada. E agora meu sobrinho é acusado de homicídio... eu não sei o que fazer, não sei... (chorando no ombro de Chris)
Christopher acariciou os cabelos de Dulce e a deixou chorar. Ele havia sido vítima do destino: há algum tempo, ela havia le consolado, agora ele a consolava. Ele a manteve nos braços até que viu a entrada do juiz. Finalmente, o julgamento começara.


 


Capítulo 19

Todos se levantaram quando o juiz entrou. Anahí olhou para a platéia do julgamento e deu um sorriso ao ver Maite e Derrick. Ela continuou olhando e se deparou com Dulce, abraçada a um cara que ela conhecia de algum lugar. Tentando controlar seus pensamentos, que se perguntavam o que exatamente Dulce e Poncho tinham, ela encarou Tony, para mais uma vez se lembrar que o que estava fazendo era certo. O juiz terminou as deliberações e passou as palavra para os advogados.

Any: Um homicídio é sempre um crime horrível, que nos faz pensar se devemos ou não implantar a pena de morte. Mas um homicídio quíntuplo, um crime de proporções imagináveis, nos causa rancor e raiva, pela família, por nós e pela impunidade que assola o nosso país. Hoje, eu vou provar que Alfonso Herrera é culpado por esse crime, e que não importa quem o encobre, ou quem lhe traz essa sensação de paz e impunidade, ele é culpado e receberá o castigo certo da nossa justiça: prisão perpétua.
Anahí terminou e se sentou, passando a palavra para Claúdia.
Claúdia: Faço minhas as palavras da minha colega: um homicídio é um crime horrível, e deve ser punido como tal. Mas isso não quer dizer que Alfonso Herrera é culpado desse crime. Hoje, eu planejo provar a inocência desse homem, e, ter certeza que o homem que verdadeiramente assassinou esta família seja trazido até nós, para receber o seu castigo. Mas este homem não é Alfonso. Sua vida pode ser um mistério, ele pode nos dar calafrios, mas ele não é assassino.
Claúdia se sentou também.
Juiz: Tragam o acusado.


 


Poncho entrou acompanhado de dois guardas. Ele estava muito bonito com o terno, os cabelos bem alinhados. Algumas mulheres chegaram a suspirar na platéia. Poncho lançou um olhar intenso e cheio de significado para Anahí, que resolveu não corresponder. Aquele dia já seria difícil suficiente.
Any: A acusação chama Estefania Vilareal.
Uma mulher de uns 24 anos entrou. Ela era gordinha, alta, olhos claros e os cabelos loiros. Estefania se sentou no banco de testemunha e suspirou.
Funcionário: Jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade?
Estefania: Sim.
Any: Seu nome é Estefania Vilareal?
Est: Sim.
Any: A senhora já viu esse homem? (apontando para Poncho)
Est: Sim. Na casa dos meus vizinhos. Ele vivia indo lá.
Any: O que ele fazia lá?
Est: Não sei. Ele ia para lá umas duas vezes por semana. Me lembro dele porque me cumprimentava sempre que saía da casa.
Any: A senhora viu ele na noite do crime?
Est: Vi sim. Ele passou pela minha casa. Parecia preocupado.
Any: Há mais alguma coisa que a senhora se lembre?
Est: Sim. Ele saiu da casa com um olhar assustado... parecia ter feito algo horrível... e eu tinha ouvido os gritos e...
Any: Está bom senhora Vilareal. Foi o suficiente. Não tenho mais perguntas.

Claúdia: Senhora Vilareal, a senhora é uma vizinha fofoqueira?
Est: Não, isso é um insulto a minha pessoa.
Any:Protesto. Isso não é referente ao caso.
Juíz: Mantida. Pergunte o que lhe interessa senhorita Schimidt.
Claúdia: Desculpe meritíssimo. Senhora Vilareal, na noite do assassinato, a senhora viu de fato o senhor Herrera? Viu o seu rosto, ouviu a sua voz?
Est: Bom, não. Eu vi apenas o vulto...
Claúdia: Então se viu um vulto, como pode afirmar que era Alfonso Herrera? Como pode ter visto um olhar assustado?
Est: Bom, acho que exagerei.
Claúdia: De fato senhora... exageros são levados em conta neste tribunal. Exagerou em mais alguma coisa?
Est: Não.
Anahí gemeu baixinho. O estrago já estava feito.
Claúdia: Ótimo. Não tenho mais perguntas.


 


Any: A acusação chama Henrique Fernandes.
Um homem de uns 40 anos entrou. Ele lançou um olhar mal humorado para Poncho e se sentou.
Funcionário: Jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade?
Henrique: Juro.
Any: O senhor é Henrique Fernandes?
Henrique: Sou.
Any: Senhor Fernandes, diga para este tribunal o seu parentesco com as pessoas assassinadas.
Henrique: Irmão de Carlos Fernandes. As crianças eram minhas sobrinhas.
Any: Senhor Fernandes, já viu o acusado antes?
Henrique: Sim. Ele vivia na casa do meu irmão... era considerado da família.
Any: Na noite do crime, o senhor estava na casa do seu irmão?
Henrique: Fiquei até a hora da janta quando este homem chegou.
Any: Senhor Fernandes, o senhor confiava no acusado?
Claúdia: Protesto. Isso está virando especulação.
Any: É importante saber se amigos e parentes confiavam no acusado meritíssimo.
Juiz: Negada. Pode responder a pergunta, senhor Fernandes.
Henrique: Bom, no início eu confiava, mas depois... comecei a desconfiar.
Any: Por quê?
Henrique: Não se sabia nada sobre o seu passado, ele escondia algumas coisas... nunca meu irmão soube quem ele realmente era, quem era sua família...
Na platéia, Dulce começou a chorar baixinho, sendo consolada por Chris.
Any: Interessante... então, apesar de ser da família, Alfonso Herrera nunca falou quem era?
Henrique: Não.
Any: Obrigada Sr. Fernandes. Não tenho mais perguntas.


 


Claúdia: Sr. Fernandes, o senhor gostava do Alfonso?
Henrique: Sempre achei ele legal...
Claúdia: Acredita que ele teria motivos para matar o seu irmão e o restante da família?
Henrique: Não... na realidade nunca pensei que ele fosse um assassino... sempre o achei excêntrico.
Claúdia: Então o senhor não acredita que o Alfonso Herrera matou a sua família?
Henrique: Eu não disse isso.
Claúdia: Então, o que está querendo dizer Sr. Fernandes?
Any: Protesto! A advogada está tentando induzir a resposta.
Claúdia: Apenas quero clareza na resposta meritíssimo.
Juiz: Negada. Responda a pergunta Sr. Fernandes.
Henrique: Que embora a princípio eu não achasse que ele foi um assassino... bom, ele bem que poderia ser...
Claúdia: Por que diz isso?
Henrique: Porque ele é a única pessoa que teria chance de matar meu irmão e o restante da família... ele era o único em que meu irmão confiava... os dois serviram juntos no exército e se conheciam a bastante tempo... há coisas que meu irmão sabia sobre o Herrera que ninguém mais sabia...
Claúdia: Meritíssimo, essa resposta não deve contar nos autos. É especulação. (irritada consigo mesma)
Juiz: Não constará. Continue Srta. Schimidt.
Anahí sorriu. Claúdia também era passível de erros. Mesmo que a resposta não contasse nos autos, os jurados haviam ficado impressionados. Ela tentou absorver a informação que Poncho servira no exército. Aquilo poderia ser útil.
Claúdia: Não tenho mais perguntas. (pensando) É melhor eu parar antes que eu piore a situação.


 


Capítulo 20

O julgamento continuou. Anahí e Claúdia se superaram, ambas estavam dando o máximo de si naquele dia. A defesa começou a chamar as testemunhas, Poncho foi interrogado, mas Anahí, assim como Claúdia, conseguia neutralizar as informações e deixar indecisos os jurados. O julgamento se arrastou por mais um mês. Naquele tempo, Derrick e Maite firmaram compromisso sério, Dulce e Christopher se tornaram mais íntimos, Christian havia conseguido um trabalho para o cinema e seu nome começou a crescer cada vez mais. Naquela segunda feira, todos os presentes já estavam ansiosos pelo fim do julgamento. O tribunal havia entrado em recesso para o almoço e voltaria a funcionar as 13:30. Anahí estava na cafeteria, esperando o recesso terminar.

Dulce: O tempo parece andar devagar quando queremos que ele passe não? (se sentando na frente dela)
Any: Sim. Especialmente este mês, que para mim se arrastou. Estou cansada, exausta... e estou falando demais. (dando um sorriso)
Dulce: Não se preocupe. (ela riu) Eu sei que vc é faz parte da acusação, mas mesmo assim... me sinto bem em conversar com vc.
Anahí estranhou.
Any: Também me senti bem naquele dia... (sorriu) mas o que vc quer de mim Dulce? Se vc também veio me pedir para desistir...
Dulce: Não adiantaria nada eu fazer isso. O julgamento está quase no fim, vc já tomou uma decisão faz algum tempo.
Any: E então?
Dulce: Apenas queria dizer... que o Poncho, ou melhor, Alfonso Herrera é o meu sobrinho. E que ele gosta muito de vc.
Anahí engasgou com o café. Sobrinho? Gostava muito dela? Como assim?


 


Dulce: Ele me disse que coisas estranhas podem acontecer nesse julgamento... mas ele gostaria que vc soubesse que ele não tem nada a ver com elas.
Any: Coisas estranhas já acontecem. Vc ter um sobrinho da sua idade já é uma. E vc afirmar que ele gosta muito de mim é outra. Por que ele em pessoa não veio dizer isso?
Dulce: Vc não o escutaria. Ou escutaria?
Any: Na realidade não. (rindo baixinho)
Dulce: Ele apenas queria.... que vc soubesse. E ele diz que sente muito, mas ele fez o que pôde.
Anahí olhou para Dulce com uma cara estranha. Ela deu um suspiro.
Any: Vc está querendo me confundir também? (com a voz um pouco hostil) Vc veio me dizer isso para tentar me confundir?
Dulce: Não. E não acho essas palavras confusas... vc vê confusão em tudo... talvez porque goste do Poncho e se sinta culpada por isso.
Any: (pensando) Acertou em cheio Dulce. Vc é realmente boa. (em voz alta, acrescentou) Sou apenas cautelosa.
Dulce: Cautela pode significar medo. Do que vc teme?
Any: Muitas coisas. Nada que eu queira ou deva discutir agora.
Dulce: Entendi. (ela se levantou e segurou as duas mãos de Any) Cuide-se bem. E lembre-se do que eu te disse na primeira vez que nos encontramos... do seu destino.
Any: (sorrindo novamente) Talvez eu deva mesmo me lembrar... me desculpe pela hostilidade.
Dulce: Vc tem motivos de sobra para isso... (soltando as mãos de Any) é compreensível



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Autor(a): puumy

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visto que tem muita gente que quer te fazer mal. Até mais. Any: Até. (ela viu Dulce se afastar)Any: (pensando) Sobrinho de uma cigana e serviu no Exército? Amigo do Tony e preocupado comigo? A vida deste homem é realmente intrigante demais... eu gostaria de ter a chance de descobrir mais sobre ele... mas sei que não será possí ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • LuanaFernandes Postado em 23/12/2010 - 23:44:39

    n acredido q vc parou de postar

  • leticia Postado em 08/07/2009 - 22:42:45

    oi fofis bom ñ sou muito fãm de los''AS'' mas adoro web do rbd de todos ja li a sua web mas vc aida ñ terminou entã oposta que estou abciosa pra ler obg pelo comentario fiz a minha hj

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:52

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:52

    POSTA MAIS!!!!!

  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:51

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:50

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  • mariahsouza Postado em 15/04/2009 - 21:56:50

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