Fanfic: Vida Bandida

Any: (voltando a falar) Não tenho medo de ninguém, muito menos de vc... (ela apertou o botão do elevador) eu vou embora...
Poncho: Espera... (ele a segurou pelo braço) nós dois ainda temos... ahhh dois assuntos pendentes... eu a desejo Anahí...
Any: Isso não é problema meu.
Poncho: (a puxando contra o seu corpo e fazendo ela sentir a sua excitação) Isso é problema seu... olha só o que vc fez comigo...
Any: (pensando) Vc tem que resistir, vc tem que resistir, vc tem que resistir... mas vc não quer resistir... ahhhhhhhhhhhh.

Capítulo 28

Christopher ficou perplexo. Nunca havia visto um acampamento cigano. Naquela noite, estava havendo uma festa, e todos dançavam e comemoravam. Christopher achou que as pessoas estranhariam a sua presença, mas ninguém olhou para ele duas vezes.

Chris: Nossa, que demais. O que vcs estão comemorando?
Dulce: Nada. Não se precisa de uma data para se comemorar... estamos apenas dando uma festa.
Pai: (aparecendo) Minha filha querida...
Dulce: Oi pai. (abraçando o pai)
Pai: Esse é o rapaz de quem vc me falou?
Dulce: Sim. Ele se chama Christopher.
Chris: Prazer. (um pouco nervoso)
Pai: Prazer. (ele começou a avaliar Christopher) Vc tem razão minha filha... ele é o homem perfeito... para vc, e para a tribo... a alma dele é tão livre quanto a de qualquer cigano... mais do que alguns talvez...
Dulce: Obrigada pai. (ela sorriu) Mas acho que ele não entendeu.
Pai: Então explique minha filha... bom, eu devo ir... até mais Christopher... até logo Dulce. (e ele se afastou)
Chris: Dulce... o que está acontecendo aqui?
Dulce: Bom... (ela ficou envergonhada) eu falei sobre vc para o meu pai...
Chris: Ué, mas por quê?
Dulce: Bom Chris... é que... que... quando as mulheres ciganas desejam se casar com homens fora da tribo, devemos apresentá-los para o líder... para ver se as almas condizem... meu pai é o líder da tribo... e eu quis que ele te conhecesse...
Chris: Espera... volta... casamento? Apresentação? Líder, pai? É muita coisa Dulce...
Dulce: Como eu vou dizer isso? Bom Chris... já que vc não tomou nenhuma atitude, eu tive que fazer alguma coisa... será que vc não notou que eu... estou apaixonada por vc? E que quero vc sempre ao meu lado? (ela falou isso com a voz triste, enquanto observava a mudança no olhar de Chris)

Anahí foi a primeira a chegar. Ela olhou para a praça conhecida e se sentou no chão, na frente do monumento. O monumento, embora fosse bastante frequentado durante o dia, dificilmente era visitado durante a noite. Dizia-se que os espírito dos heróis do México saíam a noite e ficavam rondando aquela praça. As pessoas não se aproximavam, com medo e até mesmo o movimento dos carros naquele horário era baixo. Anahí gostava de ir ali. Quando era criança, ela frequentava a praça para ver se os espíritos apareciam. Aquele acabou se tornando o seu lugar favorito. Frequentemente ela ia ali trabalhar, pensar e descansar. Não havia perigo de ser assaltada ou qualquer outra coisa, já que, até os ladrões evitavam aquele lugar. Naquele exato momento, não se ouvia um som, exceto o barulho do vento.
Poncho chegou na praça e se sentou lentamente em um banco. Adorava aquele lugar. A mãe, quando ele era criança, vivia lhe contando histórias sobre os heróis que ali morreram. Por ser filho de uma cigana, Poncho não temia os espíritos e as superstições que envolviam o local. Ele estava inquieto. Precisava caminhar. Sabia que o local não era frequentado durante a noite, e resolveu aproveitar a solidão. Enquanto caminhava, ficava pensando em Anahí. Ele chegou na frente do monumento (o lado oposto onde Anahí estava sentada) e parou.

Poncho:(pensando)Anahí...vc deveria ser apenas uma missão, apenas algo que eu deveria fazer... por que vc não sai da minha cabeça? Por que a quero tanto em meus braços? E por que vc me rejeita depois de quase se entregar? Vc ainda acha que eu quero prejudicá-la? Eu estou me perguntando exatamente a mesma coisa...será que quero prejudicá-la?

Any: (pensando) Por que eu só me apaixono por traste? Se apaixonar não Anahí, se distrair... no momento em que sair paixão da sua boca, tudo estará perdido. Por que ele tinha que ser tão lindo, tão gostoso, tão sexy? E tão parecido comigo? Finalmente eu havia encontrado um homem que sabe lidar comigo, mas... é um homem que pode acabar com a minha vida... há algo estranho nele... por isso o meu receio.

Os dois estavam cada um do lado oposto do monumento, perdidos em pensamentos. Ficaram uns 10 minutos nessa posição.
Poncho: (pensando) Já me sinto melhor... acho que vou embora... e que droga, meu instinto estava enganado... Anahí... será que eu algum dia vou tê-la em meus braços?
Any: (pensando) Acho que é melhor eu ir, antes que o povo se preocupe... por que será que tenho o pressentimento que eu esse homem vamos acabar nos reencontrando? É o pior que pode acontecer. Bom, acho que vou embora.

Os dois começam a caminhar, cada um dando a volta no monumento. Anahí, que estava como sempre cheia de coisas, caminhava de cabeça baixa. Poncho caminhava distraído. Os dois acabarm se topando quando atingiram metade do caminho para darem uma volta completa no monumento.

Any: Me desculpe... sabe como é ser les... (parou na hora ao ver quem era)
Poncho: (quando ergueu a cabeça) Não foi nada... (ele a olhou) é realmente um prazer encontrá-la aqui... acho que finalmente poderemos colocar os nossos assuntos em dia.

Chris: VC está apaixonada por mim? Mas como, quando?
Dulce: Para essas perguntas, não há resposta.
Chris: Dulce... eu sinto muito mas...
Dulce: ... mas vc não sabe. Eu sei disso. Vc nunca sabe. Está sempre indeciso entre o dinheiro e o prazer, porque acha que um não compensa o outro... droga Chris... vc acha que eu queria me apaixonar por vc? Eu preferia gostar de alguém que me colocasse em primeiro lugar, mas não... me apaixonei por vc, que é um indeciso...
Chris: Dulce...
Dulce: Eu pelo menos sou correspondida Chris? Por que se vc não gosta de mim... diga, que eu simplesmente desisto...
Chris: Vc sabe que é correspondida Dulce... eu gostei de vc desde o primeiro momento que a vi. (ele a olhou tristemente) Mas não posso ficar com vc.

Any: Ahhhhhhhh não. (pensando) Finja ate o fim...
Poncho: (já a agarrando) Não sabia que gostava desse lugar... não sabe dos boatos?
Any: Do que? Dos fantasminhas? Para mim, os mortos incomodam menos que os vivos.
Poncho: Concordo mas... vamos parar de falar dos mortos e partir para o que interessa.
Any: Partir para o que? Me larga. (pensando) Ele mal me encostou e eu estou com a respiração ofegante... como ele consegue?
Poncho: Deixa de charme... vc quer tanto quanto eu... (ele a segurava pelos braços para impedir de se debater) Vc me deixou no sufoco... duas vezes... não haverá uma terceira.
Any: O que vc pretende fazer? Vai me obrigar? (zombeteira)
Poncho: (caminhando com ela até a prensar no monumento) Eu jamais faria isso... (ele a olhou sério) e nem preciso... o seu corpo está pedindo por mim...
Any: Vc é um convencido, por favor... vc nem é tão bom assim... vc é... vc é... (procurando palavras) resistível.
Any: (pensando) REsistível? Terrível essa Anahí... deveria ter dito algo mais broxante... mas nada passou nessa sua mente doida... droga!
Poncho: (rindo) Resistível? Então tá... vamos ver se vc resiste.

Dulce: Por que vc não pode ficar comigo? (ela estava chateada)
Chris: Eu não consigo ser pobre Dulce...
Dulce: Entendo... o dinheiro ainda importa muito para vc...
Chris: Eu gosto de vc Dulce... mas não conseguiria viver como um cigano... não sei, acho que a pobreza me mataria... por que vc não fica comigo? Desista dessa vida... case-se comigo e vamos viver juntos aqui...
Dulce: Eu jamais faria isso... eu amo a minha vida Chris... vc sequer gosta da vida que está levando... sua alma não condiz com o que está fazendo.
Chris: (a abraçando) Mas se vc ficasse comigo... minha vida teria mais luz...
Dulce: Mas as nossas vidas não seriam completas... vc sabe disso... nós dois seríamos infelizes... eu ofereci uma alternativa para vc... mas vc não quer.
Chris: Eu não posso... sinto muito, mas não posso... me perdoe Dulce...
Dulce: Não há nada para perdoar... vc apenas fez uma escolha... é a sua vida Chris
Chris: É melhor eu ir... (constrangido)
Dulce: Sim... é o melhor. (o conduzindo para fora do acampamento)

Ela ficou vendo Christopher se afastar, e uma profunda tristeza invadiu o seu corpo. Começou a chorar quando o vulto de Christopher desapareceu na noite escura, e começou a voltar para o acampamento.

Pai: Dulce...
Dulce: Não deu certo papai... o dinheiro é mais importante para ele...
Pai: Eu não acho que vc deva desistir agora minha filha...
Dulce: Não há mais nada a ser feito. Ele não quer ficar comigo tanto assim. Acho que devemos partir.
Pai: Devemos esperar dois meses Dulce... ainda acho que toda essa situação vai se resolver até lá... e depois, meu coração está apertado... pressinto que devemos ficar aqui... tenho a impressão que algo muito estranho vai acontecer no dia 25 de Agosto... estranho demais.
Dulce: Vc é o líder pai... eu sigo as suas ordens. (ela lhe beijou a mão)
Pai: A minha principal ordem Dulce... é não desista da sua felicidade... eu sei que esse rapaz é o homem certo para vc... não desista.
Dulce: Não vou desistir... se vc diz que não é uma batalha perdida...

Capítulo 29

Anahí e Poncho se encaravam. O clima estava tenso, nenhum dos dois pareciam dispostos a se mexer. Ela estava presa contra o monumento. O lugar estava completamente vazio, mas mesmo assim.... era uma praça pública. Anahí se perguntou se Poncho se atreveria.

Any: Se vc não notou... aqui é o centro da cidade...
Poncho: E se vc não notou... aqui é um lugar considerado "amaldiçoado" por toda a população mexicana... ninguém vem aqui... teremos privacidade total.
Any: Só o que me faltava... agora vamos incomodar os fantasmas...
Poncho: Isso é um sim?
Any: Claro que não... eu falei que vc era resistível querido... não vou ceder.
Poncho: É o que vamos ver.

Ele a puxou e a virou de costas, a segurando delicadamente. Anahí tentou se debater, mas parou ao sentir as mãos de Poncho abaixando delicadamente a alça de sua blusa. A segurando pela barriga, ele começou a lhe dar um beijo no ombro nu, enquanto a apertava a barriga de Anahí. Ela, involuntariamente colocou ambas as mãos em cima das mãos dele, enquanto soltou um longo suspiro. Motivado pela entrega, ele deslocou os lábios para o pescoço, dando um chupão intenso e cheio de movimentos, como se estivesse beijando os lábios.

Deslocando as mãos lentamente, ele pousou uma no pescoço e outra na cintura. Poncho virou a cabeça de Anahí para o lado esquerdo, e começou a lhe dar um beijo, com ela ainda de costas. As mãos se deslocaram mais uma vez, dessa vez uma para o seio direito e a outra para a intimidade de Anahí. Ele parou de beijá-la e apoiou a cabeça em seu ombro.

Poncho: Diga... vc ainda acha que resiste? Eu não vou continuar enquanto vc não responder.

Aquela era a chance para parar com tudo... a chance de sair dali e nunca mais vê-lo.
Any: Eu não consigo... (ela soltou um suspiro longo) eu não consigo resistir a vc... não mais.

Mais uma vez ele a virou e dessa vez a jogou com força contra o monumento, enquanto avançava. Ele colou o seu corpo ao dela e começou a beijar os lábios, com voracidade e vontade, enquanto as mãos agiam com mais intensidade pelo corpo. Ela tentou se mexer, Anahí não era do tipo que aceitava ficar inerte nos braços de um homem, mas ele não permitiu. Com uma lentidão proposital, ele retirou a camisa que vestia, e logo em seguida começou a abrir lentamente os botões da blusa de Anahí, como se não quisesse fazê-lo. Com um movimento de mãos, ele empurrou a blusa de Anahí para trás, fazendo ela cair no chão. Se abaixou, tirou a calça social que Anahí estava usando e a deixou semi-nua. Ele a contemplou e começou a se despir, ficando apenas de cueca. Ela suspirou. A visão que estava na frente dela era o paraíso.

Poncho: VC gosta? (enquanto os corpos semi despidos se colavam)
Anahí apenas assentiu com a cabeça. A força lhe faltava.
Poncho: Vc me deixou duas vezes no sufoco... (enquanto se abaixava e beijava a barriga, as mãos percorrendo as pernas e coxas com lentidão) duas vezes eu tive que parar para respirar, desejando vc... duas vezes eu quase enlouqueci. E agora... vc é que vai enlouquecer nas minhas mãos... promotora Anahí Giovanna.
Any: (o desafio lhe veio a mente) Eu quero ver então... mostre o que vc é capaz de fazer.

Ele não respondeu. Mais uma vez, Anahí estava colada à parede do monumento, sentindo a parede fria constrastando com o corpo quente de Poncho. Ele começou a beijar o colo, enquanto delicadamente as mãos soltaram o sutiã, revelando os seios. Com as duas mãos, começou a acariciá-los, lentamente, dando leves apertos, enquanto beijava o pescoço de Anahí, fazendo ela tremer o corpo inteiro. Sem parar de beijar o seu corpo, ele desceu em direção aos seios, e começou a acariciá-los com a língua, arrancando gemidos cada vez mais altos de Anahí. Ela enlaçou a sua nuca com ambas as mãos, em busca de apoio, enquanto atirava a cabeça para trás.

Calmamente, ele começou a se abaixar, beijando o corpo de Anahí, passando as mãos nas pernas esguias, lambendo delicadamente o umbigo, até chegar na sua intimidade. Ele retirou a calcinha, fazendo Anahí levantar primeiro uma perna, depois a outra. Como se exitasse, a encarou nos olhos por um momento. Ela mal conseguia respirar, o corpo todo ansiava pelo que estava por vir. Como se decidisse, ele começou a acariciá-la, lentamente, algumas vezes de leve, outras apertando com força, variando a intensidade de acordo com os gemidos. Ele sentiu que ela estava começando a chegar no clímax e parou com as carícias. Anahí apenas soltou um gemido.

Poncho: Não... (ele se ergueu e começou a acariciar o pescoço) ainda não...
Any: (fraca) O que está pretendendo fazer?
Poncho: Enlouquecê-la... nunca mais vc será a mesma depois dessa noite Anahí.
Any: (se acalmando, mas ainda fraca) E vc também não...
Poncho: Eu sei. (ele recomeçou o caminho de descida) Mas eu nunca duvidei disso.

Delicadamente, ele abriu um pouco mais as pernas de Anahí e começou a beijar a sua intimidade. A carícia com a língua teve um efeito quase instantâneo em Anahí, que já estava frágil, mas mesmo assim ele não a deixou atingir o clímax. Sempre que sentia que Anahí estava chegando lá, ele parava, deixando-a esfriar um pouco, mas nunca o suficiente. Quando pela terceira vez ele fez isso, ela se desesperou.

Any: Já chega... eu preciso de vc... chega de brincar... eu já enlouqueci...
Ao ouvir as palavras, ele se ergueu novamente e colou-se a ela. Começou a beijar o pescoço. As palavras o haviam excitado, mas ele precisava de mais. Finalmente havia chegado o momento que queria. Colado a ela, e com os braços roçando no corpo, ele retirou a cueca, que ainda usava.
Poncho: Diga que me deseja...
Any: (a voz fraca) Eu te desejo.
Poncho: Mais alto...
Any: Eu te desejo... eu sempre te desejei...
Poncho: Mais uma vez... (beijando os lábios)
Any: Eu te desejo... eu te desejo... (como se em um frênesi)

Após as palavras, ele a penetrou de uma só vez, arrancando um gemido particularmente alto de Anahí. A segurando pela cintura e erguendo uma de suas pernas, ele começou a penetrá-la fortemente e também começou a gemer. Anahí recomeçou a gemer, cada vez mais alto, conforme ia chegando o momento que tanto esperava. Quando ela atingiu o clímax, ele veio como uma avalanche, um terremoto, uma explosão, por ter ficado tanto tempo sendo oprimido. Ela desabou nos braços dele e se apoiou nos ombros, ainda sentindo os movimentos. Pouco tempo depois, o corpo de Poncho estremeceu e ele chegou ao clímax, com a mesma intensidade. O corpo dele relaxou e ele a abraçou, enquanto esperava ela se recuperar.