Fanfic: Vida Bandida

Claúdia: Pensasse nisso antes de beber querido... (ela o ergueu) vamos lá, vc tem que trocar essa roupa... eu devo ter alguma coisa de um ex meu por aí...
Christian: (falando normal) Vc vai me vestir? (rindo safado)
Claúdia: (pensando) Bem que eu queria...
Claúdia: (falando) Não fofo, vc tem duas mãos e sua cordenação motora está quase normal... se vc pode vir com piada, pode colocar suas roupas.
Christian: (agora alegrinho) Tá com medo de não resistir é?
Claúdia: (pensando) Mala... se ele estivesse sóbrio eu não ia resistir mesmo.
Claúdia: (falando) To sim gato, mas gosto do homem pronto para a ação... nesse estado em que vc está vc apenas ia broxar e a noite ia ser uma tragédia... (ela o jogou na cama e começou a separar uma roupa de um ex) veste isso aí e dorme. Eu vou dormir no outro quarto.
Christian: (segurando o braço) Espera Claúdia... dorme comigo... eu não quero ficar sozinho... eu to me lembrando que a Any não me ama... que ninguém me ama...
Claúdia: Perdão Christian... mas isso não. (ela o olhou com carinho) Mas não diga que ninguém te ama... isso não é verdade...

Christian: Jura? (ele não a soltou) Eu não conheço ninguém... eu sei que sou um mal amado...
Claúdia: Christian... não fale assim... vc vai ver, quando vc desencanar, vai perceber que tem muita gente que gosta de vc... espere para ver...
Christian: Vc disse para mim desencanar... (ele a puxou para a cama) vou começar agora...
Claúdia: Christian... não faça isso... vc só vai se sentir pior. (tremendo)
Christian: Não vou não. (ele a segurou e lhe deu um beijo)
Claúdia: Já chega. (ela o empurrou e saiu dali) As coisas não podem ser assim Christian... vc precisa ficar sozinho e esperar essa alegria passar... fui.
Claúdia: (pensando) Droga... recém me reaproximei deles e já deu nisso... eu tenho que me afastar.... e dessa vez, nem sete meses serão suficientes... eu não posso gostar dele de novo, não posso...
Christian a olhou sair e fechou os olhos. Bêbado ou não, o beijo havia sido claro demais para ele. Ele ainda amava Anahí, mas teve certeza que Claúdia poderia ajudar a esquecê-la.

Poncho: Envolve... (ele a olhou pesaroso) mas aí... aí é outra história Any...
Any: VC tem que me contar... Poncho... eu não posso ficar com vc sem saber da onde vc o conhece... esse homem quer me ver morta... e devo admitir, vc conseguiu me confundir. Eu não sei se vc quer me ajudar, se vc quer me destruir... eu não sei o que pensar.
Poncho: Anahí... eu não posso dizer nada, além do fato que eu e o Tony não somos amigos... eu queria te dizer e tentei, mas agora não posso mais.
Any: Entendi. (ela o olhou chateada) Vc não vai me contar. (ela se levantou) A noite foi... (ela procurou palavras) perfeita. Mas não haverá outras... adeus Alfonso Herrera.
Poncho: Anahí...
Any: Ouvi a sua história... e apesar de achá-la linda e interessante, não posso ficar com alguém em quem eu não posso confiar... ainda mais quando eu quero muito mais que uma noite com essa pessoa... sinto muito.
Poncho: Eu prometi não insistir...
Any: Exato...

Poncho: Mas acabei de mudar de idéia. (ele a encarou intensamente) Vou provar para vc que nós dois devemos no far uma chance... nós formaríamos um casal e tanto Anahí... como vc mesma disse: não há outra mulher nesse mundo igual a vc. E não pretendo desistir tão facilmente.
Any: Se vc quer realmente ter algo comigo... precisa me contar essa história.
Poncho: Não posso contar agora... mas posso garantir que irei contá-la outra hora...
Any: No dia 31 de Fevereiro? No dia de São Nunca? (ela se irritou)
Poncho: Anahí, tente entender... o Tony é um homem perigoso...
Any: Eu sei. Por isso tenho tentado descobrir a todo custo em que vc estava metido. E acho que já sei: vc é um dos capachos do Tony, quer me confundir e depois entregar a minha cabeça para ele em uma bandeja... e eu estou caindo. (ela falou isso com calma) Mas não vai ser tão fácil... nunca mais se aproxime de mim.
Poncho: Any... (o tom de voz a fez parar) me peça qualquer coisa... mas não me peça isso... eu não posso me afastar de vc...

Any: Não pode se afastar, mas também não pode me dizer o que está acontecendo... pois bem, um dos dois vc terá que fazer... (ela começou a caminhar)
Poncho: Anahí... (ele a seguiu e a segurou) vc tem certeza que deseja renunciar a tudo o que acabou de acontecer?
Any: Não tenho escolha... se envolver com vc, é perigoso.
Poncho: Eu não sou perigoso...
Any: Então me prove... me conte a verdade... eu sei que vc esconde alguma coisa...
Poncho: Eu não posso! (um pouco desesperado) Se eu contar, muita gente pode morrer...

Ele falou antes que pudesse se refrear. Anahí o encarou e balançou a cabeça. Aquilo era o que ela precisava ouvir. Poncho estava metido em algo perigoso. E ela, indiretamente, também.

Any: Quem vai morrer?
Poncho: Droga! Vou contar o que é possível: o Tony está me chantageando. Pronto, é isso.
Any: Como é? Pode explicar...
Poncho: Ou eu faço algo para ele ou a Dulce e os ciganos podem morrer. Mais ou menos isso.
Any: Continue.
Poncho: Não posso te dizer mais nada.
Any: Ele quer que vc faça alguma coisa comigo?
Poncho: Não posso dizer mais nada...
Any: (se desesperando) Por que eu fui deixar as coisas chegarem a esse ponto? E por que vc tinha que me assediar? Agora está tudo tão complicado...
Poncho: Eu não planejo fazer o que ele quer... (ele a puxou para mais perto) eu não poderia... eu admito que cogitei fazer o que ele queria, mas não posso...
Any: Mas o que ele quer? Me diga... talvez possamos arrumar uma solução... eu já estive metida com o Tony antes...
Poncho: Não posso... eu tentei dizer antes, mas agora não dá mais... mas nós dois precisamos ficar unidos Anahí... não apenas pelo que sentimos... mas também por segurança. Confie em mim, por favor.
Any: (pensando) Confiar? Como? Ele me pede muita coisa... como confiar nele? E como não confiar?
Any: (falando) Não dá... não posso confiar em vc... vc nunca me deu razão para confiar em vc. Desde que vc apareceu na minha vida, vc apenas a bagunçou, a virou de pernas para o ar... a culpa também foi minha... mas isso não vai mais acontecer... eu vou embora...
Poncho: Anahí, não. (ele a beijou com uma paixão avassaladora) Por favor não.
Any: Lamento Poncho... as coisas não podem ser assim. Adeus. (ela se soltou e saiu dali, apressadamente)
Poncho: Droga... o que eu farei agora? Além de tudo... tenho que enfrentar o Tony. Cedo ou tarde ele irá descobrir, eu tenho certeza.

Any: Inferno... isso foi mais difícil do que eu previ... ele só é mais um Anahí, encare isso como apenas mais um... vc já fez isso diversas vezes... por que dessa vez foi tão difícil? Não pense Anahí... vá para a casa... amanhã é outro dia...

Capítulo 33

Quando Anahí chegou em casa, confusa mas com o corpo ainda quente do que havia acontecido, o telefone estava tocando desesperadamente. Se perguntando quem era, ela atendeu.

Any: Alô?
Claúdia: Any? Aqui é a Claúdia.
Any: Fala aí mulher... vem cá, tá com crise de insônia?
Claúdia: Quem me dera que fosse isso... seu primo está aqui em casa podre de bêbado...
Any: O Christian? (ela riu) Sempre que ele fica bêbado ele canta a música da Ivete... ou aquela do "Eu juro", é uma experiência única...
Claúdia: Tirando o fato de ele estar em estado deplorável na minha casa, a experiência realmente é única... mas não estou ligando por isso. Sabe por que ele encheu a cara?
Any: Por quê?
Claúdia: Vc querida... eu te disse, que cedo ou tarde ia dar nisso, mas vc se negou a conversar com ele...
Any: Me neguei uma ova... tenho tentado fazer ele confessar, mas ele resiste... e eu não posso dizer: "olha primo, eu gosto de vc mas não te amo tá? supere!"
Claúdia: Mas devia... Any, ele está obcecado por vc... e como vc nunca disse nada, eu me