Fanfic: Vida Bandida

Claúdia: (falando) Nem mesmo bêbado vc beija mal... (ela deu uma risada) mas o que vc fez foi sacanagem...
Christian: É que eu precisava ter certeza...(ele começou a segurá-la de outra maneira, deixando Claúdia em alerta)
Claúdia: Hum hum... até onde eu me lembro, vc gosta da Any...
Christian: Mas posso esquecê-la. (ele a puxou e dessa vez lhe deu um beijão)

Capítulo 34

Any: (ainda deitada) Ótimo... falar sozinha além de ser sinal de loucura pode causar problemas secundários... vem cá (ela encarou Poncho sem se levantar) eu vou ter que mudar de praça?
Poncho: Eu não gostaria que fizesse isso... mas mesmo que mudasse não adianta...
Any: (dando um suspiro cansado) Eu sei disso... mas Poncho... tenta entender... eu não posso ficar com vc assim... eu não confio em vc...
Poncho: Eu sei... (ele a fez se sentar, se sentou no banco e depois fez ela se deitar novamente em suas pernas) gostaria que confiasse... (começou a fazer carinho nos cabelos dela)
Any: (fechando os olhos) Não torne as coisas mais complicadas do que elas já são... vamos deixar assim... prefiro que seja uma boa lembrança do que um relacionamento esquisito...
Poncho: Ahhh Anahí... se eu pudesse te contar...
Any: Então me conte...
Poncho: Eu não posso... eu sequer sei o que eu vou fazer...
Any: E blá, blá. blá... ficamos na mesma... (se sentando)
Poncho: Sim, ficamos na mesma... vc nunca fez nada por puro e simples impulso?
Any: Só transei com um cara no monumento... ahhh espera... foi vc.
Poncho: (dando uma risada) Então... se vc fez isso, acho que pode ficar comigo...

Any: E vc pode me contar o que está acontecendo... (ela o encarou séria)
Poncho: (a puxando para mais perto) Eu realmente não posso te dizer... mas eu posso te garantir que não farei mal nenhum a vc... pelo contrário. Tudo o que eu sempre quis é ajudar vc... mas agora, que eu descobri que eu quero ficar com vc, a situação mudou... apenas isso.
Any: Para mim, vc apenas bagunçou a minha vida, nada mais... (ela pára por um momento e se lembra das palavras de Dulce) "Seu futuro é muito incerto... estou vendo grandes perigos pela frente... muita dor, algum sofrimento... mas vc vai receber ajuda de uma pessoa inesperada... a mesma pessoa que está bagunçando a sua vida..."
Any:(pensando) Mas se ela é realmente tia dele... ela não teria dito isso para ajudá-lo? Mas ela não sabia quem eu era... e mesmo assim, deu uma descrição exata do meu passado... o que eu faço? Esqueça um pouco o raciocínio Anahí e pense um pouco com os sentimentos: vc gosta dele? Sim. Vc vai sofrer ficando longe dele? Sim. Vc confiaria nele? Não, mas poderia confiar. Vale a pena arriscar para ficar com ele? Definitivamente sim.
Any: (voltando a falar) Vc está conseguindo o impossível... (balançando a cabeça)
Poncho: Estou conseguindo o que?
Any: Está conseguindo me convencer...

Após o beijo, Claúdia se afastou de Christian e o ficou avaliando. O silêncio era pesado, mas nenhum dos dois pensou em rompê-lo. Após um cinco minutos se encarando, Claúdia resolveu quebrar o gelo.

Claúdia: Tem certeza que vc não está bêbado?
Christian: Por que a pergunta?
Claúdia: Simples: vc me beijou de novo e eu estou me perguntando o que foi isso.
Christian: Nada de mais... não foi vc que me mandou partir para outra? Estou fazendo isso.
Claúdia: (perplexa) Tá, mandei... mas não pensei que vc ia ser comigo...
Christian: Por que não? Eu não a atraio?
Claúdia: (pensando) To ferrada...
Claúdia: (falando) Atrai, mas... eu sei que vc gosta da Anahí, Christian... honestamente, não quero ser o seu estepe... e nem venha com esse lero que vc vai esquecê-la, que com o tempo pode gostar de mim porque eu não acredito nisso.
Christian: Claúdia... (ele a olhou sério) eu amo a Any sim... mas como vc mesma falou, preciso tocar a minha vida. Isso não quer dizer que eu quero ter algo sério... apenas quero curtir a vida... e quando a beijei ontem, eu senti que vc é a mulher perfeita para ficar ao meu lado... vc beija bem, é legal, uma das melhores pessoas que eu conheço. Tudo o que eu quero, é uma relação sem compromisso... vc me disse ontem que também gostava de uma pessoa que não gosta de vc.
Claúdia: (pensando) To ferrada mesmo... e agora? Ele sabe que eu tenho uma personalidade parecida com a da Anahí... ele não vai entender nada se eu me negar... e depois... vc está doida para dizer que sim, então diga sim... fique com ele enquanto aguentar a situação.
Claúdia: (falando) Ou seja: ficamos juntos até acharmos algo melhor.
Christian: Exatamente. Então? Vc topa?
Claúdia: O que eu tenho a perder? (enquanto o abraçava)

Poncho: O que vc está querendo dizer com isso? (a olhando com cara de bobo)
Any: Pelo visto eu vou ter que soletrar... estou querendo dizer que apesar de desconfiada, estou pensando em nos dar uma chance... em acreditar em vc... é isso.
Poncho: Isso quer dizer que vc vai ficar comigo?
Any: Sim.
Poncho: (a puxando e lhe dando um beijo) Vc não vai se arrepender... (ele lhe acariciou o rosto) eu gostei de vc no momento em que a vi.
Any: Só espero não me arrepender mesmo. (dando um suspiro)
Poncho: Por que está dizendo isso? (sério)
Any: Porque... bom... porque fazem mais de três anos que eu não arrisco Poncho... ou ajo por impulso. Se não fosse vc, pode acreditar, eu sequer teria cogitado a possibilidade de acreditar nas suas palavras... mas, com vc, tudo é muito difícil... ser racional é difícil ao seu lado...
Poncho: Eu poderia dizer o mesmo... vc é única Anahí Giovanna. Eu teria que ser muito burro para deixá-la escapar.
Any: Eu sei. (ela deu uma risada) Mas homens burros não faltam nessa cidade.
Poncho: Eu não sou burro...
Any: É sim... se não fosse, já teria parado de falar e começado a me beijar nesse momento.
Poncho: Tem razão... (ele deu uma risada e começou a beijá-la)

Os dois ficaram conversando até o anoitecer. Naquela conversa, Poncho conheceu um pouco mais sobre Anahí: filha de pais separados, havia escolhido o Direito como profissão por que sempre teve talento para a persuasão. Além disso, ela adorava ler e tinha uma memória fotográfica, o que a tornav perfeita para a função. Anahí também falou sobre Derrick, sobre como encarava a vida. Ela contou sobre a morte do pai há 7 anos, da mudança da mãe para o Canadá e de como encarava a vida. Poncho estava perplexo. Nunca havia conhecido uma mulher como ela. Anahí era uma surpresa constante. Disso, ele não tinha dúvidas. Os dois finalmente haviam chegado no apartamento de Anahí e estavam conversando no corredor.

Any: Bom, eu vou entrar...
Poncho: E não vai me convidar para entrar também?
Any: Hummm (como se pensasse) acho que sim... mas dessa vez, quem vai te enlouquecer sou eu...
Poncho: Ah é? Então eu quero ver... (a prensando na parede do corredor)
Any: Não quer entrar primeiro?
Poncho: Aqui está mais excitante...
Any: Safado... (dando uma risada)
Poncho: Obrigado.

Os dois começaram a se beijar no corredor e Poncho prensava Anahí cada vez mais contra a parede, fazendo ela sentir todo o seu corpo. Os dois estavam ficando cada vez mais excitados e quando Anahí já ia tirando com dificuldade a chave da bolsa, ouviram um grito. Eles se separaram e viraram para trás. Claúdia estava encostada na parede dando risada e Christian estava de boca aberta encarando os dois.

Any: Bom, eu vou entrar...
Poncho: E não vai me convidar para entrar também?
Any: Hummm (como se pensasse) acho que sim... mas dessa vez, quem vai te enlouquecer sou eu...
Poncho: Ah é? Então eu quero ver... (a prensando na parede do corredor)
Any: Não quer entrar primeiro?
Poncho: Aqui está mais excitante...
Any: Safado... (dando uma risada)
Poncho: Obrigado.