Fanfic: Vida Bandida

Tony: Assim, quando a matar...
Poncho: Nem eu ou vc seremos ligados ao crime. Todos pensarão que Anahí foi vítima da violência da nossa cidade e que a sua morte foi uma fatalidade. Será melhor assim.
Tony: Espero que esteja falando a verdade Alfonso Herrera...
Poncho: Eu estou Tony...
Tony: (continuando como se não o ouvisse)... ou a sua linda tia pagará caro... não se atreva a me trair nem nunca mencionar o nosso acordo... vc sabe que eu não hesitarei em matar se for necessário.

Poncho: Sei disso perfeitamente bem Tony...
Tony: Vc ganhará um milhão de dólares pela cabeça da Anahí... deveria estar tentando matá-la com vontade... (cínico)
Poncho: Estou fazendo o meu melhor Tony... de verdade.
Tony: Espero que sim... pois terá apenas mais um mês para matar a Anahí... ou a mata em um mês ou sua querida tia morrerá... entendeu Alfonso?
Poncho: Mas Tony... é pouco tempo.
Tony: Não me interessa... já lhe dei tempo demais. E essa, é a garantia que não vai me enrolar... um mês Poncho, trinta dias... não trinta e um.
Poncho: Como quiser Tony... (apático)
Tony: Aguardo as boas notícias Alfonso... (saindo dali)

Poncho o observou se afastar e caiu na grama. 30 dias. Julho tinha 31 dias e eles estavam no dia 26. Teria que matar Anahí até o dia 25 de Agosto. Ele precisava fazer isso ou Dulce morreria. Mas se ele gostava de Anahí como poderia matá-la? E pior, como conviveria com isso? Ele precisava pensar no que fazer e rápido. O tempo estava se esgotando.

Capítulo 38

Claúdia: Volta. Como é que é?
Any: O que vc ouviu... traficante de armas, preso e expulso do exército...
Anoiteceu e Anahí conversava com Claúdia no seu apartamento. Claúdia aparecera para avisar que a visita ao centro comercial estava marcada, mas ao encontrar Anahí apática, acabou ficando para conversar com a amiga. Anahí parecia perdida. Ela estava triste, parecia querer chorar, mas o seu orgulho não permitia. Claúdia deu um suspiro. Há muito tempo não via Anahí naquele estado. Até que ponto Poncho a afetara?

Claúdia: Vc vai dizer o que para ele?
Any: Não é lógico? Vou terminar o que temos... que nem eu sei o nome.
Claúdia: Não planeja escutá-lo?
Any: Não. Eu lhe dei a chance de me contar a verdade... ele se negou. Agora eu não quero saber.
Claúdia: Any... não seria melhor escutá-lo? Tá na cara que vc se apaixonou por ele e que está sendo difícil para vc.
Any: Não estou apaixonada por ele... (virando o rosto)
Claúdia: (zangada) Não, magina, a sua distração apenas tem aumentado ultimamente... admita Any vc é louca por ele... ele é o homem que vc sempre quis.

Por um momento Claúdia achou que Anahí ia chorar, mas ela aguentou firme. Suspirando, ela encarou a amiga.

Any:Mesmo que eu estivesse, as coisas não mudam Claúdia...
Claúdia: O que quer dizer com isso?
Any:Ele não é menos criminoso e o seu passado não é menos misterioso.
Claúdia: Any...
Any:Não. Eu não posso ficar com ele. Não sem saber a verdade. Não importa o que eu estou sentindo ou o que vou sentir... ele tem muita coisa a esconder.
Claúdia:Eu sei... (ela sorriu) vc vai ficar bem? Depois dessa noite?
Any:Nem eu mesma sei... eu queria que não fosse tão difícil... nem com o Derrick foi assim Claúdia, eu não senti esse aperto...
Claúdia: Vc não amava o Derrick como ama o Poncho... vc sabe disso não sabe?
Any:Eu sei.(a voz falhando) Mas eu preferia não saber.

O interfone toca sobressaltando as duas. Claúdia olha para Anahí que atende o interfone e diz um "sobe" para o aparelho. Claúdia apenas a encara.