Fanfic: Vida Bandida

Claúdia: É ele? (séria)
Any: É sim. (triste)
Claúdia: (indo até a porta) É a minha deixa. (abrindo a porta e se preparando para sair) Boa sorte e me liga se precisar.
Any: Obrigada. (sorriu) Obrigada por tudo Claúdia.
Claúdia: (piscando um olho) De nada parceira. Estamos aí sempre que precisar. (ela saiu e deixou a porta aberta)

Dulce estava sentada no chão da grama observando o grupo de ciganos dançarem e festejarem a noite de lua cheia. Ela estava muito triste. Christopher a todo o instante veio a sua mente, mas ela apenas tentou afastá-lo. Ele havia feito uma escolha e ela não poderia ficar com ele. Mas mesmo assim Dulce se entristecia. Ela gostava daquele rapaz. Seu coração apenas era completo com ele ao seu lado. Ela se ergueu e foi em uma parte mais afastada do acampamento. Precisava ficar sozinha, pelo menos um pouco.

Contemplando as estrelas, Dulce se perguntou como poderia renuncar àquela vida. Ela amava ser cigana, amava se mudar, amava contemplar as estrelas nas noites de verão. Se ficasse em um apartamento vivendo na rotina, enloqueceria. Christopher também iria enlouquecer se aderisse de vez àquela vida. Ele sabia disso mas não se rebelava contra o seu destino.

Distraída por um momento, Dulce ouviu passos se aproximarem. Era proibida a entrada de pessoas estranhas no acampamento então ela não se preocupou. Sequer se mexeu quando um vulto se postou ao lado dela e começou a olhar as estrelas ao seu lado.

Dulce: O que traz vc novamente a este local Chris? (enquanto se sentava na grama)

Poncho entrou no apartamento de Anahí sorrindo de orelha a orelha. Anahí o encarou e fechou a porta quando ele entrou. Ela respirou fundo e pediu forças para não vacilar. Se sentando no sofá, observou Poncho que foi na cozinha beber um copo d`água e voltou logo em seguida. Anahí abriu a bolsa e pegou o recorte do artigo. Ela esperou Poncho se sentar.
Poncho: Vc me prometeu uma noite e tanto hoje... (começando a beijá-la)
Any: Prometi. (se desvencilhando) Mas não vou conseguir cumprir. (suspirou e olhou para ele com um semblante sério)
Poncho: Aconteceu alguma coisa? (preocupado)
Any: Sim. (ela mostrou o artigo) Vc pode me explicar isso?
Poncho leu a notícia. Conforme ele lia, seu rosto ficava cada vez mais pálido. Aquilo era a resposta que Anahí precisava. Ele estava metido em algo sério.
Any: Vc pode me explicar isso? (a voz neutra)
Poncho: Vc sabe muito bem que eu não posso explicar nada... (a olhando tristemente)

Claúdia estava descendo as escadas quando se deparou com Christian, que as subia rapidamente. O elevador do prédio estava quebrado. Claúdia encarou Christian e ia continuar a descida quando ele a segurou pelo braço, fazendo ela se virar.

Christian: Não cumprimenta mais os amigos Claúdia?
Claúdia: Perdão. Oi Christian, tchau Christian. Fui!
Christian: Vc está realmente cumprindo a sua promessa... desde aquele dia vc nunca mais se aproximou de mim.
Claúdia: Que parte da frase "vou me afastar para te esquecer" vc não compreendeu? (respirando fundo)
Christian: Entendi ela por completo... o único problema é que vc decidiu se afastar e me deixou grilado com o assunto.
Claúdia: Ahhhh tá. Então que eu sofra enquanto vc pensa no assunto... faça-me o favor. (puxando o braço, mas Christian a segurou com força)
Christian: Espera. Deixa eu terminar. Naquele dia, quando vc foi embora, eu fiquei realmente triste ao vê-la partir Claúdia.
Claúdia: Não fique. A culpa não é sua. Aliás, ninguém tem culpa.
Christian: Vc não entendeu. Eu não estava triste por vc. Estava triste por mim.
Claúdia: (se virando) Que?
Christian: Estava triste porque estava perdendo a chance de ficar com uma garota incrível por uma paixão platônica...

Any: Não pode me explicar?