Fanfic: Vida Bandida

está aqui, ela ia fazer um estardalhaço.
Christian: Nós dois damos conta... (rindo sem parar)

Anahí estava gelada. A pessoa a segurava com força, mas sem maxucá-la. Ela estava entrando em pânico, quando uma voz conhecida sussurou no seu ouvido, fazendo ela se acalmar.
Voz: Sou eu... não precisa se preocupar. E fique em silêncio.
Era Poncho.

Ele a soltou e ela o encarou aliviada. Não o tinha visto desde o dia em que terminaram no apartamento dela. Agora, pela segunda vez ele lhe ajudava em um momento de desespero. Anahí ficou duplamente feliz em vê-lo. Sentira muito a sua falta e ele salvara a sua vida. Apesar de ter relaxado o aperto, ele ainda a segurava de costas para ele, para os bandidos não os verem. Os bandidos se aproximavam cada vez mais e logo os acharia. Poncho olhou para o lado e viu o portão que dava para o parque. Torcendo para ele não estar trancado, experimentou a maçaneta. O portão abriu e Poncho, fez sinal para Anahí entrar, a seguindo em seguida. Eles começaram a correr, mas era tarde demais. Um bandido havia visto Anahí naquele momento. Poncho já estava longe, então os bandidos não o viram.

Bandido: Ela entrou no parque. Atrás dela. (indo para o portão)
Anahí correu dos bandidos e finalmente alcançou Poncho, que estava perto do trem fantasma. Com os bandidos armados, não havia o que fazer, precisavam se esconder e rápido. Poncho segurou Anahí pelo braço e com a cabeça indicou a porta de serviço que dava para dentro do trem fantasma. Rapidamente, os dois entraram e fecharam a porta, antes que os bandidos pudessem entrar no parque.

Estava tudo escuro lá dentro. Poncho tirou o seu celular e com a lanterna iluminou o caminho. Anahí estava esgotada. Os dois olharam para a porta e viram que podiam trancar ela por dentro. Rapidamente, Anahí trancou a porta e se sentou no chão. Estava esgotada, cansada... e com uma enorme vontade de chorar devido ao nervosismo. Poncho não se sentou. Estava em alerta.

Capítulo 41

Poncho: (ainda de pé) Vc está bem?
Any: (tremendo) Vou sobreviver... graças a vc. (acrescentou em seguida)
Poncho: (após verificar se estavam seguros a puxou para se levantar) Temos que sair daqui... vamos para dentro do brinquedo... se eles vierem aqui temos que estar longes.
Any: (já de pé) O que vamos fazer?
Poncho: Ficaremos aqui até amanhã... não temos escolha. Eles ficarão nos viajando e nos matarão assim que aparecermos. De dia eles não poderão fazer nada... e poderemos escapar daqui.
Any: Por que não ligamos para a polícia? (em pânico e começando a caminhar)
Poncho: E vamos dizer o que? Estamos dentro de um trem fantasma e tem uma turma querendo nos matar? Fala sério Any... além deles demorarem horas para chegar, não podemos sair daqui para conferir as coisas... o melhor é ficarmos aqui. A menos... que a minha companhia te desagrade tanto.

Any: (irônica por um momento) Seria estupidez dizer isso Poncho... a sua companhia não me desagrada nem um pouco.
Poncho: Então... está decidido.
Os dois caminharam pelo brinquedo sem pressa. Volta e meia, Poncho tentava ouvir os sons do lado externo. Com exceção de passos, nada podia ser ouvido. Torcendo para eles não invadirem o brinquedo, Poncho parou.

Any: Por que paramos?

Poncho: Aqui está bom. Estamos longe da porta e podemos ouví-los... (ele se sentou) se formos mais adiante não saberemos como agir. (ele se sentou)
Any: (tremendo e ainda de pé) Essa já é a segunda vez que vc me salva de tomar um tiro... obrigada.
Poncho: (sentindo que Any não estava bem e se levantando mais uma vez) Any... vc está bem? No plano emocional da coisa?