Fanfic: Vida Bandida

Maite: Assim espero... (voltando a chorar e sendo abraçada por Derrick)
Christian: Onde será que a Any se meteu? (abraçando Claúdia)

Poncho e Anahí dormiam a sono profundo dentro do trem fantasma. Os dois estavam ainda abraçados. De repente, eles ouviram um barulho estridente e o som de pessoas entrando no trem fantasma. Poncho e Anahí acordaram e se sentaram, encarando dois homens.
Funcionário 1: O que estão fazendo aqui? Como entraram?
Funcionário 2: Vamos ligar para a polícia.
Poncho: Sinto muito... nos escondemos aqui porque queriam nos assaltar... o parque estava aberto.
Any: Realmente, sinto muito mesmo...
Os homens encararam a dupla.
Funcionário 1: Vcs entraram aqui para se esconder? Estava tudo aberto?
Any: Sim, não forçamos nenhuma porta.
Funcionário 2: (observando o brinquedo) Realmente, não está faltando nada. Eles estão dizendo a verdade, apenas se esconderam. E temos que matar o nosso zelador por esquecer de trancar o parque.
Poncho: Então... podemos ir?
Funcionário 2: Sim... mas só dessa vez viu? Se pegarmos vcs aqui de novo, damos parte na polícia.
Any: Obrigada... (e os dois saíram)

Estava um dia bonito. Poncho olhou o celular e viu que eram nove horas da manhã. Anahí estava indo em direção ao ponto de ônibus. Quando eles chegaram no ponto, Anahí o encarou.

Any: Mais uma vez obrigada...
Poncho: Não me agradeça Any... eu fiz isso por mim também.
Any: (sem entender) Hã?
Poncho: Eu disse... não consigo ficar sem vc... vc é muito importante para mim... (aproximando o rosto do dela)
Any: Poncho... (fechando os olhos)
Ele a beijou mais uma vez, com bastante vontade. Anahí o abraçou e se entregou ao beijo de corpo e alma. Poncho a apertava, passava as mãos nas costas dela, a puxava para mais perto, enquanto ela acariciava seu rosto e os seus cabelos. Eles se separaram. Ela sorriu.
Any: Acabou o sonho... de volta para a realidade.
Poncho: Any...
Any: Não diga nada Poncho... (silenciando ele com um dedo no lábio) eu me conheço e sei que não vamos dar certo sem eu saber o seu passado. Apenas quero que saiba que... eu não sou romântica, sou terrível nessas horas... mas eu vou guardar esse dia na memória. E, se algum dia vc resolver me falar do seu passado e me contar essa história intrigante que envolve vc e o Tony... não importa o que me disser, eu vou acreditar em vc. (ela deu um selinho nele) Adeus Poncho... (e entrou no ônibus que chegava naquele momento)

Poncho observou o ônibus sumir de vista e pegou o seu celular. Ele ligou para um número e esperou. Uma voz de homem disse alô.
Poncho: Alô? Estou precisando conversar com vc... já sei a maneira perfeita de matar a Anahí.

Capítulo 43

Anahí desceu do ônibus mas não foi para casa. Ela não queria conversar com os amigos, queria ficar sozinha um pouco. Caminhando a esmo, ela parou mais uma vez na conhecida praça com o conhecido monumento. Anahí se sentou e começou a pensar. Ela não sabia o que fazer. Não sabia se havia feito o certo. Ela gostava de Poncho e estava sentindo que começava a amá-lo. Ela queria sempre estar perto dele, mas o passado dele a impedia. Refletindo, Anahí se sentou no banco e começou a pensar nas suas noites com Poncho. Sorriu ao pensar em cada uma delas.

Dulce estava caminhando pela praça quando encontrou Anahí. Rapidamente, ela se aproximou do banco. "Poncho tinha razão, ela está realmente aqui..." Anahí assim que viu Dulce queria sair, mas a cigana foi mais rápida.

Any: Se vc veio me convencer da inocência do Poncho... eu não quero saber de nada.