Fanfic: Vida Bandida

Dulce: Eu vim... mas não para convencê-la. Poncho me encontrou há pouco tempo... e ele me pediu para te entregar isso. (passando uma carta para ela)
Any: O que é isso? (pegando a carta)
Dulce: Apenas leia...
Anahí abriu a carta e leu. Depois de uns 15 minutos lendo, o rosto que estava surpreso, ficou repentinamente irônico. Ela rasgou a carta em mil pedaços e jogou no lixo.
Any: Acho que isso quer dizer tudo não? (ela pensou em falar mais alguma coisa mas desistiu) Essa é a minha resposta. (e saiu sem olhar para trás)
Dulce sequer disse uma palavra. Ela saiu dali tão subitamente quanto aparecera. Tinha outras coisas que precisavam ser feitas. E rápido.

Maite: Onde será que essa louca está? (andando de um lado para o outro)
Derrick: Calma Maite, daqui a pouco a Any aparece...
A campainha tocou nessa hora e Maite correu para atender.
Maite: Any. (abraçando a prima) Onde vc se enfiou?
Claúdia: Em qual motel vc se enfiou?
Any: Antes tivesse sido um motel... (se libertando do abraço de Maite) tentaram me matar ontem a noite... passei a noite escondida em um parque.
Christian: Nossa... tá tudo bem, precisa de um médico?
Any: Não, eu estou bem. Que dia é hoje?
Derrick: 2 de agosto... mas por quê?
Any: Nada... (ela estava séria) estou meia abalada por causa de ontem a noite.
Claúdia: Any... conte tudo para nós... como vc saiu dessa?
Any: Tive ajuda... do Poncho... (ela balançou a cabeça) mas não quero falar disso.
Maite: Vc não tinha terminado com ele?
Any: Mesmo assim ele se importa comigo para me ajudar Maite...
Christian: Any... o que vc tem?
Any: Nada... eu vou para minha casa... to abalada gente, só isso. (ela sai)
Claúdia: (depois que Any saiu) Aí tem... tem coisa feia nessa história e ela não quer nos dizer.
Derrick: Será que é algo relativo ao Alfonso?
Maite: Não sei, mas a Any tá estranha... vou falar com ela... (Maite ia sair mas o telefone tocou. Ela se voltou e atendeu)
Maite: (no telefone observada pelos outros) Alô? ( pausa/franziu a testa) Vc? (pausa)Mas o que quer com ele?(pausa) Sim, ele está aqui. (ela olhou para Christian) Telefone mano...
Christian: (no telefone) Alô?(pausa) O que vc quer comigo? (pausa) Sim, eu me lembro... tá, eu e ela vamos... (pausa) Entendi. Sei onde fica.
Claúdia: O que houve?
Christian: Temos que sair Claúdia...
Maite: Mano... o que vcs vão fazer?
Christian: Agora não dá Maite... Claúdia, vamos... depois nos falamos. Tchau mana, tchau Derrick. (saindo com Claúdia)
Derrick: Entendeu alguma coisa?
Maite: Nada... o que será que aqueles dois vão aprontar?

Enquanto isso, Dulce caminhava apressada pelas ruas da cidade do México. Ela havia trocado a roupa de cigana por um conjunto de jeans e blusa. Dulce precisava falar com Christopher o mais breve possível. Ela sabia que naquela hora ele estava na empresa.
Dulce parou ao se deparar com o prédio grande e imponente. Torcendo para ser recebida, ela deu o seu nome na portaria e esperou. Ela sabia que Christopher ia visitá-la aquela noite no acampamento, mas precisava conversar com ele já. Ela estava escorada quando o porteiro avisou que podia entrar. Dulce pegou o elevador e subiu para a sala de Christopher.

Chris: Dulce? O que vc está fazendo aqui? Nós íamos nos ver essa noite minha linda... (dando um beijo nela)
Dulce: Chris... eu preciso da sua ajuda... (abraçando ele)
Chris: O que foi? (preocupado) Vc está bem, quer alguma coisa? Como eu posso te ajudar?
Dulce: É algo sério Chris... se vc não puder me ajudar, eu entendo...
Chris: Eu faço tudo por vc Dulce... vc sabe disso. Senta e me conta, como eu posso te ajudar?
Dulce: Preciso que vc me faça um grande favor Chris antes de ir embora comigo... (se sentando em uma cadeira e entregando uns papéis para ele)
Chris: (depois de ler os papéis) Eu posso fazer isso... mas se algum dia descobrirem...
Dulce: Eu entendo que vc não queira me ajudar... tudo bem... (nervosa)