Fanfic: Vida Bandida

os dois, mas de repente ouviram barulhos de tiros e vozes estranhas vindo do andar inferior.
Capanga: Todos quietos... isso é um assalto.

Se algum deles pensou em correr e sair do prédio, a idéia foi por água abaixo no momento em que um capanga mau encarado apareceu no trigésimo andar, com uma metralhadora. Ele entrou na sala e se postou na porta. Todos recuaram, instintivamente.
Capanga: Se ninguém se mexer e a polícia colaborar, ninguém sairá maxucado.
Any: (pensando) Por que não acredito nisso?
Capanga: REcuem e fiquem perto da janela.

Eles obdeceram. Anahí se postou ao lado da escrivaninha e ficou parada. Christian e Claúdia ficaram do lado oposto, o rosto cheio de medo e preocupação. O capanga apenas ficou encarando os três, além do corretor que estava encolhido assustado. Ninguém se mexia, o ar parecia pesado e quente demais para ser respirado. Anahí apenas olhava pela janela e ficou parada. Apenas se ouvia o barulho dos bandidos nos andares superiores e inferiores amedrontando as pessoas e roubando o dinheiro. Todos ficaram nessa tensão por uns 15 minutos.

Anahí olhou para o capanga e continuou onde estava. Ela apenas olhou para o teto quando o som de sirenes começaram a soar lá fora.


A polícia chegou, acompanhado de ambulâncias e repórteres. Derrick, que estava entre os repórteres, gelou ao avistar o Centro Comercial. Ele sabia que Anahí estava lá, juntamente com Christian e Claúdia. A multidão começou a se aglomerar em frente ao Centro Comercial, os repórteres começaram a entrevistar os policiais. Derrick telefonou para Maite, que estava na empresa de Christopher e avisou com poucas palavras do ocorrido. Ele desligou, mas não foi interrogar ninguém. Ele havia visto Poncho, que estava do outro lado da rua, olhando para o trigésimo andar.

Dulce e Christopher estavam no acampamento cigano. Eles encaravam o pai de Dulce, que parecia preocupado. Os membros da tribo já estavam arrumando as coisas para desmontarem o acampamento. Christopher já havia se integrado ao grupo e aguardava as ordens como os outros. Ele abraçou Dulce, que estava com o semblante preocupado. Ela contemplava o único prédio visível na posição onde estavam: o Centro Comercial Mañana.

Capanga: A polícia chegou.
Anahí olhou para Claúdia. A polícia ter chegado ou não, não fazia nenhuma diferença para ela. Os capangas começaram a ficar apreensivos. As negociações começariam em breve. O capanga mantinha a metralhadora apontada para Anahí, que o encarava sem demonstrar medo. A atitude dela desconcertava o capanga. Anahí estava calma demais. Seria aquilo um bom sinal?


Derrick: Alfonso? Poncho?
Poncho: (desviando o olhar do trigésimo andar) Derrick.
Derrick: Então vc soube?
Poncho: Sim... (ele suspirou) eu me lembrei que a Any mencionou que viria aqui hoje...
Derrick: Será que ela sai dessa? (olhando para os lados)
Poncho: Se ela sai dessa eu não sei... só sei que a Any não vai deixar eles fazerem nenhum mal para ela...
Maite: Derrick. (ela viu Poncho) Poncho... como está a situação aqui? Vim o mais rápido que eu pude.
Derrick: Nenhuma novidade. (ao fundo, eles ouviam as negociações policiais) Sem progressos...
Maite: Oh Deus... Any, Claúdia, Christian... o que vai ser deles?
Poncho: Eu não sei... (quase chorando)
Derrick: Tantos dias para ocorrer um assalto e tem que ocorrer justamente hoje? (abraçando Maite e chorando com ela)
Poncho: As pessoas chamam isso de acaso... os ciganos chamam isso de destino... isso não é consolo mas... se era esse o destino da Any, nada podemos fazer para mudá-lo...
Maite: É preciso mudar esse destino... minha prima, meu irmão e minha amiga... todos de uma vez.
Derrick: Shhh... calma meu amor... calma... (abraçado e chorando com Maite)