Fanfic: Vida Bandida

Poncho olhou para os dois e se afastou. Gostaria de poder estar assim com Anahí um dia, ele pensou enquanto se afastava e atravessava a rua, ainda olhando para o trigésimo andar, indo para a ambulância mais próxima, enquanto tirava rapidamente uma pequena bomba da maleta que carregava.


Os capangas estavam assustados. A polícia se negava a cumprir as exigências. O chefe do grupo havia dito que mataria um refém importante, para mostrar para a polícia que eles não estavam de brincadeira. O chefe conversou com um dos capangas do trigésimo andar, apontando para Anahí.
Capanga: Sim chefe... (ele encarou Any que estava branca, suando frio) É realmente uma pena... ela é uma menina tão linda... que desperdício.
Claúdia: O que vão fazer?
Capanga: A polícia se nega a colaborar... então vamos matar essa loira para mostrarmos que não estamos brincando... (apontando a arma para a cabeça de Any) sinto muito.
Christian: Não!
Any: Ninguém vai me matar... (quase desmaiando)
Capanga: E o que vc pretende fazer para me impedir mocinha?
Any: Morrer primeiro. Ninguém vai se gabar de ter matado Anahí Giovanna.
Rápida como um raio, Anahí pegou a arma na escrivaninha, apontou para o próprio peito e atirou. A bala atravessou a blusa e acertou o peito, fazendo ela sangrar rapidamente. Emitindo um gemido baixo, Anahí caiu no chão, sendo amparada por Christian, que havia corrido para ajudá-la. O capanga estava bestializado. Ele nunca imaginou aquilo.
Christian: Any... Any!!!!!!!!! Pelo amor de Deus, fala comigo...
Anahí apenas respirava. A cada minuto, sua respiração estava mais difícil e entrecortada. Aos poucos, a respiração foi diminuindo, até que parou completamente.

Claúdia: (chorando) Oh não... Anahí Giovanna, vc não pode morrer.
Capanga: (tomando o pulso de Any) Ela está morta. Não há mais nada a ser feito. Vou chamar o chefe. (pegando um celular)
No momento em que o capanga ia discar para o chefe, o telefone tocou. Do telefone, a voz de Poncho surgiu, enquanto ele observava os policiais dando as últimas ordens.
Poncho: Está feito. Podem entrar em ação. (e desligou)
O capanga entendeu o sinal. Claúdia e Christian deveriam sair levando o corpo de Anahí, e a polícia tomaria a rédea da situação.


Tony conseguira. Anahí Giovanna estava morta. Olhando para os dois que choravam, o capanga ordenou:
Capanga: Vcs dois! Saiam já desse prédio... e levem o corpo da moça.
Claúdia: Mas por quê?
Capanga: Vcs querem viver ou não mocinha? Vcs são os sortudos que vão mostrar o corpo da mocinha para os policiais... para eles saberem que há milhares de pessoas aqui que podem morrer... entenderam?
Christian: Claúdia... não vamos questionar nada. (ele pegou o corpo de Anahí e começou a chorar) a Any está morta... eu tenho certeza que ela não iria querer que nos juntássemos a ela...
Claúdia: Sim... eu entendo...
Capanga: Vão logo... saiam já daqui. (apontando a metralhadora para os dois)

Capítulo 46

Derrick e Maite estavam em pânico. Assim que ouviram o tiro os dois se assustaram. Derrick estava negligenciando suas funções de repórter para estar perto de Maite. Mesmo que quisesse, ele não conseguiria trabalhar. Ele gostava de Anahí como amiga e sabia o quanto ela era importante para Maite.

Maite: Isso foi um tiro?
Derrick: Sim...
Maite: Será que estão todos bem? (agoniada)
Derrick: Vamos torcer para que dê tudo certo... (apertando as mãos de Maite)
Maite: Derrick... olhe!

Naquele momento, apareceram Christian e Claúdia. Christian segurava Anahí nos braços.