Fanfic: Vida Bandida

Eles observaram Poncho se aproximar, conversar com os policiais e entregar Anahí para os policiais. Em seguida, os três se juntaram a Derrick e Maite.

Maite: Poncho...
Poncho: Sim Maite, está feito.
Derrick: Então a Any está...

Derrick não pôde continuar a frase pois naquele momento a ambulância explodiu. O motorista conseguiu se salvar, mas o corpo de Anahí foi totalmente estraçalhado pela explosão. Os policiais se aproximaram tentando ver o que havia acontecido e se encontravam o culpado. Fragmentos se encontravam em todos os lugares... seria impossível recuperar o corpo de Anahí.

Poncho encarou o relógio uma última vez no café e encarou o grupo. O relógio marcava 11: 45. Ele observou os outros tomarem os seus cafés.
Poncho: Preciso ir...
Maite: Não vai ficar para o enterro? (tomando um gole do seu café)
Poncho: Haverá enterro?
Derrick: Uma cerimônia simbólica para os amigos e companheiros... Anahí tinha muitos amigos que se preocupavam com ela. Eles merecem um funeral pelo menos.
Poncho: Nunca gostei muito de cerimônias para a morte... não, eu vou embora.
Claúdia: Então... acho que isso é um adeus.
Poncho: Sim. Nunca mais nos reencontraremos. Então é verdadeiramente um adeus.
Christian: Cuide-se.
Poncho: Pode deixar. Bom... estou indo. (ele tirou uma nota para pagar o café) Adeus.
Poncho se afastou e os quatro o contemplaram.
Claúdia: Vamos realmente fazer um enterro? Não há nada para enterrar.
Maite: Temos obrigação de fazer um funeral pelo menos... a Any merece...
Christian: Concordo. A morte de Anahí Giovanna não pode passar em branco... ela foi importante em nossas vidas.
Derrick: Vou sentir falta dela... e olha que eu só levava patada.
Claúdia: Todos nós vamos sentir falta dela... onde quer que ela esteja, espero que esteja bem...
Christian: Ela estará bem sim... nem o Inferno pode deter Anahí Giovanna...
Maite: Mais uma rodada pela Any?
Todos: Mais uma rodada pela Any.
Eles pediram mais um café enquanto organizavam as coisas do funeral.

Poncho estava de pé, defronte a Tony. Tony não falava com ele, assistia ao noticiário. As notícias informavam que os assaltantes haviam sido preso depois de terem sequestrado o prédio por quatro horas. Informaram da morte de Anahí.

Tony: (depois de desligar a TV) Tudo ocorreu perfeitamente, como vc planejou.
Poncho: Isso é bom, não é?
Tony: É ótimo... (ele pegou a maleta e contou o dinheiro) 1 milhão de dólares... como eu prometi.
Poncho: Deixará minha família em paz?
Tony: Sim... tudo como eu prometi.
Poncho: Então... adeus Tony...
Tony: Eu posso precisar dos seus serviços novamente... vc foi muito eficiente.
Poncho: Estou indo embora do México...
Tony: Sério? Para onde pretendo ir?
Poncho: Austrália, Inglaterra... ainda estou pensando... o fato é que não pretendo voltar.
Tony: Entendo... então adeus Alfonso. (ele estendeu a mão) Foi um prazer fazer negócios com vc.
Poncho: (sem apertar a mão, enquanto Tony a recolhia depois de uma pausa) Não posso dizer o mesmo Tony...
Tony: Vc nunca muda Alfonso Herrera... sempre prepotente.
Poncho: Talvez esse seja o meu maior defeito: eu nunca mudo. (com um aceno de cabeça, ele saiu da sala, deixando um Tony confuso, mas sorridente dentro da sala)
Tony: Talvez vc nunca mude Alfonso... mas mesmo assim, vc me entregou a cabeça da Anahí... isso me basta.