Fanfic: Vida Bandida

Any: Cuida bem da nossa querida sentimental Derrick... ou eu volto até da tumba para te capar.
Derrick: Pode deixar... eu cuido sim... adeus Any.
Any: Adeus.

Enquanto olhavam a sala, Christian sorrateiramente, colocou a arma falsa na escrivaninha. Anahí ia precisar daquilo. Do jeito que o pessoal iria estar em alvoroço, ninguém se perguntaria como a arma havia ido parar ali. Logo depois que Anahí cometesse o suicídio, Christian deveria desaparecer com aquela arma o mais rápido possível

Poncho foi falar com Dulce no acampamento. Ela estava nervosa e ansiosa, com Christopher do seu lado.
Dulce: Claro que poderemos cuidar dela enquanto a situação se acalma Poncho... mas tem certeza que é seguro?
Poncho: Se não for, não fará diferença Dulce... quando a Any sair da ambulância, ela se jogará no mato e caminhará até aqui. A fumaça da bomba demorará para sumir, fiz isso propositalmente. Vai dar tudo certo. Posso contar com vc?
Dulce: Vc sabe que sim... (dando um beijo no rosto dele) Torço pela sua felicidade sobrinho.
Poncho: Obrigado... (ele sorriu) nunca mais vamos nos ver Dulce... quero que saiba que torço pela sua felicidade. (olhando para Chris) Vc é um rapaz de sorte.
Chris: Eu sei... e vou cuidar muito bem dela.
Dulce: Então... adeus sobrinho... espero que seja feliz com essa mulher que conseguiu conquistar o seu coração.
Poncho: Obrigado tia... (ele deu um beijo no rosto dela) Preciso ir... o nosso plano já vai começar.
Dulce: Cuide-se... e vê se para de me meter em furada.
Poncho: Vou tentar.

Capítulo 49

Flashback e recapitulações da web 3

Quando Anahí foi posta na ambulância, o efeito da droga começou a passar. Meia zonza, ela acordou e demorou alguns minutos para saber onde estava. Assim que se deu conta, ela bateu na cabine do motorista, um dos amigos de Poncho.
Any: Está tudo pronto?
Amigo: Sim, a ambulância já vai explodir. Já há um corpo para substituir vc.
Any: Ótimo. Dê a partida e pare no local combinado. (ela pulou para a cabine na frente) De quem é o corpo?
Amigo: Um dos corpos do necrotério do hospital... (ele deu a partida) não se preocupe, já está em estado de putrefação adiantado. Eles não conseguirão reconhecê-lo.
Any: Assim espero. (ela deixou a porta entreaberta) Pronto para pular?
Amigo: Ia fazer a mesma pergunta... estamos chegando no ponto certo. É um, é dois, é três e pule!

Eles pularam quando a ambulância explodiu. Aproveitando a fumaça, Anahí rolou para dentro do matagal. Rápida, ela começou a correr mato adentro, em direção ao acampamento cigano onde Dulce a aguardava. Anahí ficou na companhia deles até o momento em que os integrantes da tribo avisaram que tudo havia se acalmado e que eles a conduziriam por um atalho até fora da cidade.

Any: Antes preciso me despedir da Dulce... e do marido dela, o Chris.
Dulce: (acompanhada de Chris) Estamos aqui... (ela a abraçou)
Any: Obrigada pela ajuda... dos dois.
Dulce: De nada...
Any: Vcs sabem que se algum dia alguém descobrir... nem quero pensar.
Chris: Vamos arcar com as consequências...
Dulce: Exatamente... (ela sorriu) agora entendi por que o meu pai quis ficar aqui... ele quis ajudar o neto... ele soube que isso ia acontecer.
Any: Agradeçam a ele por mim... não sei o que será do meu futuro... pode ler a minha mão?
Dulce: Vc não precisa que eu leia a sua mão... seu destino com o meu sobrinho está escrito nas estrelas... vcs vão ser muito felizes.
Chris: (rindo) Nunca duvide dos poderes dessa cigana...
Any: Eu nunca duvido dos poderes ciganos... obrigada mais uma vez... e adeus