Fanfic: Vida Bandida

Chris: Como quiser. (ele a abraçou por trás e escorou a cabeça dela no seu peito, os dois contemplando o Sol se pondo aos poucos)

Capítulo 2

Cidade do México, 16:10

Claúdia começou a chorar desesperadamente. Não sabia o que fazer. A médica que falava com ela mandou trazerem um copo com água e açúcar. Enquanto Claúdia tomava a água, Christian chegou, suado e cansado. Ele avistou Claúdia e a médica e foi correndo para lá.
Christian: Claúdia... o que houve? O que vc tem? (abraçando ela que ainda chorava) Vim assim que recebi o seu recado, perdão por não chegar antes... como está minha irmã?
Claúdia: Ela... ela... ela morreu Christian... Maite está morta. (chorando abraçada a ele)
Christian: Não! Não! (ele a abraçou com força e começou a chorar com ela) A Maite não... por favor, minha irmã não.
A médica não sabia o que fazer diante de tanto sofrimento. Silenciosamente, ela pediu licença para deixar os dois chorando em paz. Christian e Claúdia choraram por um tempo, um nos braços do outro. Depois de alguns minutos, os dois finalmente se acalmaram.
Christian: (secando as lágrimas dele e de Claúdia) Temos que avisar o Derrick...
Claúdia: Não há como... ele está aqui também... está em coma, na UTI... foi baleado. (soluçando)
Christian: Meu Deus... como... como isso pode ter acontecido? Derrick e Maite... no mesmo dia?

Claúdia: Não estou em condições de pensar agora Christian... mas sei que há alguma explicação para isso... mas não posso pensar nisso hoje... amanhã começarei a pensar no assunto... por ora... (ela suspirou) temos que pensar no... no enterro da Maite... e temos que cuidar do Derrick... se é que ele tem chance de sair vivo dessa.
Christian: Tem razão... precisamos falar com a médica... ver se eles liberam o corpo... se ela ficou desfigurada... (as lágrimas voltando a cair)
Claúdia: Pára Christian... nós precisamos ser fortes... (chorando também) aí vem a médica... vamos falar com ela.
Médica: Se sentem melhor?
Christian: Sim... doutora, quando poderemos... enterrar a minha irmã?
Médica: Hoje mesmo, estamos apenas fazendo alguns exames finais, devido ao acidente... não sei como a família reage nesses casos, mas devido ao acidente, não podemos fazer mais nada... seria um ato criminoso abrir mais o corpo da Sra. James para tirarmos...
Claúdia: Do que vc está falando? (interrompendo a médica)
Médica: Do bebê, claro... a Sra. James estava grávida... de dois meses.

Blumenau, 13:10

Any: Mas que droga! (batendo no computador)
Poncho: (passando pela sala e parando para olhar a cena) Que foi?
Any: Estava verificando meus e-mails para ver se aqueles insensíveis dos meus amigos tinham mandado alguma coisa... mas aparentemente eles se esquecem da prima morta...
Poncho: Para quem não estava preocupada com o pesadelo, vc está bem sensível hoje... (beijando a nuca dela)
Any: O que me deixa sensível é falta de sexo... como vc não comparece, eu fico me preocupando com pesadelo...
Poncho: Não compareço uma ova... (se fazendo de brabo) hoje de noite vc vai engolir essa difamação sem tamanho.
Any: Faça isso agora... (olhando sedutoramente para ele)
Poncho: Boa tentativa... (dando um selinho nela e saindo da sala)

Any: To ferrada... (ela olhou para o relógio) uma e dez... sem sexo e sem e-mail para passar o tempo... putz, eu continuo preocupada com aquela tropa... (olhando de repente para uma foto que ela havia tirado pouco antes de forjar sua morte, com todos os amigos) faz tempo que não tenho notícias deles... como será que eles estão?