Fanfic: Vida Bandida

Cidade do México, 17:00

O corpo de Maite fora finalmente liberado. Christian e Claúdia, que estavam na frente da sala da UTI foram avisados.
Christian: Claúdia... estava pensando... nós vamos contar para a Any o que aconteceu?
Claúdia: Nem pense nisso Christian... (estancando no meio do caminho)
Christian: Como assim? A Any adorava a Maite... nós não podemos esconder...
Claúdia: Se falarmos para a Any ela votará na hora para o México... isso não pode acontecer... vc não entendeu Christian? O motivo desse atentado contra Maite e Derrick?
Christian: Há motivo? (assustado)
Claúdia: Acorda Christian... (zangada) o carro da Maite explode e o Derrick é baleado... no mesmo dia... Maite está morta e Derrick está entre a vida e a morte... não parece claro que isso foi premeditado?
Christian: Claro que foi... mas por que fariam isso? O que a Any tem a ver com isso?
Claúdia: Se o que eu acho está certo... fizeram isso para nos assustar... e para fazer a Any aparecer... para ela sair de onde está escondida e dar as caras. Se contarmos para ela, é exatamente isso o que vai acontecer... ela não pode saber.
Christian: Mas para todos os efeitos... a Any está morta. É o que todos acreditam.
Claúdia: (com a voz gelada de medo) Os fatos de hoje mudam isso Christian... ele sabe, ele descobriu. Por isso Maite morreu e o Derrick está em coma... ele não desistiu.
Christian: Então vc quer dizer que...

Claúdia: Sim... o Tony descobriu que a Any está viva... é tudo o que eu posso pensar.

Tony estava em seu escritório bebendo um copo de vodka. Aqueles dois anos haviam sido terríveis. Perdera negócios importantes, perdera a chefia do grupo e quase fora preso. Para recuperar o dinheiro perdido, teve que investir em negócios mais ousados, como assalto a banco e contrabando. Nem mesmo os subornos poderiam salvá-lo se fosse preso em flagrante. Mas era um risco. Agora, Tony tinha mais um problema para resolver. Ele se voltou para o homem que estava sentado na cadeira, encolhido de medo, o rosto branco. Tony sorriu. Gostava de saber que ainda inspirava medo na maioria das pessoas.
Tony: Pode relaxar. Sua informação estava correta. Anahí Giovanna está mesmo viva.
Amigo de Poncho: (o que dirigiu a ambulância) Fico feliz que tenha visto que fui sincero com o senhor... mas como descobriu?
Tony: Depois que vc me procurou, mandei investigar os passos do Alfonso nos últimos dias de agosto. E confirmei sua história... realmente, eu fui enganado.
AP: Fico feliz em ter te ajudado Tony... espero que se lembre disso no futuro.
Tony: Pode acreditar que vou... quanto lhe prometi como recompensa? (abrindo uma gaveta)
AP: 100 mil dólares... (muito contente)
Tony: Certo. (ele puxou da gaveta uma arma com silenciador)
Tony pegou o revólver e deu um tiro certeiro na testa do homem. Ele caiu morto, recostado na cadeira, a boca aberta revelando surpresa.
Tony: Odeio os traidores. (limpando as digitais enquanto chamava alguém para remover o corpo) Me dão nojo...
Ele observou removerem o corpo e se sentou novamente na sua cadeira, pegando mais um copo com vodka. Olhando fixamente para o copo, começou a falar sozinho.
Tony: Quer dizer que Anahí e Alfonso me enganaram? Ora, ora... muito esperto Alfonso... muito esperto... mas vamos ver quem é mais esperto... já lancei a minha armadilha... logo logo vcs vão sair da toca.

Ele não havia tido escrúpulos em matar a prima de Anahí. Derrick fora apenas um bônus, afinal duas pessoas haviam lhe enganado. Sorrindo, ele tomou um gole da sua bebida. Quando os dois voltassem, não teria pena... mas dessa vez, não iria