Fanfics Brasil - Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)

Fanfic: Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)


Capítulo: 38? Capítulo

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Subiu a escadaria e bateu na porta do quarto dela. Não houve resposta. Mas viu uma luz pela fresta da porta. Ela estivera ali todo o tempo?


- Annie?


Nada.


- Annie?


Finalmente, ouviu som de passos. A chave girou na fe­chadura e a porta se abriu. Poncho olhou bem para Annie.


- O que há com você?


- Nada.


Evidentemente, era mentira. Nunca vira Annie tão trans­tornada. Ela estava pálida, com os lábios arroxeados e olhei­ras escuras.


Poncho forçou a entrada na saleta. Annie usava a mesma camisola e o mesmo robe da noite em que ele a convidara para ir a seu quarto, mas agora mal cobriam sua barriga.


Ela cruzou os braços e encolheu os ombros, desajeitada.


-  São apenas... contrações.


-  Contrações?! Agora? Está tendo o bebê agora?


-  Não. Claro que não. - Ela encolheu os ombros. - Pelo menos... espero que não. - A última frase saiu bem baixinha.


Ela começou a tremer. Poncho praguejou e envolveu-a com um braço, conduzindo-a para a cama.


- Você precisa se deitar.


- Eu estava deitada.


- Desculpe-me. Por que não me contou?


Ela não respondeu. Tentou se desvencilhar dele, mas ele não permitiu. Afastando a coberta, ajudou-a a se acomodar na cama e cobriu-a.


- Chamou o médico?


- Desta vez, não.


- O que quer dizer com "desta vez?" Com que frequência isso ocorre?


- Não grite - avisou ela. - O bebê pode ouvi-lo.


- Bebês reagem à entonação e não ao volume. - Poncho não sabia se era verdade, mas parecia razoável. - Chame o médico.


- Não há necessidade. Ele só vai dizer para eu me deitar. - Ela estava tão pálida quanto o lençol.


- Quando começou?


- Na hora do almoço.


- Na hora do almoço!


- Não é regular - apressou-se Annie em dizer. - Bem não muito regular. - Relaxou o pescoço e agarrou a coberta -  Só preciso descansar... - A voz saiu fina, incerta.


- Vou chamar o médico.


Ela tentou se erguer.


- Não precisa...


- Precisa, sim! Qual o nome dele?


Por um instante, Poncho achou que ela não iria fornecer a informação.


- Dr. Bastrop - disse ela, relutante. - Mas não devi aborrecê-lo. Verdade, é sábado à noite.


- Todos os bebes nascem de segunda a sexta, das nove às cinco? - Poncho encontrou o número no caderninho de telefones e digitou.


- Ele não vai fazer nada! Só vai dizer para eu ficar na cama e descansar.


-Veremos - declarou Ponho. -Alô? Aqui é Poncho Fletcher Quero falar com o dr. Bastrop. Imediatamente.


Cinco minutos depois, decidia-se por levarem Annie ao hospital.


Annie entendia por que Poncho era um executivo de sucesso. Sem erguer a voz, ele pusera toda a equipe médica a seu serviço.


Se ela houvesse dado o telefonema, teriam lhe dito para aguardar um retorno da ligação. Então, seria consolada, seus temores seriam minimizados e a preocupação seria abrandada. Fim de drama.


Poncho conseguia ação.


- Muito bem. - Poncho desligou o telefone e tirou a coberta de cima dela. - Vamos para o hospital.


Annie não se mexeu. Aninhou-se na cama, abraçando-se, sentindo uma contração.


- Não.


- Não seja ridícula. O médico está a caminho. Ele vai nos encontrar lá.


Mesmo assim, Annie não se mexia. Respirava de leve e tentava espantar a dor. De algum modo, enviou uma men­sagem a Poncho, pois de repente ele praguejou e ajoelhou-se a seu lado.


- Está doendo muito?


Ela fez que não e suprimiu um soluço.


-  Acho que não. Não está doendo. E só que... que... - Tentou aparentar calma. Não conseguiu. No final, gritou. - Eu não sei! E se estiver nascendo? E cedo demais!


- É por isso que precisamos ir para o hospital. - Poncho estava tão próximo que ela sentia a respiração junto a seu braço. - Está melhor agora? Pode se sentar?


Ela assentiu, trémula.


- Vamos, então. - Poncho colocou um braço forte sob as pernas dela e ergueu-as. - Eu vou carregar você.


Annie ficou tensa.


- Não precisa me carregar! - Ajeitou o robe. - Saia daqui!


- Você precisa ir para o hospital, Annie.


- Então, eu irei. Mas andando. E vou me vestir primeiro, portanto, saia para que eu possa me aprontar!


Ele hesitou. Ela achou que ele ia fazer algum comentário sobre já ter visto tudo o que ela podia mostrar. Mas ele conformou-se:


- Estou bem junto à porta.



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Autor(a): Bela

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Annie levantou-se, trémula, e começou a se vestir. Sentiu outra contração enquanto vestia o suéter. Muito mais forte do que as anteriores, fez com que se inclinasse para a frente. Seus problemas estariam resolvidos se perdesse o bebê, mas não queria perdê-lo! Era sua única certeza desde que se descobrira grá ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • unposed Postado em 13/02/2011 - 20:53:29

    Adorei a web todinha..obrigada por posta-la.

  • myrninaa Postado em 12/02/2011 - 17:39:39

    Amei a wn do inicio ao fim *-*. Parabens ^^

  • feio Postado em 11/02/2011 - 16:01:50

    muito legal
    bj

  • juhlisboa Postado em 11/02/2011 - 14:11:10

    OHHH QUE FOFOS!

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 13:46:26

    Adoreii parabens.
    Quero um Poncho pra mim

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 12:42:35

    Que lindoos...
    Posta++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 12:42:35

    Que lindoos...
    Posta++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • juhlisboa Postado em 11/02/2011 - 12:20:23

    aaaaa, posta mais!

  • juhlisboa Postado em 10/02/2011 - 19:53:50

    Vai atrás dela Poncho!

  • feio Postado em 10/02/2011 - 19:44:41

    ultimo capitulo?
    ha
    mas ja
    bj


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