Fanfics Brasil - Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)

Fanfic: Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)


Capítulo: 45? Capítulo

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Fiel à palavra, Poncho voltou trazendo ovos mexidos, tor­radas, frutas e suco, pousando a bandeja na mesma mesa próxima à cama.


-  Obrigada - disse Annie. Esperou que ele saísse, mas ele não se manifestou. - Você não precisa esperar.


-  Precisamos conversar.


Ela pegou uma torrada e mordiscou-a.


-  Sobre o quê?


-  Sobre a noite passada.


-  A noite passada já foi. Eu estou ótima. Apenas me excedi um pouco ontem. Não farei mais isso - prometeu Annie.


Recostado na estante, Poncho parecia mais sério do que o normal, preocupado mesmo. Agitado, caminhou um pouco pela biblioteca, mãos nos bolsos, cabeça baixa. Ao chegar à lareira, lançou-lhe um olhar.


- Você me disse outro dia que queria esse bebê.


Não era exatamente uma pergunta. Mais parecia um desafio.


Annie ergueu o queixo.


- Isso mesmo.


- Então, o que andou fazendo nos últimos dias não foi muito inteligente, certo?


Ela sentiu o calor nas faces.


-  Eu não sabia que estava me excedendo. Nunca fiz nada para prejudicar deliberadamente o meu filho.


- Nosso filho.


Annie remexeu o maxilar e desviou o olhar. Não queria enfrentar Poncho. Não queria que ele percebesse que ela ainda nutria algum sentimento por ele. O que faria se o bebê tivesse o mesmo olhar do pai?


- Nunca faria nada para machucar o bebê - afirmou. - Deveria saber disso.


- Então por que não faz o que é melhor para ele?


Ela estreitou o olhar.


- O que isso significa? Ele se voltou e encarou-a.


- Case-se comigo.


- Já conversamos sobre isso, Poncho.


-  E eu não aceitei a sua resposta ainda. Você diz que quer esse filho, mas não está cuidando dele. Você...


-  Um momento! - Ela parou de saborear o desjejum com um barulho de pratos e talheres. - Como sabe o que eu faço ou deixo de fazer? Você está aqui há quanto tempo? Uma semana?


- E já vi que você trabalha sem folga.


- Eu precisava...


- Você não precisa! Você quer! Você quer ser indepen­dente. Você quer se livrar de mim. Você quer tudo a seu modo. E ainda diz que está cuidando do bebê? Que o ama? Não me faça rir.


Annie nunca vira Poncho zangado antes. Ela elevou os joelhos diante da barriga, como se eles pudessem oferecer uma proteção extra.


- Você não sabe do que está falando.


-  Não? Acho que sei. Acho que você precisa parar de agir como uma colegial tola e passar a se comportar como adulta.


Atónita, Annie olhou para ele fixamente.


- Colegial tola? - Como ele se atrevia?


- Pare de pensar só em si mesma e pense nos outros, para variar - disparou Poncho. - Não estamos mais falando sobre o que você quer, mas sobre o que eu quero! Estamos falando sobre o que é melhor para o bebê. Para o nosso filho! Seu e meu. O bebê não pode tomar decisões. Nós temos que fazer isso por ele. Nós dois. Não só você.


- Você está tentando... mandar em mim, me intimidar...


Sob o olhar raivoso de Poncho, Annie abraçou as próprias pernas, intimidada. Não era justo, pensou. Nada daquilo era justo.


Ele foi sentar-se na cadeira a poucos passos da cama.


- Você quer que o bebê viva? - perguntou.


- Claro que sim.


- Então, você deve a ele uma chance. E tem que ir com calma para que isso aconteça. O médico disse isso. Ele disse que você precisa descansar, precisa ficar calma. Comer bem. Dormir bastante. E não pode fazer isso bancando a gerente da pousada.


- Não estou bancando a gerente da pousada!


- Não vai dar uma chance justa ao bebê se não diminuir o ritmo.


- Eu vou diminuir. Vou levar tudo com mais tranquilidade. Isso não significa que tenha que me casar com você - defendeu-se Annie.


-  Significa, se quiser manter o seu emprego.


Ela o encarou.


- Vai me despedir?


- Sim! Não! - Ele passou a mão pelos cabelos. - Raios! Não sei! Não, não vou despedi-la. Mas quero que tenha bom senso. Quero... quero que a criança tenha o meu nome.


Eles se olharam. Então, ela disse baixinho:


-  Por quê?


- Porque é meu filho! Quero que o meu filho leve o meu nome. Não quero que lhe seja negado um direito de nasci­mento. Ele é um Fletcher, bolas!



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Autor(a): Bela

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Annie ficou olhando para ele, atônita com a veemência, com a insistência dele em querer um filho que não planejara. -  Ou ela - observou Annie, após um momento. -  Ou ela - aceitou Poncho. - O que for. Eu não me importo. Não quero ficar de fora, só olhando... -  Como se soubesse muito sobre isso. - N&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • unposed Postado em 13/02/2011 - 20:53:29

    Adorei a web todinha..obrigada por posta-la.

  • myrninaa Postado em 12/02/2011 - 17:39:39

    Amei a wn do inicio ao fim *-*. Parabens ^^

  • feio Postado em 11/02/2011 - 16:01:50

    muito legal
    bj

  • juhlisboa Postado em 11/02/2011 - 14:11:10

    OHHH QUE FOFOS!

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 13:46:26

    Adoreii parabens.
    Quero um Poncho pra mim

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 12:42:35

    Que lindoos...
    Posta++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 12:42:35

    Que lindoos...
    Posta++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • juhlisboa Postado em 11/02/2011 - 12:20:23

    aaaaa, posta mais!

  • juhlisboa Postado em 10/02/2011 - 19:53:50

    Vai atrás dela Poncho!

  • feio Postado em 10/02/2011 - 19:44:41

    ultimo capitulo?
    ha
    mas ja
    bj


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