Fanfics Brasil - Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)

Fanfic: Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)


Capítulo: 64? Capítulo

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Annie imaginou se Poncho preferia estar na cama com Izzy.


Ele voltara mais quieto e muito mais cedo do que ela esperara. Antes de ele chegar, deitada no escuro, reconhe­cera o quanto a ex-noiva de Poncho era adorável e tentara, em vão, descobrir-lhe algum defeito que justificasse uma antipatia.


Então, Poncho chegara e fora direto ao banheiro. Ouviu a água correndo, ouviu-o escovando os dentes. Então, ele vol­tou ao quarto e instalou-se na cama.


Annie não se mexeu. Ficou bem quietinha, mal respirava. Esperava que ele se virasse para o outro lado e dormisse.


Mas ele não fez isso. Ao contrário, virou-se para ela, abraçou-a e encaixou-se junto a suas costas, como nas noite anteriores.


Ele começou a lhe acariciar a barriga, sempre ali juntinho e ela sentiu o calor do corpo dele se transferindo ao seu. Permaneceu tensa por mais algum tempo, resistiu... mas acabou desistindo.


Gostava daquela situação. Queria Poncho.


Uma lágrima rolou até o travesseiro. Annie fechou os olhos  e desejou que mais nenhuma brotasse.


Acordou com uma dor fraca e contínua nas costas.


Virou-se e tocou em Poncho. Ele não acordou. A dor persistia, intensificando-se a cada instante. No útero, o bebê se mexeu, ou melhor, se contorceu. Mudou de posição novamente para, quem sabe, dar mais espaço ao bebê.


Não adiantou.


Movimentou-se mais uma vez.


         Poncho acordou.                                                                 ;:


- O que foi? - a voz dele saiu suave, mas preocupada. Annie adorava ouvi-lo logo cedo. Adorava olhar para ele também. Por um instante, parecia-lhe desprevenido e vul­nerável, fazendo-a desejar que fosse assim todo o tempo. Mas logo ele se lembrava de quem era, e de quem ela era, e a parede entre eles voltava a se instalar. Ela mordeu o lábio inferior.


- Acho que estou entrando em trabalho de parto.


 


 


Poncho quase desmaiou.


Da última vez, portara-se bem. Conduzira-a ao hospital, mostrara-se um bastião de força e confiança.


Mas ao ouvir de Annie que chegara realmente sua hora de ser pai, apavorara-se. Respirou fundo. Mais uma vez. E outra.


Annie olhava-o curiosa.


Sentindo-se idiota, Poncho ergueu o tronco e se recostou sentado.


-  Desculpe-me - murmurou. - E que... é que... - Olhou-a apreensivo. - Chegou a hora?


Ela engoliu em seco e assentiu.


- Parece que sim.


Para Annie, devia ser um alívio, imaginou Poncho. Em breve, recuperaria seu corpinho de garota. Ele, entretanto, ia ser pai! Não num futuro incerto. Mas dali a pouco. Imediatamente.


Em questão de horas!


- Certo. - Ele se levantou e vestiu a calça jeans, agitado, trôpego, quase caindo sobre a roupa. As mãos tremiam-lhe. - Não estou preparado - resmungava. - Não devíamos ter feito um curso de controle de respiração, ou algo assim?


- Eu fiz - comentou Annie. - Antes de você vir para Dubuque.


Poncho fechou o zíper.


- Otimo. Então um de nós sabe o que está fazendo. Você pode me conduzir.


Annie sorriu.


Poncho ainda não percebera o quanto precisava daquele sor­riso. Não percebera o quanto a amava, até aquele momento.

Amava?


Sim, amava.


Não era o amor arrebatador que sentira por Izzy e que esperara voltar a sentir por outra mulher algum dia. Não obstante, era mais profundo e mais forte do que tudo.


Era um amor nascido não de um momento, mas de cen­tenas, milhares, de pequenas lembranças. Lembrava-se de cada um deles: Annie adolescente, Annie já moça, dócil e solícita. Annie nadando. Annie limpando. Rindo. Tocando.


Annie amando.


Amando a ele.


Desejava lembrar-se sempre desses instantes. Queria re­viver as sensações. Vezes sem conta.


Poncho dissipou as lembranças e concentrou-se em Annie, que o olhava serena e tranquila, apesar das contrações que sentia. Quis contar a ela. Quis contar tudo a ela. Quis dizer eu te amo.


Ficou com medo.


Tinha medo de que ela não quisesse ouvi-lo. Não foi aquilo que prometera quando a pedira em casamento. Aquilo nunca fizera parte da barganha.


Então, ele manteve a boca fechada e estendeu a mão para ajudá-la.


- Vamos. Vamos dar à luz essa criança.




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Autor(a): Bela

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Sempre se podia contar com Poncho. Annie sabia disso. E não se decepcionou. Todas aquelas histórias sobre homens desmaiando quan­do suas esposas entravam em trabalho de parto pareciam absurdas quando se tinha Poncho. Ele era calmo, organizado, responsável. Exatamente como ela imaginara que ele seria. Após preparar a bolsa com itens bá ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • unposed Postado em 13/02/2011 - 20:53:29

    Adorei a web todinha..obrigada por posta-la.

  • myrninaa Postado em 12/02/2011 - 17:39:39

    Amei a wn do inicio ao fim *-*. Parabens ^^

  • feio Postado em 11/02/2011 - 16:01:50

    muito legal
    bj

  • juhlisboa Postado em 11/02/2011 - 14:11:10

    OHHH QUE FOFOS!

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 13:46:26

    Adoreii parabens.
    Quero um Poncho pra mim

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 12:42:35

    Que lindoos...
    Posta++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 12:42:35

    Que lindoos...
    Posta++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • juhlisboa Postado em 11/02/2011 - 12:20:23

    aaaaa, posta mais!

  • juhlisboa Postado em 10/02/2011 - 19:53:50

    Vai atrás dela Poncho!

  • feio Postado em 10/02/2011 - 19:44:41

    ultimo capitulo?
    ha
    mas ja
    bj


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