Fanfic: Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)

Na primeira noite, ele aparecera e ficara junto à porta, observando-a colocar Jake para dormir. Mas, quando ela mesma se recolheu, ele não entrou no quarto. Ao invés disso, ficou onde estava. Olhou para o bebê, para o chão e, final­mente, para ela.

- Você está bem? - perguntou.

O que ela deveria dizer? Não?

Ele achava que ela imploraria que ele ficasse com ela? Dificilmente.

Ela assentiu.

-  Estou ótima.

-  Então, vou deixá-la descansar. - E enfiou as mãos nos bolso, voltou-se e foi embora.

Ela não dormiu durante a noite toda. Apenas cochilou. Ficou se revirando na cama. Ao mínimo ruído de Jake, já estava de pé, com ele no colo. Porque seu bebê precisava mamar, convenceu-se. Porque seu filho precisava dela.

-  Oh, Jake - sussurrou. - O que vou fazer?

O bebê continuou mamando. Logo, bocejou e adormeceu. Annie também caiu no sono, ainda na cadeira de balanço, com Jake nos braços.

Acordou com uma batida na porta. Piscou e endireitou-se. Já estava claro, mas ainda era bem cedo. O bebê balbuciava, dormindo. .

-  Quem é? - indagou Annie, não muito arfo.

A porta se abriu e Poncho apareceu com cara de que não pregara o olho.

-  Imaginei que você poderia estar precisando de uma folga. Conseguiu dormir?

-  Consegui - mentiu Annie.

Ela observou cautelosa quando ele aproximou-se. Desejou tomar-lhe a mão. Quis dizer-lhe "senti sua falta esta noite. Gostaria que estivesse aqui me abraçando." Mas baixou o olhar e continuou embalando Jake. Poncho parou junto à cadeira.

- Não o ouvi chorando.

- Eu o pegava assim que ameaçava.

- Então, você não deve ter dormido muito.

Ela ergueu o olhar e viu que ele a desafiava. Encolheu os ombros.

- Estou em harmonia com ele, acho.

-  Acho que sim. - Poncho hesitou. - Deixe que eu o coloco no berço para você.

Poncho tomou o bebê e aninhou-o desajeitadamente contra o peito. Jake se mexeu e ameaçou chorar. Annie pensou que ele o devolveria imediatamente, mas, em vez disso, ajeitou-o contra o ombro, murmurou uma palavra de conforto e es­fregou-lhe as costas.

Annie lembrava-se daquela mão em suas costas... Levan­tou-se rápido.

- Já que vai cuidar dele, vou tomar um banho.

A água relaxante não a ajudou a aliviar as lembranças. Ao sair do banho, viu que Jake não estava no berço. Correu para fora do quarto e colidiu com Izzy.

- Opa! - exclamou a moça, sorrindo. - Onde é o fogo?

-  Não consigo encontrar Jake. Poncho ia colocá-lo no berço e...

-  Ponho está com ele.

- Mas ele estava dormindo.

-  Ainda está. - Ela tomou a mão de Annie. - Venha comigo.

Poncho estava na sala de estar, estendido de costas, dor­mindo, com o filho sobre o peito, de polegar na boca e bum­bum para cima.

Annie engoliu em seco. Não sabia o que dizer.

-  Sempre soube que Poncho daria um excelente pai - comentou Izzy. - Esse era um dos motivos pelos quais quis me casar com ele.

-  Por que não se casou? - Annie mal sussurrava as palavras.

Izzy sorriu.

-  Porque o que nós tínhamos não daria para acender uma vela em relação a Finn. E também não era nada em relação ao que Poncho sente por você.

Annie ia protestar, mas não foi capaz. Sorriu, pois Izzy parecia estar aguardando por isso. Olhou para o marido e o filho e desejou que aquilo fosse verdade.

A web está chegando ao fim.....

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