Fanfics Brasil - Capitulo 11 Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)

Fanfic: Bebê à Vista Adaptada * AyA* (Terminada)


Capítulo: Capitulo 11

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Poncho Fletcher conduzia seus negócios como se fosse um jogo de xadrez, convicto de estar fazendo a coisa certa, de estar deslocando a peça funda­mental. Profissionalmente, era ousado, arriscava o que era preciso para obter o que queria.


Então, por que simplesmente não ia a Dubuque e se con­frontava com Annie, perguntando-lhe se ela o amava e de­clarando que a amava?


Adiava a decisão, detinha-se, continha-se. Izzy quase o agredira no parque, de tão inconformada.


- Não posso acreditar - zangara-se a ex-noiva, ao en­xergar o triste quadro que era a relação dele com Annie. - Você está cego? Annie é louca por você!


- Não - negara ele.


Seria?


Ousaria ter mais esperanças? Fizera isso antes. Obser­vara-a a cada momento, procurando sinais, uma palavra, um gesto, um sorriso.


Não identificara nada.


Era disso que tinha medo? Mas o que poderia ser pior do que o nada, que era o que ele tinha?


Temia que ela despedaçasse seu coração.


Talvez, e isso não contara a Izzy, porque já fora rejeitado antes.


Acreditara-se apaixonado ao ficar noivo de Izzy, e que ela também estava apaixonada por ele. Mas o que tinham não sobreviveu à aproximação de Finn. Embora tivesse dei­xado-a partir com um sorriso e um aceno, na verdade, ficara magoado.


Sabia o quanto a rejeição doía. E a dor que conhecia não se equipararia àquela que Annie provocaria se dissesse que não o amava, que nunca poderia amá-lo.


Se não enfrentasse o problema, poderia fingir. Poderia se convencer de que ela se importava um pouquinho, que se importaria mais, algum dia, se ele lhe desse espaço, tem­po, incutindo-lhe a noção do amor aos poucos, deixando esse sentimento crescer dentro dela. Poderia levar anos.


Poncho sempre considerara-se um homem paciente.


Não desistia. Telefonava. Todas as noites.


- Como está Jake? - indagava, quando queria questio­nar: "Você me ama?"


- Ele já consegue sorrir? - "Se eu dissesse que a amo, você se importaria?"


E todas as noites obtinha respostas. Mas queria mesmo era as respostas às perguntas que jamais ousara verbalizar.


Todas as noites, desligava o telefone sentindo-se mais solitário e mais desolado do que na noite anterior.


-  Não sei por que Annie continua em Dubuque - co­mentou sua mãe, dias antes, preocupada. - Não entendo por que a deixa lá.


-  Annie tinha uma vida antes de se casar comigo - respondeu Poncho. Não era uma resposta. Mas não tinha co­ragem de contar a verdade à mãe.


Até a secretária Elinor tomara a liberdade de criticá-lo!


-  Sabe, se eu acreditasse que a clonagem de humanos é possível, juraria que tinham feito um clone de Poncho Flet­cher em Dubuque e mandado o Poncho incompetente para Nova York.


Poncho olhou-a distante.


- O quê?


- Vamos dizer que você era mais eficiente quando tro­cava o papel de parede com uma das mãos e conduzia os negócios com o telefone na outra! Volte para Dubuque, Poncho. Volte para seu filho e sua esposa!


Iria, pensou Poncho, deixando a correspondência do dia no balcão da cozinha ao chegar ao apartamento de cobertura na Quinta Avenida, se acreditasse por um minuto que Annie o queria tanto quanto ele a queria.


Suspirou e espalhou a correspondência desleixadamente, levando ao lixo o que era irrelevante, como propaganda e circulares. Sobraram as contas e... um envelope endereçado à mão.


Pegou-o e abriu-o. Havia uma fotografia e um bilhete. De Izzy. Havia uma única frase escrita: "Finn acha que uma foto vale milhares de palavras".


Ele largou o bilhete sobre o balcão e observou a fotografia. Devia ser uma das que Finn tirara na tarde em que ele e Annie chegaram da maternidade com Jake. Ela estava sen­tada na varanda segurando o bebê, mas não olhava para ele. Ela olhava para o homem de calça de sarja de pé a seu lado.


Reconhecia-o. Era ele mesmo.


Lembrava-se daquele momento. Olhando para o filho, de­sejava ter coragem para encarar a mãe do garoto e dizer-lhe o quanto a amava. Mas não ousou.


Agora, descobria que a mãe de Jake estava olhando para ele!


Não se lembrava de ter visto Annie olhando para ele da­quele jeito antes. Nunca captara a ternura da saudade em seu olhar, nunca ousara imaginar aquela expressão em seu rosto.


Seria verdade?


Ou Finn era um excelente fotógrafo?



Últimos capitulos, próximo post só com comentários...



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Autor(a): Bela

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • unposed Postado em 13/02/2011 - 20:53:29

    Adorei a web todinha..obrigada por posta-la.

  • myrninaa Postado em 12/02/2011 - 17:39:39

    Amei a wn do inicio ao fim *-*. Parabens ^^

  • feio Postado em 11/02/2011 - 16:01:50

    muito legal
    bj

  • juhlisboa Postado em 11/02/2011 - 14:11:10

    OHHH QUE FOFOS!

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 13:46:26

    Adoreii parabens.
    Quero um Poncho pra mim

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 12:42:35

    Que lindoos...
    Posta++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • thataty Postado em 11/02/2011 - 12:42:35

    Que lindoos...
    Posta++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • juhlisboa Postado em 11/02/2011 - 12:20:23

    aaaaa, posta mais!

  • juhlisboa Postado em 10/02/2011 - 19:53:50

    Vai atrás dela Poncho!

  • feio Postado em 10/02/2011 - 19:44:41

    ultimo capitulo?
    ha
    mas ja
    bj


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