Fanfic: Os Guardiões
Cena08-Fabrica abandonada/Interior/São
Paulo - Interna. Noite
Luiza e Macedo adentravam a
passos lentos na fábrica.
Luiza olhava tudo com muito
cuidado, era seu jeito metódico de ser. Logo ela se deparava com vários peritos
e uma serie de policiais na cena do crime. Os corpos eram de idade variada,
quatro do sexo feminino e o restante do sexo masculino. Na cena não havia
marcas de sangue, os corpos tinha a palidez que a morte proporciona. Dois dos
12 corpos da fabrica tinham perfurações na altura do coração, mais tal como os
outros não existem vestígio de sangue.
Luiza agachava-se próxima a
uma maleta e pegava um par de luvas e as colocava indo em direção à sua amiga
Lilian Linhares, perito chefe, enquanto Macedo tomava outra direção se
dirigindo a outro perito que tirava fotos da cena do crime.
Havia varia plaquetas
numeradas nas pegadas, nos corpos e nos cortes em três pilastras.
LUIZA - O que sua equipe descobriu Lilian?
LILIAN – Nada. Ou melhor o
mesmo de sempre. (enfatizava atônita) Já vi de tudo nesses meus longos anos de
profissão. Mas sempre achei explicação plausível para tudo. Mas isso... Eu
sinceramente... Não sei…
LUIZA – Eu sei. Eu também nunca tinha visto nada parecido nem nos meus sonhos. Este
já é o oitavo caso, só este mês nesta parte da cidade. O maior problema Lilian,
é que temos notificação dos outros distritos, que o mesmo está acontecendo em
toda parte.
LILIAN – Bem o que posso lhe dizer no momento
é… A causa mortis parece à mesma dos outros casos, tem o mesmo padrão, mais
isso só será certificado após autopsia. A
diferença está naqueles dois corpos (apontando para os dois corpos perfurados) que possuem perfurações nos corpos, ambos efetuados na altura do tórax.
As duas entao andam ate os
dois corpos perfurados.
LUIZA – Isso é bom, Lilian. Pelo menos começamos a ter alguma coisa.
LILIAN - Mas não existem vestígios de sangue em seus corpos, tão pouco em
toda cena do crime, e isso é praticamente impossível Luiza.
LUIZA – Isso já vimos antes. Tem
alguma hipótese sobre a arma do crime?
LILIAN - Tudo indica que os
dois tenham sido alvejados por um metal pontiagudo, que pode ter sido um facão,
uma espada ou até mesmo uma lança.
LUIZA – Mas alguma coisa Lilian?
LILIAN – Sim.
(abaixava-se
pegando um saco de provas com um pó raspado da pilastra) Foi achado
vestígios de metal em uma das pilastras, que acreditamos ser da arma do crime. Há
inúmeras pegadas no local que determina que pelo menos dez pessoas além das
vitimas estiveram no local. (apontando para as pilastras) Existe
marcas de cortes em pelo menos três pilastras que indicam ter ocorrido luta.
LUIZA - Nas outras cenas de crime também identificamos cerca de seis a dez pessoas,
não foi isso?
LILIAN – Exatamente Luiza.
Estes assassinatos foram efetuados por um grupo de indivíduos. Mas mesmo assim
seria praticamente impossível que eles pudessem retirar todo o sangue e os
corações das vitimas sem deixar quaisquer vestígios de sangue na cena do crime.
LUIZA – Está determinado pela pericia que os crimes acontecerão na origem de onde foram
encontrado os corpos?
LILIAN – Sei aonde você quer chegar Luiza. Também pensei nisso. Que eles
pudessem estar matando essas pessoas em outro lugar e apenas usando estes
locais como desova dos corpos. Mas certificamos
através de trabalhos periciais que todos eles até agora foram assassinados nos
locais de origem mesmo.
LUIZA – Não acredito. A gente roda, roda e para no mesmo lugar Lilian.
LILIAN – (respirando) Bem, o material colhido será enviando para o
laboratório de analise. Talvez amanhã já tenhamos algum resultado. Quem sabe
traga um pouco de luz para esta investigação.
LUIZA - Seria muito bom ter uma boa pista para nos ajudar a resolver ou nos aproximar
dos culpados, pois o delegado Álvaro no ritmo que está indo, com certeza ira
enfartar mais cedo ou mais tarde.
O celular de Luiza toca com
um som de rock do Iron Maden, musica que ela ouvia para relaxar, pois fazia
lembrar seus dois irmãos mortos de forma misteriosa numa have, intitulado os
vampiros. Ela atende ao telefone após olhar a identificação na tela.
LUIZA - Falando nele. (atendendo) Pronto delegado. Pode falar (pausa) Sim. Eu sei aonde
é.
Cena 09- Delegacia de
policia/divisão de homicídios/São Paulo - Interna. Noite
Delegado Álvaro estava debruçado em sua mesa,
uma plaqueta acima desta continha o nome do delegado. Havia também uma caneca
de café que ainda soltava fumaça. Um pouco mais para direita uma foto no
porta-retrato, com sua família, esposa e o seu filho. E no centro da mesa uma
pasta escrito confidencial, e abaixo na mesma pasta escrito caso das sombras.
ÁLVARO- Fui notificado de mais duas mortes neste local. Quero que vá pra lá
imediatamente. O policial que está de prontidão na area informou que não a
sangue na cena do crime, como também não existem marcas de balas ou se quer
vestígio de luta... E você sabe o que isso pode significar não é Luiza. Deixe a
investigação da fabrica nas mãos do detive Macedo. E a propósito Luiza, faça o
que for preciso para que não vaze nada para imprensa. Já não agüento mais o
prefeito na minha cola. E outra coisa Luiza, me traga alguma coisa, pois já
estou ficando sem argumentos. (pausa) Fico no aguardo. (desligando
o celular).
O delegado olha para a foto
no porta-retrato sobre a mesa, que o contêm, a mulher e seu filho. Logo depois
ele o toma nas mãos e gira na sua cadeira olhando fixamente a foto. E com as
pontas de seus dedos este desliza sobre a face do seu filho.
ÁLVARO- o que eu fiz Bruno? (fecha os olhos) eu perdi o controle... Eu... Eu trabalhei
demais naquela noite... Como eu lamento meu filho... Foi tudo minha culpa...
Minha culpa. O que eu daria para ver você correndo por esta sala novamente, com
aquele sorriso maroto, dizendo que gostaria ser policial... Meu Deus... O que
eu fiz com nossa família? Eu tenho
saudade filho... Eu tenho saudade...
Cena 10- Fabrica
abandonada/Interior/São Paulo- Interna. Noite
Luiza desliga seu celular e
acena para Macedo que ao longe percebe e se encaminha na sua direção. Ela então
se vira para Lilian e toca no seu ombro.
LUIZA – Temos outro trabalho Lilian. (acenando para Macedo) Foram
encontrados mais dois corpos, talvez no mesmo estado do que encontramos aqui. (suspira) A coisa esta piorando Lilian as mortes agora estão acontecendo em intervalos
cada vez mais curtos.
LILIAN- O delegado não poderá esconder esses fatos por muito mais tempo Luiza, ainda
mais colocando essas mortes na conta da guerra do narcotráfico.
MACEDO- (interrompe) O que foi Luiza?
LUIZA-
O delegado Álvaro mandou você ficar encarregado da investigação aqui na
fabrica. Aconteceram mais duas mortes perto daqui. Parece que se trata também
de um caso das sombras. Estou me encaminhando pra lá agora mesmo Macedo.
MACEDO- Isso é loucura? Isso não pode ser normal Luiza. Começo achar que isso
esta além de nossas capacidades.
LUIZA-
O que esta querendo dizer Macedo?
MACEDO- Nada. São apenas devaneios. Vou voltar ao trabalho Luiza, qualquer
coisa me liga. (saindo e indo a direção aos outros peritos)
LILIAN- Talvez ele tenha razão Luiza. Isso esta fugindo do nosso controle.
Isso já esta saindo da nossa jurisdição.
LUIZA- E até onde vai a nossa jurisdição Lilian? Somos a divisão de homicídios desta
região. E todas essas mortes são de nossa inteira responsabilidade. Cabe a nós
investigar e descobrir os autores destes crimes. A quem mais a população podem
recorrer minha amiga.
Lilian olha para Luiza e se
agacha organizando sua maleta para depois levantar.
LILIAN- Acho que estou me deixando levar pelo inexplicável. Você tem razão.
Vamos ao trabalho. Vamos descobrir quem são esses malditos assassinos. (olhando
para trás e gritando para os outros peritos) Pessoal vamos revisar
tudo, quero que demarquem toda a área, quero que tracem um perfil detalhado do
que ocorreu aqui não deixando escapar nada. (vira-se para Luiza) Com
quem mais a população pode contar, a não ser a nós.
Cena 11- Agencia federal CF
E/Brasília- Interna. Noite
O
agente federal Rubens Fonseca anda pelo corredor trazendo em sua mão um CD em
uma caixa de cor preta, sobre esta capa está escrito confidencial CFE. Ele então chega a uma porta que
tem escrito: “sala de conferencia” e a abre. Do seu ponto de vista ele vê uma
sala repleta de agentes, entre eles esta a linda Carine Turella. Pode ver
também Murilo Campos o diretor da divisão CFE (casos e fatos estranhos) que esta a frente do aparelho de data-show, na tela
um mapa do Brasil com círculos vermelhos nas principais capitais do país, onde
está acontecendo às mortes sem explicação. O agente Rubens se aproxima do
Murilo lhe entregando o CD.
RUBENS- (entregando o CD) São os últimos
dados sobre o caso senhor Murilo. Os dados já foram atualizados no sistema e
estão disponíveis.
MURILO- Obrigado Sr. Rubens. Bem senhores. (entregando o CD para um agente
que manuseava o computador) chegaram os últimos informes sobre o caso.
A situação por enquanto ainda esta sob controle, pois nada vazou para imprensa.
Nosso departamento foi requisitado, primeiro por nossa descrição, segundo por
sermos peritos em casos estranhos e aparentemente sem solução. Mas não preciso
citar o que fazemos de melhor a vocês. Logo, vamos ao que interessa. (apontando
para tela) Nos relatórios que estão em suas mãos, contem à descrição de
vários casos de mortes sem patologia explicável, fato que se propagou pelas
principais capitais de nosso país. Em todas as autopsias realizadas nas vitimas
foi constato que as mesmas não possuíam coração, como também não havia nenhuma
gota de sangue em seus corpos. Até o prezado momento não foi encontrado
qualquer tipo de ligação entre as vitimas. A inteligência acredita que seja
algum tipo de quadrilha roubando órgãos, especificamente corações. Tendo em
vista a faixa etária das vitimas que gira em torno de 18 a 35 anos...
Carine
ergue seu braço solicitando permissão para falar que é atendida prontamente
pelo chefe Murilo.
MURILO-... Pois não agente Carine.
ELLEN-(olhando o relatório) Segundo o
relatório da autopsia diretor Murilo, não existia marca de incisões nos corpos
encontrados. Pergunto como é possível retirar o coração de alguém sem deixar
nenhuma marca. Segundo o laudo do legista tal procedimento é impraticável de
ser concebido.
MURILO – Tudo isso teremos que descobrir agente Carine.
Nunca nos chamam para resolver casos normais. Sempre é algo que esta fora do patrão convencional dos homicídios. Até
você que esta há pouco tempo na força sabe disso. Tente se recordar dos muitos
casos estranhos que ajudou a solucionar. Quando não acham explicação é a nos da
CFE que chamam. (TOM) Bem senhores, nossa missão é auxiliar a divisão de
homicídios para onde vocês serão designados. Mantenham suas mentes totalmente
abertas. (se lembrando) Citando um grande personagem da ficção
literária: “O improvável por mais impossível que seja ainda sim pode ser a
verdade.” Devo lembrá-los que precisamos agir com a maior rapidez possível,
pois devido ao aumento de mortes que se espalham pelas principais capitais do
país, a FAE também foi acionada.
CARINE- Mas senhor se eles estiverem no caso também, não nos
sobrara espaço para investigação. Sabemos qual é o método da FAE senhor. Até
hoje não sabemos o que ocorreu em Pernambuco.
RUBENS – Carine
tem razão diretor Murilo. Estávamos perto de descobrirmos tudo, quando a FAE
entrou e simplesmente aconteceu uma chacina no local. Não sabemos como eles
sumiram tão rapidamente com todos os corpos. Dizem que foi usado armamento de
ultima geração.
MURILO- Sei bem disso senhor Rubens. A própria FAE intitula
o acontecimento como o massacre V.A. Não me pergunte o que significa a sigla,
pois não tenho a menor idéia. E é por isso que teremos que trabalhar o mais
rápido que pudermos. (TOM) No relatório também consta à
cidade e o departamento policial que deverão se apresentar para ajuda mutua no
caso. Espero como sempre somente o
melhor dos senhores. Por hora todos estão dispensados.
Todos
se levantam e começam a sair da sala postando em suas mãos os relatórios de
suas missões, apenas a agente Carine permanecia sentada a olhar seu relatório
aberto. Murilo se aproxima desta e a olha atentamente.
MURILO - Algum problema agente Carine?
CARINE – Estou verificando o local do meu acesso, e acredito
que para esta área deveria ser escolhido alguém com mais experiência de campo
senhor.
MURILO - Você é uma das melhores agente investigadora que
tenho. Sua pericia analítica é impressionante. Por isso estou te enviando para
uma verdadeira missão de campo senhorita Carine. Analisei todas as suas
capacidades e tenho total convicção que minha escolha foi a mais acertada. (TOM) Vê algum problema em minha decisão agente Carine?
CARINE – Não senhor. Só tenho a agradecer pela oportunidade e
confiança depositada diretor Murilo. Permissão para me retirar senhor.
MURILO – Você vai se sair bem agente Carine. Tenho um bom
pressentimento sobre você. Tem minha permissão.
CARINE – Obrigado novamente senhor.
Carine
então sai da sala quase que ao mesmo tempo em que Rubens volta para sala e vai
à direção do diretor Murilo.
RUBENS – Está tudo preparado senhor. Todas as autorizações
foram emitidas e os departamentos foram notificados da chegada de nossos
agentes.
MURILO – Sabe Rubens, o coronel Bastos era um grande homem,
estudei táticas de guerrilha com ele na selva amazônica, mas aquela maldita
incursão em Pernambuco e a perda de seu parceiro e melhor amigo o mudaram por
demais. Ele nunca mais foi o mesmo. Tenho a impressão que se não agirmos rápido
uma chacina ainda pior terá inicio.
RUBENS – O senhor esta preocupado com ele então?
MURILO – Sim,
Rubens. Ele não vai conseguir se segurar. E o pior é que agora ele tem
autorização do alto comando.
Cena 12 – Quartel General da
FAE/ Pátio/ Brasília - Interna. Noite
O coronel Bastos passa pela sua tropa de soldados
fortemente armados, todos de roupa preta tendo escrito nas costa “FAE”. Estavam
em posição de guarda.
BASTOS - Boa noite senhores, nossos serviços foram solicitado
pelo alto comando, e por isso foram chamados as pressas. Nossa incursão será na
cidade de São Paulo as 18h00min amanha horário de Brasília. Nossa missão
consiste em localizar e abater os responsáveis pelos crimes, que já ultrapassam
a marca de 45 mortos, isso só no território do centro de São Paulo. Nossa incursão será silenciosa e definitiva,
temos liberação para agir com eficiência total. Dentro de nossas estratégias
esta, montar um posto avançado de observação, circundar as áreas de ocorrência
traçando planos de contenção máxima. Não preciso lembrá-los do patrão de nossa
eficiência. Fui claro senhores?!
SOLDADOS - (gritando) Sim coronel!
BASTOS – Reunião de informação adicional e plano
estratégico, tal como designação ocorrera as 20h00minh. Alguma duvida senhores?
SOLDADOS - (gritando) Não senhor!
BASTOS – Estamos indo para guerra senhores e não tolerarei
falhas de qualquer espécie. (TOM) Os arquivos da missão estarão
disponíveis em meia hora. Estude-os, analise-os e depois se dirijam para sala
de reunião. Por hora estarão dispensados, e poderão efetuar ligações para seus
entes queridos, depois será estabelecida zona de silencio total, até o momento da
incursão. (Gritando) Soldados da FAE, Dispensados!
SOLDADOS – (gritando a saudação de guerra da FAE) Força de ação extrema, FAE!
Depois
do grito de guerra todos saem acelerado deixando o coronel para traz, que é
abordado pelo tenente Guerra que traz em suas mãos uma pasta.
GUERRA – Os últimos informes coronel Bastos. (entregando a pasta nas mãos do coronel) Aconteceu mais uma chacina no setor norte senhor. A inteligência informou que já temos nosso
ponto de acesso. Estabeleceram também possíveis áreas de contato. Eles
acreditam que os assassinos estão na proximidade dos atentados, formando
colméias de ataque senhor.
BASTOS- (olhando o conteúdo da pasta) Especifique tenente Guerra.
GUERRA - Eles saem para o ataque como enxame, de um ponto
especifico, e depois do ataque bem sucedido retornam ao ponto de origem.
Segundo a inteligência se descobrirmos a colméia, erradicamos o alvo
definitivamente coronel.
BASTOS – Quero os nossos melhores comandantes nesta missão
tenente Guerra. Não quero nenhuma falha, vamos mostrar do que o corpo militar
da FAE é capaz.
GUERRA - Antecipando seu pedido coronel Bastos. Elaborei uma
relação. Dois dos nossos melhores comandantes
de combate estão liderando equipes de contenção em Natal caçando e erradicando
a espécie 08 senhor.
BASTOS - Mande-o chamá-los imediatamente. Esse caso para que
fomos designados é muito maior e mais importante tenente Guerra. Se for o que
estou pensando, a exterminação V.A de Pernambuco não terá sido nada. Há muito
tempo perseguimos a espécie 08, esperando por um pequeno deslize, para podermos
agir com força máxima e principalmente agir com a liberação do alto comando. E
agora temos o apoio e a liberação tenente Guerra. Chegou a hora, há nossa hora.
GUERRA – Já mandei entrarem em contato, solicitando a
presença dos dois homens imediatamente senhor.
BASTOS – Muito bom tenente Guerra. Quero também rifles de
alta precisão armados com munição de extermínio.
GUERRA – Será efetuado senhor. Permissão para me retirar
coronel. (assumindo posição de sentido)
BASTOS – Permissão concedida tenente. (olha o tenente se retirar e
depois abri a pasta novamente analisando seu conteúdo) há muito tempo
venho esperando por este momento, e ele finalmente chegou. A guerra contra as
malditas criaturas das trevas finalmente começou, e minha falha do passado será
redimida. Vou vingar você velho amigo. Pode ter certeza. E lhe darei o descanso
eterno de que merece depois de todos esses anos.
Cena 13 – Prédio abandonado/
Natal/Corredor – Interna. Noite
Na
periferia da cidade de Natal, em um prédio antigo, pode se ouvir musica eletrônica
ecoar pelos corredores. Seis homens fortemente armados da FAE, munidos de
visores termo, lanternas nos ombros, avançam pelos corredores em total silencio
buscando a fonte do som, sendo liderado pelo tenente Diego Felipe que tem nas
suas costas duas espadas samurais, além de seu rifle em posição de tiro. Este
esta com uma das mãos fechadas erguidas, ele então a abre, e os soldados vão se
espalhando. Mas de repente o silencio é quebrado, era a comunicação da equipe 2
que havia entrado pelo outro lado do prédio, junto com a voz do soldado podia
se ouvir inúmeros disparos de fuzil e pistola.
SOLDADO – (voz em off) Eles estão em toda
parte. Eles estão acabando com a gente... Meu Deus... Aaaaaahh!
DIEGO – Movam-se! Acelerado!
Os
soldados começam a correr pelos corredores até que dão num grande salão esse
deparam com dezenas de vampiros, oito soldados da FAE estavam mortos ao chão,
sobre eles haviam vampiros que tinham sua boca suja do sangue das vitimas. Os
soldados nada diziam e enlouquecidos começavam a disparar seus rifles contra os
vampiros que quando atingidos no coração viravam pó. Mas com o grande numero de
vampiros no salão não demora muito para que os soldados sejam vencidos sobrando
apenas Diego de pé com seu rifle em posição de disparo. Um dos vampiros toma a
frente dos outros para se pronunciar.
VAMPIRO – O que vai fazer agora soldadinho da FAE.
Diego
solta seu rifle que bate no chão, enquanto o vampiro sorri sadicamente. Diego
então, pega um óculos escuro do bolso de sua jaqueta e o coloca, para depois
puxar as duas espadas abaixando um pouco sua cabeça, e quando a levanta ele
rosna para os vampiros mostrando seus dentes caninos revelando que também é um
vampiro.
VAMPIRO – Ele é um vampiro... (Aterrorizado) é o caçador...
Ele é o caçador…
DIEGO –
Agora vamos dançar!
Diego
avança atacando os vampiros, alguns tentam atacá-lo enquanto outros apavorados
tentam fugir, o que é inútil, e um a um todos viram pó. Ele então anda em
direção a uma grande porta da onde vinha o som de musica eletrônica e a abre, e
pode ver 5 reféns presos a correntes. Ele saca a pistola e atira no som,
fazendo este parar de funcionar. O seu comunicador toca. , era sua amiga e
parceira Vivian.
VIVIAN – (voz em off) Base móvel para Diego.
Na escuta Diego.
DIEGO– Na escuta Vivian
VIVIAN - (voz em off) Ouvimos dezenas de
disparo. Perdemos conexão das câmeras. O que esta acontecendo Diego?
DIEGO - Mande o pessoal para libertar os reféns Vivian. Os
alvos foram totalmente eliminados. Mande a equipe de limpeza de perímetro Temos
muitas baixas.
Diego para em frente a um símbolo do clã dos vampiros. E depois
olha para uma das reféns que chora compulsivamente.
Autor(a): claudioangelus79
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Os Guardiões Cena 14 – Interior do caminhão de operações /Frente do prédio/Natal – Interna. Noite Dentro do caminhão de operações este parado, no outro lado da rua em frente ao prédio. Dentro ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 38
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
thaislove Postado em 17/01/2011 - 12:43:54
Veja a web do meu irmão...
.....Sacrifice.....
è muito boaaaa...
http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=8456 -
lucaslvj Postado em 14/01/2011 - 11:11:05
Oi Obrgado
Vc Elogiou Minha Novela.
Vou Ler A Sua Sim.
Se Estiver On Manda Um Recado Lá Na Página Da Web Cúmplices De um Resgate.
Add Como Favorita Pf. -
karinepadua Postado em 12/01/2011 - 17:18:27
olá!
acabei de ler o primeiro capitulo e gamei!
vou continuar lendo!
vlw por passar na minha! -
kelddlove Postado em 11/01/2011 - 22:39:35
cap mais q d+ posta mais please!!!! e thank's por passar na minha bj!
-
erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:49
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
-
erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:48
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
-
erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:48
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
-
erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:47
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
-
erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:47
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
-
erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:01
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.