Fanfic: Os Guardiões
Os Guardiões
Cena 26 – Casa de Jorshua
e Dena/sala/São Paulo – Interna. Dia
Rubia chega deixando sua mochila
sobre o grande sofá da sala. Enquanto Leono olhando no espelho se ajeita,
estava se aprontando para sair. Suela
passava com um livro nas mãos ajeitando seus óculos e pagando sua bolsa sobre o
balcão.
RUBIA – Aonde os dois, vão com
tanta pressa, Eu posso saber?
LEONO –
Euzinha, eu vou à casa de
uma cliente Rubia, qual solicitou um vestido para a noite da grande entrega do
premio Arte e Cultura, é fashion, e a solicitante é nada mais nada menos que a
Diva Ivete Sangalo. Estou radiante, quase perdi o fôlego, quando ela me ligou
para... (pegando celular rosa)... Este celular. Diga-se, de passagem
que sou fã incondicional. Não perco nenhum show, aonde ela vai, eu vou atrás.
Como no ditado, só não vão atrás do trio elétrico quem já morreu. Já a Suela
recebeu uma ligação do ex. sabe como é...
SUELA – (interrompendo) Não é nada disso que você esta pensando Leono. Ele me chamou a trabalho.
RUBIA – É não deixa de ser um
trabalho. Mas um trabalho prazeroso.
SUELA – Vocês dois só tem maldade no coração. Vocês esqueceram que sou uma
historiadora. Ele está numa reunião com um figurão, e parece que tudo indica que
este empresário quer patrociná-lo e ele precisa dos meus conhecimentos.
LEONO – Não entendo. Não foi este
notável conhecimento que separou vocês dois.
SUELA – É que somos teimosos demais para admitirmos nossos erros… mas esquece isso.
Tudo esta no passado. E passado não volta.
LEONO – Segundo o Jorshua alguns passados são mortos e outros podem voltar a bater na
nossa porta.
RUBIA – Falando em passado, cadê nosso caçador do pena de ouro.
LEONO – Jorshua esta mais uma vez deprimida. Pois esta sem namorado, e com mesmo pit
de sempre. Aquele qual nós já conhecemos bem...
De repente desce pelas
escadas o jovem repórter Jorshua, colocando sua mão a testa como se tivesse
sofrendo de uma enxaqueca.
JORSHUA – Eu nunca tenho uma chance, só fico na ala da fofoca, eu quero mais,
eu sou mais. Qualquer dia desse eu corto
os meus pulsos com uma colher porque eu não posso ver sangue se não eu desmaio.
Ai vocês não vão mais ouvir minhas lamurias. Minhas reclamações. Vocês vão ver.
RUBIA – Vem cá meu irmão dramático
e fracassado. Tem certeza que esta na profissão correta. (abraçando-o) Será que
uma carreira de ator não te cairia melhor.
JORSHUA – Capaz. Sou uma repórter fashion, eu sou linda. Gostosa, maravilhosa,
poderosa, invejosa e fofoqueira. Isso sou eu.
SUELA – Só você Jorshua para animar ou enlouquecer esta casa. Você não existe mesmo.
Mas que saber, para fazer algo que se quer tem que se correr atrás.
JORSHUA –
humm! Igualzinho o que você vai fazer.
Ir atrás do seu ex.?
SUELA –
Vocês não têm jeito não é. Eu me recuso a ficar aqui ouvindo esse monte de
besteira. Fui! (sai da sala)
JORSHUA - Será que ela ficou chateada Leo?
LEONO - Você sabe como é a Su, ainda mais quando se fala do ex. dela. Amanha você vai
ver que estará tudo bem. Ela te ama mesmo você sendo este chato de vez enquanto.
Cena 27- Aeroporto
internacional de são Paulo – Externa. Dia
A porta traseira do Avião
militar Hercules se abre, Diego pega sua mochila e coloca nas costa para depois
pegar uma grande bolsa de mão. Vivian faz o mesmo, nas bolsas e na mochila está
escrito a sigla da FAE. Os dois se põe a
descer a rampa ganhando o asfalto do aeroporto. Os dois estavam com o uniforme
da FAE.
VIVIAN – O que esta acontecendo
com você Diego? Você esta diferente.
DIEGO – Nada Vivian. Eu estou bem. Talvez seja um pouco de cansaço. Não durmo direito
há dias.
VIVIAN – (segurando o braço de Diego) Há quanto tempo somos parceiros Diego?
DIEGO - Há muito tempo Vivian. Há mais tempo que posso lembrar.
VIVIAN – Quantas vezes protegemos a pele um do outro?
DIEGO – Inúmeras vezes, mas aonde quer chegar com essas perguntas? Não estou te entendendo
Vivian?
VIVIAN – Você acha que eu mereço sua confiança Diego?
DIEGO – Você tem minha inteira confiança Vivian.
VIVIAN – Então porque não divide comigo o que esta acontecendo com você.
Desde que falamos do percussor, seu semblante mudou completamente. Você esta
inquieto, fechado, absorto em seus pensamentos.
DIEGO – Como te disse, apenas estou cansado desta guerra Vivian. E penso que se
pegarmos o percussor, suas rainhas morreram automaticamente, e a sucessão dos
sangues puros estará extinta para sempre.
VIVIAN – Conheço você mais do
que você possa imaginar Diego. E o que vejo nos seus olhos agora não é o desejo
que essa luta termine, e sim um ódio latente. Um ódio que aflorou quando
falamos do percussor. Da possibilidade que ele esteja em São Paulo. Um ódio
chamado vingança.
DIEGO – Você não sabe Vivian… você… não tem idéia…
VIVIAN – O que eu não sei Diego? De que eu não tenho idéia? Somos parceiros Diego.
Esta criatura lhe fez algum mal… o que lhe aconteceu?
Diego fecha seus olhos e
deixa sua mente viajar ao passado.
Cena 28 – Deserto da Arábia/Oasis
- Externa. Noite
Muitas tendas estão
dispostas no meio do deserto, próximo há um Oasis de águas cristalinas. Há fogo
no teto das luxuosas tendas, vampiros a pé saltam sobre os guardas, serviçais
no acampamento do príncipe Ahmad Khalid; este era o nome de Diego Felipe, numa
época muito distante. Os outros vampiros estão montados a cavalos com tochas e cimitarras
em mãos. O príncipe Ahmad/Diego esta de pé a protegendo a sua amada Leena/Rubia
com sua cimitarra em punho matando os vampiros que aparecem na sua frente e
transformando-os em pó diante de seus olhos. Mas eles são muitos e um acaba puxando
Leena/Rubia. Ele se vira rapidamente tentando acertar o vampiro, mas uma flecha
acerta seu ombro. Sua espada cai de sua mão.
LEENA/RUBIA – Ahmad!
Mas ao ouvir o clamor de
sua amada ele recolhe a espada, no entanto Ahmad/Diego é golpeado no rosto por
um vampiro que segura um pedaço de madeira, com o impacto ele vai ao chão. Os vampiros então se aproveitam e o desarmam
e o colocam de joelhos. Leena/Rubia também está presa pelos braços por dois
outros vampiros. De repente em meio as fumaça aparece um serviçal do conde
Drácula montado em seu cavalo negro, este desce de sua montaria e se aproxima
do casal enquanto ao fundo pode se ouvir os berros das vitimas que são
atacadas. O serviçal agora bem próximo de Ahmad/Diego rosna mostrando seus
dentes.
SERVIÇAL – Meu senhor, o conde Drácula ficara intensamente satisfeito. Sua
amada, príncipe Ahmad, ira ser dele agora. Será sua próxima rainha fornecendo
novos e mais fortes guerreiros do sangue.
AHMAD/DIEGO – Nãoooo! Eu o matarei, se ele tocar num fio do
cabelo dela.
SERVIÇAL – Tarde demais príncipe Ahmad Khalid. Devia ter aceitado os termos do
acordo quando teve a sua chance. (caminhado em direção a Leena) Assim
teria poupado toda sua família.
AHMAD/DIEGO – Não! Deixem-na em paz! Não toque nela seu maldito!
SERVIÇAL – (vira-se para traz) Matem-no! (volta-se para caminhar para Leena/Rubia)
Os olhos de Diego se
arregalam e um único som sai de sua boca.
AHMAD/DIEGO – Leena não!
Cena 29 - Aeroporto
internacional/ São Paulo – Externa. Dia
Diego abre os
olhos e olha fixamente para Vivian que aguarda uma resposta.
DIEGO - Ele arrancou a coisa mais importante da
minha vida. Devastou tudo que eu tinha numa única noite. E desde então Vivian,
jurei a mim mesmo e a pessoa que me salvou que jamais descansaria enquanto não
vingasse todos que pereceram naquela noite.
VIVIAN – Você não pode deixar que a vingança impere sobre seu
raciocínio Diego. Você é um incrível comandante, é admirado por todos na FAE. E
nos treinamentos ministrado por você, sempre diz que um guerreiro dominado pela
raiva, sempre será vencido em combate. Você me ensinou isso.
DIEGO – Eu sei bem disso Vivian. Mas esta criatura tirou tudo que eu mais
prezava nesta vida, me impediu de ter um futuro… e me fez o que sou hoje…
VIVIAN – Sei o quanto pode ser difícil. Mas o tempo é nosso
aliado Diego. Ele cura nossas feridas. Você também disse isso. Ou você nunca
acreditou em suas palavras?
DIEGO – Por um tempo sim Vivian. Mas o tempo deixou de ser meu aliado e
se tornou meu calvário. São muitos anos de ódio se acumulando dentro de mim. Tempo
demais Vivian, tempo demais. Um dia você entendera minhas palavras. (TOM) Agora chega disso tudo. Vamos embora temos que nos apresentar na base central.
VIVIAN – Mas quanto isso aconteceu Diego? Você devia ser muito
jovem?
DIEGO – Não quero mais falar sobre isso. Chega por hoje Vivian!
Diego pega sua
bolsa do chão e retoma a sua caminhada a passos firmes, enquanto Vivian fica
para traz e murmura.
VIVIAN – (murmura) Nossa conversa ainda não
terminou Diego. Ainda não. Um dia saberei de toda verdade que lhe atormenta.
Pode ter certeza disso.
Mas a frente
Diego demonstra que ouviu tudo olhando para traz, mas não deixa que sua amiga
perceba. E segue caminhando enquanto murmura.
DIEGO – (murmura) Sim esta conversa terminou Vivian. Para saber o que
aconteceu teria que saber o que sou. E o que sou é o que você mais odeia.
Cena 30 – Alucard
Corporation/salão principal/São Paulo - Interna. Dia
Durvanel o serviçal de
Lucarad esta a frente da porta do salão principal, onde esta tem uma tranca
eletrônica, o empresário aparece dobrando o corredor acompanhado de perto por
Claudius e o jovem Laércio.
LUCARAD – Mandarei uma
limusine buscar sua historiadora Suela Sr. Claudius.
CLAUDIUS – Muito obrigado Sr. Lucarad.
LUCARAD - Em alguns momentos ela estará aqui para apreciar o que vou lhes
mostrar. Irão se perguntar por que não revelei esta minha coleção particular ao
mundo. Pois sempre esperei este momento. Onde pudesse contar com um verdadeiro
caçador de tesouro. Te-lo aqui como representante de sua família é uma honra.
CLAUDIUS – Novamente, muito obrigado Sr. Lucarad. Mas o que há na sala?
LAERCIO – É algo muito importante… bem deve ser muito valioso. Uma coleção de
quadros talvez.
LUCARAD – Logo saberão. Por favor, Durvanel, queira fazer as honras. Depois
envie uma limusine para buscar a senhorita Suela.
DURVANEL – Sim meu senhor. Será providenciado imediatamente (digitando uma senha no painel
de controle)
As portas duplas se abrem e
já do lado de fora pode se avistar que se trata de um grande salão, com
inúmeras estatuas de povos antigos. Eram artefatos da cultura egípcia, cultura grega,
cultura Mesopotâmia, astecas, maias e outras culturas antigas. Colunas Jônicas, Dórica e coríntia, um mini
coliseu. Peças jamais encontradas pelo homem. Os dois atônitos vão entrando no
grande salão. Ao fundo havia outra porta prateada também com tranca digital.
Claudius se aproxima de
alguns velhos pergaminhos organizados em uma estante que estavam devidamente
cuidados. E percebe que se trata dos pergaminhos perdidos de Alexandria.
CLAUDIUS –
Oh meu Deus são os papiros da biblioteca de Alexandria… isso é incrível para
não dizer surreal… é… é inacreditável.
LAERCIO – Isso tudo é real… eu digo… São verdadeiros Sr Lucarad?
LUCARAD – Sim Sr. Laércio, são peças autenticas. Estão datadas e catalogadas.
São artefatos de tempos remotos de nossa longa e vasta história. Aqui neste
salão vocês têm a disposição à história viva dos homens. Um patrimônio
inestimável, de grandes proporções. (TOM) Por tanto tenho uma proposta direcionado
a sua pessoa Sr. Claudius, e que se estende a sua equipe. Disposto a escutar?
LAERCIO – Pode ter certeza que chamou totalmente nossa atenção Sr. Lucarad. O
que você tem aqui é uma verdadeira fortuna. Se eu a tivesse nas mãos, eu nunca
mais trabalharia pra ninguém. (olhando tudo a sua volta) Com
certeza... Nunca mais.
CLAUDIUS – Chamou minha atenção Sr. Lucarad. Qual é a sua proposta?
LUCARAD – Tudo que esta nesta sala será dado a vocês, em troca eu quero algo
bem simples, porem muito complicado que despendera tempo e muito empenho. Será
uma incrível caçada a um tesouro que considero crucial para mim, o maior dos
tesouros. Quero que encontrem a espada Excalibur.
CLAUDIUS - Mas isso é
impossível Sr. Lucarad, não se tem uma pista se quer de sua existência. Rei
Arthur e sua tavola redonda não passam de uma lenda. Nunca houve comprovação de
sua existencia.
LUCARAD - Alguns historiadores formularam varias possibilidades da vida do rei
Arthur e de sua famosa tavola redonda.
LAERCIO – Mas tudo não passa de uma lenda Sr. Lucarad. Uma dama do lago que
recolhe uma espada e a leva para um fundo de suas águas. Magos poderosos,
cavaleiros que partem numa jornada alucinante em busca do santo Graal.
LUCARAD – Lá em cima você não me disse que acreditava em seu pai.
CLAUDIUS – É eu disse. Talvez uma parte de mim acredite em meu pai, ou queira
acreditar para por um sentido na vida dele. Para sentir que sua busca não tenha
se tornado uma obsessão Mas outra parte...
LUCARAD – Então se a vida do
rei Arthur fosse comprovada e se você tivesse pistas reais que a espada
Excalibur existiu você aceitaria participar desta caçada?
CLAUDIUS –
Muito mais pelo meu pai que pelos artefatos nesta sala.
LUCARAD – Você possui a nobreza de um cavaleiro Sr. Claudius.
LAERCIO – Ele fala somente por
ele Sr. Lucarad, jamais dispensaria artefatos tão raros. Se é que me entende.
Cena 31 – Casa do Jorshua e
Dena/cozinha/São Paulo – Interna. Dia
Jorshua esta na
cozinha preparando uma vitamina, enquanto Rubia esta sentada a mesa a
observá-lo juntando suas coisas na mochila, sobre esta estão vários copos e
xícaras e também a bolsa rosa de Jorshua. Leono por sua vez esta tomando uma
xícara de café de pé.
RUBIA – Vocês dois tem que parar de pegar no pé
da Suela.
JORSHUA – Eu sei maninha, mas é, mas forte do que eu. Na verdade
eu quero o melhor pra ela e todos nós sabemos que ela se derrete pelo Claudius.
A propósito ela já foi Rubia?
RUBIA – Sim. Uma limusine veio buscá-la. Só que Jorshua, ela que
precisa decidir isso e não nós.
LEONO – Uma limusine.
Deus que luxo. O Claudius deve estar lidando com um magnata mesmo. Um mega
empresário.
JORSHUA – Bem que poderia aparecer um desses na minha vida, eu
estou mesma precisada de um amor verdadeiro, estou cansada de dormir sozinho na
minha linda cama Box king. (tomando a vitamina) Mas sempre
estou só.
RUBIA – O seu problema maninho é que você é ansioso demais. Mal alguém
sai com você, e pronto, você já fica grudado no telefone esperando que ele
ligue.
JORSHUA – É a falta de amor minha amada. Mas isso vai mudar. Segundo
a minha vidente, que é poderosa. Novos fluidos e uma grande matéria de
proporções bíblicas como ela diz, para enfatizar que é gigantesca caíram em
minhas mãos.
RUBIA – Não entendi. Quem é esta vidente?
LEONO – A nossa vidente Maria Ivete. Ela é nosso
guru espiritual.
JORSHUA – Agora vou para meu fardo jornalístico. Aonde sou
valorizada apenas pelos meus fuxicos e minhas fofocas dos famosos. Fui meus
amores. (batendo no rosto de Leono carinhosamente) Você precisa
descansar minha doce irmã, ou logo terá inúmeras bolsas nos olhos. E isso não é
bom. (beijando
sua irmã e depois pegando sua bolsa rosa na mesa) Beijos.
RUBIA – Que papo é esse de guru espiritual Leono. O que vocês dois estão
aprontando desta vez?
LEONO – Bem, por causa do desespero do seu irmão e a sua eterna procura
da matéria que lhe dará o premio Pena de ouro do jornalismo, ele foi apelar
para área da vidência. E acabamos por descobrir que um grande furo, uma matéria
de proporções bíblicas como ele disse vai ser desvendada por Jorshua e no final
desta aventura perigosa ele conhecerá o grande amor da sua vida. Sabe como ele
é chato né.
JORSHUA – Quem você esta chamando de chato Leono. Eu ouvi isso. É melhor eu ir
mesmo para o meu trabalho... Lá sim eu sou valorizado. Sou um pop star das
noticias.
RUBIA – Da fofoca meu amor não esqueça isso. Da
fofoca.
JORSHUA – Porque você tem que ser má assim comigo Rubia... Não precisa me
lembrar disso. Mas um dia maninha, eu vou provar para todos e vou ter aquele Premio
Pena de ouro em minhas mãos... Vocês vão ver... Agora fui...Em três tempo. (com
ar de deboche) Fui, agora, valeu.
RUBIA – E vocês ainda acreditam nestas coisas de vidência. Só vocês
para caírem neste tipo de coisa.
LEONO – A mais coisas entre o céu e a terra que nossa vã filosofia
imagina minha cara Rubia, e um dia esses mistérios que nos envolve e nos rodeiam
vão aparecer pra você também, e mesmo com todo seu ceticismo você vai ter que
se render as evidencia que não estamos sozinhos.
RUBIA– Ta bom Leono. Guarde suas filosofias baratas para seus clientes.
(levantando-se) Falando nisso você não vai trabalhar?
LEONO – Claro meu amorzinho. Espere por mim meu querido... Jorshua! Viu, deixou o
coitadinho sentido Rubia. Beijos minha boneca, nos vemos a noite.
RUBIA – Hoje a noite não vai dar, vou estar de plantão. Vou subir e dormir um pouco,
to muito cansada. Beijo e bom trabalho meu amado.
JORSHUA – (voz em off) Leono!!! Anda logo!
LEONO - Já estou indo meu anjo. Beijo tenha bons sonhos.
RUBIA – Espero que sim. Pois não aguento mais sonhar com ele Leono.
Beijos
LEONO - Você precisa procurar um lugar como o nosso meu anjo. Porque
não vai ao nosso guru, não custa nada. Quem sabe possa se livrar dos seus
sonhos de uma vez por todas.
Rubia somente
sorri se levantando para subir e dormir, enquanto Leono corre para porta.
Cena 33 – Alucard
Corporation/Salão principal/São Paulo – Interna. Dia
No salão principal o
empresário Lucarad recebe Suela beijando sua mão como um verdadeiro cavalheiro.
Enquanto Laércio e Claudius observam.
LUCARAD – Seja bem vinda senhorita Suela. È um prazer recebê-la em minha
humilde empresa (olhando para seu serviçal) Durvanel mande que seja servido um
chá aos nossos convidados. (olhando para os seus convidados) Julgo que todos gostem de chá.
CLAUDIUS – Aprecio muito.
LAERCIO – Prefiro um bom refrigerante. É possível?
LUCARAD – Providencie Durvanel para o senhor Laércio o seu pedido.
O serviçal somente acena
sua cabeça e sai do salão principal.
SUELA – Isso tudo é incrível. Como
o senhor...
LUCARAD – (interrompendo) Minha família vem colecionando estas peças a
gerações senhorita Suela. E todos os Lucarads têm mantido segredo sobre esses
artefatos. A verdade é que minha família sempre esteve à procura de um artefato
que para nós é um tesouro inestimável.
CLAUDIUS – Ele deseja a espada do rei Arthur Suela.
LUCARAD - Agora que estamos
todos reunidos. Posso mostrar o que tenho na outra sala queiram me acompanhar. (aproxima-se
da porta e digita o código para abri-la) Agora senhor Claudius vamos a
uma breve aula de historia. Se é que me permitem.
O empresário adentra a sala
e todos os outros o acompanham.
Cena 34 – Restaurante senhor Donatone/frente
/ São Paulo– Externa. Dia
Rafael/Angelus para sua
moto na frente do restaurante italiano, que mais lembra uma cantina italiana de
pizza, enquanto Julio desce da mesma retirando seu capacete. Rafael/Angelus
olha na direção de um mendigo conhecido por Batista; que está sob um caixote de
madeira e carrega uma placa no peito onde diz: “O juízo final está próximo”;
que grita como um profeta para todos que por ele passam.
BATISTA – Prestem atenção nos sinais. Pois eles descerão dos céus para lutarem
a guerra de todos nós… de todas as raças... Jesus em sua infinita sabedoria
disse: Eu vim a este mundo
para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos… Para
que os que não querem reconhecer a Verdade, mesmo lhes sendo mostrada, se
tornem mais cegos ainda! O mal está entre nós!
RAFAEL/ANGELUS – Que coisa estranha parece que já vi aquele homem antes.
JULIO –
O mendigo Batista que se diz ser o profeta de Deus. Ele é um louco que só
piorou nestes dois últimos anos.
RAFAEL/ANGELUS – Piorou, como assim?
JULIO – Seus discursos agora falam de morte, de juízo final, do fim dos tempos, antes
ele falava de esperança… mas o louco diz que foi visitado por anjos e desde
então anuncia uma guerra que será batizada da guerra da ira. Totalmente pirado
o velhote. Agora vamos, ou Donatone nos corta a cabeça. Você deve conhecê-lo
das ruas meu amigo.
RAFAEL/ANGELUS - Não
Julio. E como se eu o conhecesse de outro lugar. Não de agora, mas de muito
tempo atrás.
JULIO – Desencana Rafael, vamos
nessa. Temos que trampar esqueceu, deixa o velho profeta com suas loucuras e
vamos nessa.
BATISTA - Os anjos do senhor virão dos céus, eles estão chegando… todos poderão
ver a guerra jamais vista do corpo e da alma. A guerra vai começar… vocês devem
estar preparados… as criaturas do mal já estão entre nós… e só a fé em Deus os salvara…
Só a fé em Deus irmãos! Ouçam-me não reneguem aquele que morreu por vos.
Julio já esta abrindo a
porta do restaurante de Donatone para entrar, enquanto ainda montado em sua
moto Rafael olha o mendigo falando sobre a guerra dos anjos.
JULIO - Rafael! Vamos nessa cara, ou quer perder o emprego?
RAFAEL/ANGELUS - Não. Já estou indo, só um minuto. (descendo
da moto)
BATISTA – Os anjos de guerra do senhor chegaram esta noite. Ouçam-me
descrentes da palavra de Deus! Eles desceram dos céus esta noite!Esta noite!
RAFAEL/ANGELUS – Anjos…
JULIO –
Vamos cara! Vai ficar ai parado…
RAFAEL/ANGELUS – ok, ok! (entrando no restaurante sem tirar os olhos
do mendigo) To indo.
Cena 35 - Praça abandonada/São
Paulo - Externa. Noite
Enquanto isso numa praça
abandonada, também localizada no centro de São Paulo, um grupo de jovens estão
se divertindo fumando e utilizando drogas, embaixo de um toldo do quiosque no
meio da praça. O fenômeno acontece na frente deles que são arremessados contra
as portas de ferro da loja. Tudo isso com a força do dissipar da bola de
energia. O terceiro anjo aparecia de joelho, e extremamente ofegante, era sua
primeira transição até o mundo da terra, e particularmente fora uma viagem conturbada
e problemática. Dornelles levanta-se com dificuldade, passava sua mão
rapidamente no seu, sobretudo, verificava se sua espada ainda estava dentro de
sua vestimenta, para depois olhar o céu e deixar-se banhar pela luz da lua, a
fim de que ela pudesse energizar seu corpo e recuperá-lo. Os jovens observam a
tudo estarrecidos, achando que tudo aquilo não passava de alucinações devido às
drogas. Dornelles leva suas mãos à têmpora, como se tivesse recebido uma
mensagem telepática, pois imediatamente ele responde ainda um pouco atordoado e
em voz alta.
DORNELLES - Estou a caminho Kaliem! (puxando sua espada e apontando para os
jovens) Vocês! Deus esta sempre de olhos em suas ações se arrependa e
mude de vida, ou logo um anjo vira buscá-los. Creiam em mim.
Dornelles então sai
correndo deixando os jovens se levantam e vão até o local onde o circulo de
fogo. Todos se voltam para olhar Dornelles, que já vai distante a uma corrida
acelerada.
Cena 36 – Beco local / São
Paulo - Externa. Noite
Em outro ponto da cidade,
na zona norte, o mesmo fenômeno acontece, derrubando as latas de lixo com a
força do som emitido pela dissipação da bola de energia. No seu lugar se ergue
uma mulher linda de cabelos negros, olhos azuis com uma forma invejável. O
couro preto justo ao corpo acentuava suas curvas perfeitas, mesmo que estivesse
com, sobretudo, qual ela ajeitava com certa sensualidade girando-o para
traz. Então ela pressentiu alguém atrás
de si, e num movimento muito rápido saca sua espada e da um giro completo no
seu próprio eixo parando com sua lamina a poucos centímetros da garganta do
mendigo, que havia acordado de seu sono, devido aos barulhos das latas de lixo
que haviam voado. O nome da mulher era kaliem, outro anjo de Deus, um dos
muitos anjos da guerra, que foram enviados para terra. Dotada de uma habilidade
especial com a espada ela apenas sorri para o mendigo e recolhe sua lamina,
rodopiando-a no ar e escondendo-a em seu, sobretudo. Antes de se por caminho,
sobre o olhar tremulo do homem que se agarra ainda mais aos seus jornais velhos
e sua garrafa de bebida. Ela se pronuncia:
KALIEM- Bem aventurados sejam os homens, pois eles são bem amados por Deus.
Kaliem então se vira saindo
se pondo a andar atravessando a rua a sua frente. O mendigo por sua vez dá alguns
passos para frente e atônito ela larga sua inseparável garrafa, qual se
quebrava em muitos pedaços ao tocar o chão. Sente seu coração bater mais forte
e é compelido a olhar para os céus.
Cena 37 – Outro Beco
local/ São Paulo - Externa. Noite
No centro da cidade, num beco a meia luz e sem
saída. Descargas elétricas aparecem do nada. Um forte vento toma de assalto o
pequeno beco, levantado os muitos jornais e papeis do chão, que giram no ar
envolto de uma bolha de energia que se forma. O silencio mórbido toma conta do
lugar por alguns segundos, e quando a bolha se dissipa a força do som que
retorna ao ambiente estoura as janelas de vidro das lojas. Neste exato momento
aparece Daniel, um anjo, de joelhos. No chão a sua volta, um circulo de fogo perde
a força de suas chamas à medida que ele se levanta e finalmente some ao mesmo
tempo em que este ajeita seu longo, sobretudo.
DANIEL – Chegou a hora! A guerra começou!
Podia ver o cabo de uma
espada dentro suas vestimentas. Suas vestes eram negras como a noite, e à
medida que caminhava olhava para todos os lados ate que ganhava as calçadas e
sumia no meio da multidão...
FIM DO
CAPITULO 1
Autor(a): claudioangelus79
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
2º Capitulo – Novela Os Guardiões dos Céus ABERTURA Texto de abertura com fundo de tela preto. Volta-te, Senhor, livra a minha alma; salva-me por tua misericórdia. Pois na morte não há lembrança de ti; no Sepulcro quem te louvará? (Salmos 6:4-5) Cena 01 – Estacionam ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 38
Para comentar, você deve estar logado no site.
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thaislove Postado em 17/01/2011 - 12:43:54
Veja a web do meu irmão...
.....Sacrifice.....
è muito boaaaa...
http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=8456 -
lucaslvj Postado em 14/01/2011 - 11:11:05
Oi Obrgado
Vc Elogiou Minha Novela.
Vou Ler A Sua Sim.
Se Estiver On Manda Um Recado Lá Na Página Da Web Cúmplices De um Resgate.
Add Como Favorita Pf. -
karinepadua Postado em 12/01/2011 - 17:18:27
olá!
acabei de ler o primeiro capitulo e gamei!
vou continuar lendo!
vlw por passar na minha! -
kelddlove Postado em 11/01/2011 - 22:39:35
cap mais q d+ posta mais please!!!! e thank's por passar na minha bj!
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erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:49
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
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erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:48
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
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erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:48
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
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erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:47
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
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erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:47
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.
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erick2000 Postado em 10/01/2011 - 20:18:01
Novo poste e novo nome de A Vingadora: Novo nome é: Inevitable.