Fanfic: ironias do amor aya finalizada

Alfonso deslizar os dedos por entre o elástico da cueca boxer. E então os lábios dela curvaram-se num sorriso malicioso, de pura satisfação, ao avistarem e constatarem o tamanho da masculinidade dele.

— Bem, vamos ter que aprimorar esse seu lado. — Alfonso debruçou-se sobre Anahí e começou a despi-la, saboreando cada segundo da exposição gradual do corpo dela.

A pele de Anahí tinha textura de cetim. Primeiro, os ombros. Depois o resto, exceto o sutiã de renda que mal lhe escondia os seios. Um toque no fecho e pronto. Alfonso abriu o sutiã e gemeu ao libertar as duas elevações brancas, generosas, e ao revelar os botões de rosa, que ele sonhara acariciar.

Anahí permanecia deitada, sem se mover, trocando olhares com ele. Uma onda de desejo, de tão poderosa, a obrigou a fechar os olhos e a fez suspirar.

Ela queria que Alfonso a tocasse. Seus seios ansiavam pelo toque dele.

Em vez disso, ele terminou o que iniciara. Tirou toda a roupa dela até que Anahí ficasse inteiramente nua.

— Feliz? — perguntou ele, com uma voz trêmula. Deitou-se então nobre ela e, por alguns momentos, somente a olhou. Mais do que tudo, queria vê-la feliz, saber que Anahí se entregava a ele de corpo e alma, sem dúvidas, sem culpas.

— Feliz — reconheceu Anahí, tão trêmula quanto ele. Ela levantou os braços para colocar as mãos em volta da cabeça de Alfonso e trazê-lo para beijá-la. O beijo pareceu sem fim, devagar, estimulante. O beijo explorador, sem pressa, de um casal para o qual o tempo finalmente parará.

— Eu me sinto como uma adolescente. — Anahí sorriu, sem fôlego.

— Nós deveríamos ter nos encontrado quando você era uma.

— Ah, aos 16, eu estava encantada por Rodrigo. — Anahí espichou o pescoço para dar uma série de beijos rápidos na sua boca, movendo o corpo sinuosamente debaixo de Alfonso, adorando sentir seu membro duro contra ela.

— Porque você não tinha ainda me conhecido. — Alfonso moveu-se para baixo, trilhando com a língua o pescoço dela, descendo até o vão entre os seios. Anahí prendeu a respiração e curvou a espinha para facilitar o trabalho dele. Soltou um gemido longo de absoluto prazer, quando por fim Alfonso envolveu com a boca um dos mamilos dela e se pôs a sugá-lo, acariciá-lo com a língua.

Alfonso segurou as mãos inquietas de Anahí e as prendeu uma em cada lado dos seus corpos, enquanto continuava a brincar com os seios dela, provocá-los com a boca. Primeiro um, depois o outro, até que os dois mamilos latejassem.

Quando ela gritou, parecia a voz de uma outra pessoa, vinda de um outro lugar.

À mercê do ritual lento e cuidadoso de Alfonso, Anahí nunca experimentara tamanha sensualidade. Ela tinha consciência de como se remexia embaixo dele. Queria mais. E queria agora.

No entanto, Alfonso seguia sem pressa.

Ele havia esperado por aquela mulher. Ao tocá-la, sentir o movimento dela, ouvi-la gemer por ele, Alfonso tinha a impressão de que a esperara por toda a vida. Não correria com as coisas agora, embora soubesse que bastaria Anahí tomar a iniciativa para que ele corresse o sério risco de não se segurar. Ele não era mais o mestre do amor. O amor o comandava agora.