Fanfic: Acordo Nupcial aya finalizada

— A festa está fabulosa — disse uma das mulheres mais velhas. — Uma mistura perfeita de pessoas.

— Eu quis fazer algo íntimo, só para os amigos mais pró­ximos.

Any sabia que claudia não estava dizendo isso para adular os convidados. Como vinha de uma família rica e respeitada, crescera em meio àquelas pessoas. A estranha ali era any.

— Acho que o jantar vai ser servido — anunciou claudia. — Vamos para a sala de jantar? Coloquei cartões com nomes nos lugares; achei que seria interessante nos misturarmos.

Any  teve a estranha sensação de saber exatamente onde claudia estaria sentada, e ao lado de quem. E não errou. Ape­sar dela não ter ficado na cabeceira da mesa, pôs Alfonso à sua direita e outro homem à esquerda.

Any ficou de frente para a aniversariante, entre uma mu­lher nacionalmente famosa por suas festas para a alta socie­dade e um homem vestindo roupas da moda que ela presu­miu ser o acompanhante oficial de claudia.

Poncho se levantou com uma taça de vinho na mão. Todos ficaram em silêncio.

— Como os pais de claudia não estão no país, ela me pediu para fazer o brinde. — Poncho olhou para any. — Acho que todos vão concordar que claudia fez grandes conquistas em sua carreira ainda muito jovem.

Any apertou as mãos uma na outra sob a mesa, procuran­do se convencer que as palavras de poncho não diziam respeito a ela.

— Ela tem todo o direito de estar contente com a posição que alcançou e pode celebrar seu aniversário com orgulho. Convido todos a dar a ela os parabéns por tudo que conquistou até agora, e continuará a conquistar. Feliz aniversário, claudia.

Vivas soaram ao redor da mesa e claudia, sorridente, colo­cou a mão no braço de poncho quando ele voltou a se sentar. any conseguiu desviar o olhar por pura força de vontade. Recusava-se a dar a claudia a satisfação de parecer a esposa ciumenta e carente. Naquele momento, os olhos dela se de­pararam com os do homem sentado ao seu lado.

Ele sorriu.

— Eu sou Jason.

— Any. — Ela tentou relaxar. — Então, Jason, o que você faz?

— Sou advogado, lamento dizer. Ah, com licença. — Ele se virou para responder a uma pergunta da mulher sentada do outro lado.

— Anahi, minha querida, estava querendo falar com você.

Surpresa, any olhou para a esquerda.

— Senhora Kilpatrick? — O que ela poderia ter para lhe falar?

— Por que não me disse que era uma artista?

Tomada pela surpresa, any pôs o copo de suco na mesa que acabara de pegar.

— Mas como soube?