Fanfic: Acordo Nupcial aya finalizada

Any  percebeu que poncho logo entendeu. Ela estava se encos­tando de leve nele e sentiu a tensão em seus músculos. Mas quando ele falou não houve qualquer indicação de surpresa no tom de sua voz.

— Não há nada parecido no mundo. Mas você sabe disso. Derrick assentiu.

— É.

— É melhor irmos embora. — Any precisava sair de lá e consertar o estrago. Se é que havia conserto. A única par­te positiva era que aparentemente nem maite nem Derrick perceberam o que realmente estava acontecendo. — Temos muitas coisas para resolver na fazenda.

— Obrigada por vir. — maite sorriu, mas ficou observan­do Derrick quando ele foi abraçar any.

— Se precisar de mim... — ele aproveitou a chance para murmurar.

Contar com a força dele já não era mais seu direito. E tampouco ela estava cobiçando nada.

— Cuide de sua família, Derrick.

Então any deu as costas e saiu com poncho que agora era para ser sua força. Só que ele era frio e intocável.

***

O céu azul claro se abria em frente ao avião, mas o estava certamente tempestuoso em seu interior.

— Não vai dizer nada? — perguntou any finalmente, vá­rios minutos depois de levantarem vôo.

— O que quer que eu diga?

— Desculpe. Desculpe mesmo. Maite  percebeu e contou a Derrick.

Ele olhou para ela, o verde de seus olhos coberto por.uma indiferença que ela jamais vira.

— Por que você não me disse?

— Precisava de tempo para me acostumar à idéia. — Aquilo soou vazio e ela odiou ter falado, mas ao menos era parte da verdade. Ainda assim, dificilmente servia de justifi­cativa. — Não pensei que alguém fosse perceber antes de eu lhe contar.

No lugar de explodir de raiva, o que ela teria entendido perfeitamente, poncho não dissera nada. A semana seguinte se passou quase em silêncio. Quando se falavam era sobre coi­sas sem importância, e na cama os solitários sons emitidos vinham dos comandos dele e dos gemidos de prazer dela. Ou dela murmurando o nome dele. Desde que ela contara aquelas mentiras em momento de raiva, que ele passou a fazer questão de fazê-la dizer seu nome, para lembrar-se nos braços de quem estava. Como se any pudesse esquecer.