Fanfic: Garoto encontra GArota - Vondy - Terminada

Depoimento de Dulce Maria
referente ao caso de Hilda D. Lopez/União Sindical
de Funcionários de NYJ, Regional 6884
contra
The New York Journal
tomado nas instalações da
Ukcermann e Cossio
444 Madison Avenue, conjunto 1505
Nova York, NY 10022


Presentes:
DulceMaria(DM)
Christopher Uckermann (CU)
Gravado por Anne Kelly (AK) para futura comparação com transcrição da estenógrafa
Mirian Lowe, habilitada para o registro estenográfico e tabelião regulamentada no e para o Estado de Nova York

AK: Bom dia, sra. Savinnon, muito obrigada por seu comparecimento. Por favor, sente-se. Posso oferecer-lhe um café, um chá, um refrigerante... qualquer coisa da sua preferência?
DM: Um café seria ótimo, obrigada.
AK: Muito bem. O sr. Uckermann deve se juntar a nós em um instante. Vou sair um pouco só para pegar o café. Quer leite e açúcar?
DM: Quero sim, obrigada
(Som de porta se fechando)
(Som de porta se abrindo)
CU: Ah, desculpa, sala errada.
DM: Sem problema
(Som de porta se fechando)
(Som de porta se abrindo)
CU: Espera aí. Você é a Duda Maria?
DM: Dulce. Aliás, é Dul.
CU: Ah, Dulce. Desculpe. Eu não... esperava alguém...
DM: Pois não?
CU: Nada, nada. Prazer em conhecê-la. Eu sou o Chrisopher Uckermann.
DM: Você é o Christopher Uckermann?
CU: Era até a última vez que conferi, pelo menos. Por quê?
DM: Eu... Nada. É só que... você não é...
CU: Acho que podemos afirmar com segurança que nenhum de nós dois é o que o outro esperava.
DM: É só que... Bom, você não se parece nem um pouco com o seu irmão.
CU: Graças a Deus. Desculpe. É a gravata, não é mesmo?
DM: Perdão? Ah, a gravata. Esses aí são... o Alceu e o Dentinho?
CU: Creio que sim. Foi o presente das minhas sobrinhas.
DM: É muito... colorida.
CU: Eu sei, as pessoas ficam passadas quando descobrem que a gente tem um certo senso de humor.
DM: A gente?
CU: Os advogados. Ah, estou vendo que a Anne já ligou o gravador. Aonde ela foi?
DM: Foi buscar café.

CU: Ótimo. E a estenógrafa está aqui. Então, acho que podemos começar...
DM: A sra. Lopez não devia estar aqui? Com o advogado dela?
CU: ESta aqui é apenas uma reunião prévia ao julgamento, não um depoimento. Acho que é melhor esclarecer todos os fatos antes de dar continuidade aos procedimentos formais. Assim, teremos menos surpresas pelo caminho. Tudo bem para você?
DM: Claro. Acho que sim.
CU: Ótimo. Como eu já disse, sou o Christopher Uckermann e represento o New York Journal contra Hilda Lopez, de quem, pelo que entendi, você era...
(Som de papéis sendo folheados)
CU: (continuação)... a representante junto ao setor de Recursos Humanos da empresa?
DM: Isso mesmo. Mas não por muito tempo. Quer dizer, eu estou trabalhando há pouco tempo no Journal.
CU: Mesmo? Quando foi que você começou a trabalhar lá?
DM: No segundo semestre do ano passado. Antes, eu trabalhava como assistente social na prefeitura.
CU: É mesmo? Mas - perdoe-me por ressaltar este ponto - mas você obviamente não é daqui...
DM: Ah, não. É por causa do meu sotaque, não é? Para falar a verdade, sou de Kentcky. Mudei para cá não faz muito tempo, sabe como é, depois que eu me formei. Em serviço social.
CU: Sei. E Nova York é o melhor lugar para alguém que trabalha com serviço social?
DM: Bom, é. Além disso, o meu namorado... ex-namorado... bom, ele é músico...
CU: Não precisa se estender. As coisas deram mais certo para ele do que para você?
DM: Perdão?
CU: Estou falando do negócio do serviço social. Quer dizer, você não está mais trabalhando com isso.
DM: Ah. Não. Aceitei o emprego no Journal porque, sabe como é, o trabalho na prefeitura... era meio deprimente.
CU: Com certeza.
DM: Toda aquela gente que não tem nada nem jeito nenhum, para falar a verdade, de melhorar. E tinha uns programas de auxílio, sabe como é, mas... não sei... não funcionou exatamente da maneira como eu achei que fosse funcionar.

Quer dizer, muitos dos programas eram eliminados porque a prefeitura ficava sem dinheiro, ou às vezes os meus clientes não se qualificavam para os programas por um motivo qualquer... E parecia que não importava o quanto eu me esforçava, as coisas nunca melhoravam, sabe como é, e eu realmente não podia fazer nada a respeito disso, e eu tinha aceitado aquele emprego porque achei que fosse fazer diferença no mundo. Só que descobri que era impossível. Então, eu ia para casa toda noite e ficava chorando por icma do meu prato de frango com molho de alho, até que finalmente me pareceu mais saudável pedir demissão.
CU: Frango. Com molho de alho.
DM: Parece uma idiotice, não é mesmo?
CU: De jeito nenhum.
DM: Não. Parece sim. Você só está sendo simpático.
CU: Não estou. Juro que não estou. Eu não sou simpático.
(Som de porta se abrindo)
Ah, olha. A Anne chegou com o café.
AK: Prontinho.
CU: Leite ou açúcar, sra...
DM: Dul. Os dois, obrigada. Eu... ops.
CU: Desculpa.
DM: Não, a culpa foi minha.
CU: Pronto. Agora, hmm, onde a gente estava? Ah, sim. Então, você abandonou o serviço social...
DM: Ah, certo. Bom, a minha amiga Any arrumou emprego lá assim que saiu da faculdade, e quando abriu uma vaga no departamento dela, ela me indicou. E estou lá desde então. Quer dizer, não é exatamente o emprego dos meus sonhos nem nada disso. A gente não está ajudando ninguém para falar a verdade. Bom, talvez ajude de vez em quando. Mas, pelo menos, sabe como é, eu não preciso mais voltar para casa e ficar...
CU: Chorando em cima do seu frango com molho de alho.
DM: Exatamente.
CU: Certo. Então, acredito que você herdou a Hilda da sua predecessora?
DM: É, foi isso mesmo. Da Belinda Pelegrini. Agora ela é minha supervisora. O arquivo da Hilda tem quase dez centímetros de espessura.
Cu: Então é seguro dizer que a Hilda já era considerada uma encrenqueira antes de você começar a trabalhar lá?

DM: Não, encrenqueira, não. Nem tudo no arquivo da sra. Lopez é ruim. Há cartas de representantes da administração dizendo o quanto gostam dela. Ela é muito - era muito - querida...
CU: Mas não por todo mundo, obviamente.
DM: Não, não por todo mundo. Mas as pessoas que não gostavam dela, sabe como é, eram aquelas pessoas de que ninguém gosta mesmo. Eram na maior parte pessoas como o Memo Uckermann...
CU: Prossiga.
DM: Hmm. Não. Desculpa. Pronto. Era tudo que eu tinha a dizer.
CU: Você estava falando alguma coisa a respeito do Memo Uckermann.
DM: Não, não estava.
CU: Estava sim.
DM: Não, não estava. Não estava mesmo.
CU: Dulce, isto aqui está sendo gravado, lembra? Se você quiser, posso voltar a fita para a gente escutar. E a Miriam tambpem está anotando tudo. Miriam, será que você poderia ler o último trecho que a Kate...
DM: Bom, sabe como é, eu só estava dizendo... que todo mundo no jornal gosta de verdade do sr. Uckernamann. Ele é muito, muito querido por todos.
CU: Dul. Você está falando do Memo. Ninguém gosta dele. Mas qual foi o problema específico que a Hilda teve com ele?
DM: Ela não quis me contar. Quando a sra. Lopez achava que alguém não merecia as sobremesas dela, não tinha jeito. Ela simplesmente... sabe como é. Parava de servir essa pessoa.
CU: E o fato de o meu irmão não ser servido foi o quê? A gota d`água?
DM: Bom, ela recebeu diversas advertências verbais, e a gente também a mandou para, sabe como é, fazer treinamento de atendimento ao público. Várias vezes. Mas acho que nunca adiantou nada. Mas, às vezes, tem gente que precisa de mais do que alguns cursos. Algumas pessoas precisam de mais tempo do que outras. Não é correto acreditar que todos os funcionários são exatamente iguais. Quer dizer, por acaso você quer que as pessoas fiquem achando que você é exatamente igual a todos os outros advogados do mundo, sr. Uckermann?
CU: Christopher. Pode me chamar de Christopher. E, hmm, para mim parece que algumas pessoas já acham isso.

DM: Mas também não estou dizendo que entendo completamente por que a sra. Lopez fazia o que fazia, porque, sabe como é, às vezes a gente só dá, e dá mais, e as pessoas pedem, pedem e pedem mais, e a gente começa a achar que não vai receber nada em troca, e fica esperando e esperando por alguma coisa, qualquer tipo de reconhecimento, mesmo que seja só uma migalha minúscula, tipo: "Tá, tudo bem, eu quero ficar com você para sempre e não, sabe como é, só até aparecer alguém melhor e, sim, é verdade que eu sou um ex-maconheiro e só consigo viver um dia de cada vez, mas você, eu sei que quero ter você no meu futuro." Só que nunca acontce. E daí, sem que você se dê conta, já está olhando buracos em Hoboken por 1.100 por mês e senhorios chamados Derick que nem se dão o trabalho de ligar para você... hmm. O que estou dizendo é que...
CU: Acho que já entendi.
DM: O que eu quero dizer é que, bom, você sabe. Torta.
CU: Exatamente. Torta.
DM: É. A sra. Lopez é um ser humano. E, sabe como é, obviamente, gostaria que as pessoas demonstrassem apreço por todo o trabalho duro dela. Mas quando as pessoas, sabe como é, só pegam a torta dela e nem fazem um elogio, só pegam e mandam goela abaixo...
CU: Compreendo como isso pode ser irritante. Quer dizer, quando alguém fornece constantemente... torta. E não recebe retorno positivo...
DM: Certo! E o que dizer sobre o futuro? Quer dizer, como é que você vai saber se as pessoas vão continuar querendo torta no futuro? Suponha que essa pessoa se transforme em um astro do rock ou algo assim. As pessoas vão ficar oferecendo torta para ela em todos os cantos. E se elas não prometem que vão comer só a sua torta, como fica a sua posição?
CU: Você fica insegura a respeito do seu valor, e isto é totalmente justificável.
DM: Exatamente! Está vendo do que eu estou falando? Não é à toa que ela estourou. A sra. Lopez, quer dizer.
CU: Certo. A sra. Lopez.

DM: Então, você entende o que eu estou dizendo? É errado demitir uma pessoa só porque ela teve um dia ruim. E ainda sem aviso nenhum. Quer dizer, é verdade que ela estava sob observação, mas acho que deveria ter recebido uma advertência por escrito primeiro. Só para que soubesse. E daí, se ela aprontasse de novo, aí poderíamos tê-la demitido. Mas demiti-la dessa maneira só porque não quis dar torta para alguém...
CU: Ah, sei. Compreendo o que você quer dizer. Então, ela não recebeu nenhuma advertência por escrito?
DM: Não. Só verbal. Não que eu ache que o Journal errou em demitir a sra. Lopez. Quer dizer, eu nunca faria esta afirmação. Eu adoro trabalhar no Journal. Nunca diria nada que pudesse prejudicar o Journal.
CU: Não precisa entrar em pânico, Dulce. Nada do que você disser aqui vai chegar aos ouvidos do seu empregador.
DM: É, mas, quer dizer, a T.P.M... quer dizer, a Belinda. Ela é noiva do seu irmão.
CU: Ela não está aqui.
DM: Mas... Esquece.
CU: O que você está dizendo é que, na sua opinião, a demissão da sra. Lopez foi injustificada?
DM: Não foi o que eu disse. Não foi nada disso que eu disse. Foi isso que eu disse?
CU: Você disse - dá licença, Mirim - é errado demitir uma pessoa só porque ela teve um dia ruim.
DM: Bom, e é mesmo. E, tudo bem, a sra. Lopez teve um monte de dias ruins. Mas só porque gente ruim...
CU: Como o meu irmão.
DM: Ai, meu Deus. Já é tão tarde assim? Mesmo? Porque eu preciso ir, de verdade.
CU: Ir?
DM: É. Preciso encontrar a minha corretora.
CU: A sua corretora?
DM: É, a minha corretora de imóveis. Sabe, estou procurando apartamento, e é meio que, sabe como é, urgente, preciso encontrar um lugar logo, porque neste momento eu estou, tipo, hospedada na casa da minha amiga Any - já falei da Any - e, bom, estou no sofá dela, e ela e o marido estão tentando ter um filho, então eu preciso sair de lá, e ia ver um lugar ontem à noite, mas a corretora não apareceu. Mas daí ela ligou e disse que se eu pudesse me encontra com ela às onze hoje ela ia me mostrar

o lugar e eu preciso mesm ir ou, se não puder ir agora, vou ter de ligar para ela e tentar remarcar para depois do expediente.
CU: Hmm. Certo, acho que... acho que terminamos aqui. Talvez seja bom você deixar os seus contatos com a Anne, para o caso de eu ter alguma pergunta mais para a frente....
DM: Ah, claro. Obrigada. Foi um prazer conhecê-lo. Espero que eu não tenha dito nada... quer dizer, eu não tive a intenção de dizer nada de mau a respeito do Journal. Ou do seu irmão. Tenho certeza de que ele é, sabe como é. Uma pessoa muito legal.
CU:(Indecifrável) Não se preocupe com isso. Eu a acompannho até a porta.

bm gnt eu to postando bastante eo cencontro de DyC pq estou indo viajar pq meu io morreu entao vou fkar uns dias sem vir aki

espero q vc entendam

comentem!!